Uma testemunha ocular do caso ET de Varginha
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Seg, 14 de Junho de 2010 17:07
Uma testemunha ocular do famoso "Incidente em Varginha" conta seu
relato incrível sobre o que presenciou naquele janeiro de 1996. Essa
testemunha participou da operação militar que encontrou o ET. Sua
riqueza de detalhes é incrível. Fatos que nunca imaginávamos ou que não
nos eram divulgados. Esse relato estava no fórum do site, mas achei
interessante publucá-lo em uma área de maior vizualização. Sua
identidade é mantida em sigilo. Reinaldo Ferraz
"Eu
servia na escola de Sargentos das Armas em Três Corações no ano de
1996. Estava em casa, quando recebi ordens para me dirigir rapidamente
para o quartel. Eu era do Pelotão de Operações Especiais e aquele tipo
de chamado era comum. Fui um dos primeiros a chegar no quartel.
Embarcamos em uma viatura, com efetivo de 04 soldados, 03 sargentos, 02
oficiais e rumamos para a cidade de Varginha. Ninguém nos dizia o que
estava acontecendo. Não sabíamos, até então, para onde íamos e qual era
nossa missão.
Não estranhei o procedimento, pois era normal
recebermos esse tipo de missão inopinada como exercício (no jargão
militar chamamos de "manda brasa"). Parecia só mais um exercício de
rotina, só a presença de um oficial superior (um Major), no comando da
operação saia da rotina. Chegamos na cidade com o toldo da viatura
abaixado, e ficamos parados por um tempo aguardando ordens. Recebemos
ordens para desembarcar perto de uma mata na periferia da cidade. O
oficial no comando nos reuniu e disse que nossa missão era "capturar um
animal na mata". Perguntei se era preciso fazermos um "pente fino" (uma
busca) na área, e o comandante nos informou que o "bicho" já estava
isolado e que não devíamos em hipótese alguma feri-lo. Fomos divididos
em dois grupos, um faria a captura e o outro faria a segurança. A ação
foi rápida. Entramos na mata e cercamos o animal.
Até então tudo
parecia uma missão simples. Um companheiro chegou a reclamar "P... m...,
me chamar em casa para pegar bicho!?". Ao nos aproximarmos percebi que o
animal era totalmente diferente de tudo que eu já tinha visto na minha
vida. Todos ficaram assustados com a estranheza do tal "bicho".
Chegamos
a pensar que era uma simulação, algo para testar nossa reação.
Capturamos a criatura facilmente pois a mesma não esboçou qualquer
reação. Neste momento fomos surpreendidos por uma segunda criatura que
apareceu, e veio em nossa direção de uma forma ameaçadora. Um dos
soldados, que fazia segurança se assustou, disparou o fuzil e acertou a
criatura. Recolhemos as duas criaturas e colocamos na viatura. Os
soldados receberam ordens para embarcar em uma outra viatura, que seguiu
para o Hospital da cidade (era uma finta, para desviar a atenção da
população). Eu e mais dois sargentos embarcamos juntos com as criaturas
com os dois oficiais que embarcaram na cabina da viatura, e rumamos para
Três Corações. Chegamos no quartel e militares da 2ª Seção (seção de
inteligência e informações) nos interrogaram separadamente. Em seguida
foi dado uma explicação para o que tinha acontecido, mas não era
convincente, depois aos sargentos foi dada outra completamente
diferente, e nos foi pedido sigilo. Esta ultima explicação, na época foi
convincente (prefiro não comentar sobre tal versão, pois a mesma é
oficial e confidencial), mas nada foi mencionado sobre naves e seres
espaciais. Ficamos no quartel por uns dias (uma espécie de
"quarentena"), depois fomos liberados, mas mesmo assim tínhamos que toda
noite, durante um certo tempo, responder ao pernoite (dormir no
quartel).
A história sobre Et, fiquei sabendo pela TV. Até uns
dois anos depois do ocorrido, mesmo tendo participado do fato, nunca
acreditei na versão da mídia e sim na versão apresentada. A semelhança
das criaturas com um macaco dava sentido a versão do Exército. Elas eram
muito parecidas com o macaco aranha, um macaco da região amazônica. O
tamanho, os membros alongados, a falta do polegar na mão, entre outros
detalhes. A estranha aparência humana também fazia sentido, pois a
criatura não tinha pelos. A pele da que estava viva era extremamente
clara e da outra um pouco mais escura. A cabeça era um pouco
desproporcional ao restante do corpo e o rosto lembrava uma criança
recém nascida, apesar do nariz ser bem pequeno e chato, semelhante ao do
macaco em questão. Fiquei na duvida sobre o sexo das criaturas, pois
não era possível ver a genitália dos seres, mas a massa corporal do que
estava morto era bem maior do que o outro, o que nos fez pensar que o
morto era macho e o vivo uma fêmea. Na versão oficial a criatura se
tratava de um animal, mas alguns detalhes me levaram a crer que o ser
possuía inteligência.
Exemplo disso foi quando meu companheiro
apontou a arma para a criatura e esta tomou uma postura defensiva,
colocando as mãos protegendo o rosto. Percebi também que o ser olhava de
maneira desconfiada para o sargento que falava num tom mais alto e que
lhe apontou a arma. Ela também olhava para o outro ser morto mostrando
um certo pesar, e em determinado momento começou a emitir um som que não
seria especulação dizer que era um choro. A prova mais incrível da sua
racionalidade foi quando retirei da minha mochila uma manta de velame
(um pedaço de pano de pára-quedas) e a cobri. Seu olhar de agradecimento
foi algo totalmente humano. Com o tempo outros fatos me fizeram
acreditar que eu estava no meio de uma conspiração, pois os quatro
soldados deram baixa antes do tempo, e nunca mais tive noticias dos
mesmos.
Um dos sargentos envolvidos também sumiu, e seu nome não
mais consta nos registros do Exército. Continuei mantendo contato com o
outro sargento, que foi transferido no ano seguinte. Nós dois tivemos um
mesmo problema de saúde, uma seria inflamação no olho direito (no caso
dele esquerdo) e ambos tivemos que ser internados na mesma época.
Exatamente um ano depois da primeira internação, eu tive outra
inflamação, desta vez no outro olho. Eu e os outros dois sargentos e o
oficial subalterno, num prazo curto, sofremos punições, todos em
circunstancias duvidosas possivelmente para nos descreditar caso
resolvêssemos falar sobre o acontecido.
E difícil dizer o que
realmente aconteceu naquele dia. Na verdade não sei dizer se aquela
criatura era realmente um ser de outro planeta. O único detalhe que me
intriga até hoje é o ferimento da criatura morta. O projetil acertou o
tórax da criatura, e mesmo o tiro ter sido disparado a uma distancia
muita pequena o projetil não atravessou o ser. Já vi seres humanos e
animais feridos por tiro de fuzil do mesmo calibre em questão e em todos
os casos, o projetil atravessa com facilidade, mesmo numa distancia bem
maior. O ser não sangrou, mas acho que isso se deve ao fato da munição
usada ter sido do tipo traçante. Um tipo de munição com uma pequena
carga de fósforo branco, utilizada para sinalizar a direção do tiro, mas
que cauteriza o ferimento nos casos de disparos a curta distancia. O
único liquido que escorreu em pequena quantidade na boca do ser, não se
parecia muito com sangue, pois o mesmo tinha uma coloração muito
esbranquiçada.
Ainda estou na ativa e por isso preciso ficar no
anonimato, mas futuramente pretendo escrever um livro e fazer revelações
surpreendentes, inclusive sobre a versão oficial. Nos últimos anos
venho guardando vários documentos que podem comprovar vários fatos que
narrei e de alguns fatos que preferi ocultar e revelar posteriormente. "
Top Secret - Majic
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Qui, 23 de Julho de 2009 17:07
Executive Correspondence. Executive Brieffing. Subject: MAJI. Project
Grudge/Aquarius (TS/Magic) (nessa parte do original contém o desenho de
um fino foguete dentro de um círculo biseccionado verticalmente por
linhas). Attention - This Document was prepared by maji. Maji is solely
responsible for its subject matter. Document control: ECN 0001 (nessa
parte do original contém um desenho do globo terrestre) CLASSIFIED BY:
MJ1/MAJI / DESCLASSIFY ON: EXEMPT. PROJETO AQUARIUS (Proword: GRUDGE)-
São 16 volumes de informação co-letada desde o início das investigações
dos EUA a respeito dos UFO's(Unidentified Flying Objects) e
IAC's(Identified Alien Craft), o projeto foi inicialmente criado em 1953
por or-dem do presidente Eisenhower, sob controle de CIA e MAJI. O
objetivo do projeto é cole-tar toda a tecnologia, ciência e medicina dos
contatos com os alienígenas(usarei ET's, daqui por diante).
OS PROJETOS, DENTRO DO PROJETO AQUARIUS
PROJECT
PLATO: Consiste em estabilizar relações diplomáticas com os ET's. O
projeto foi considerado bem sucedido quando ambas as partes aceitaram os
termos em 1954. Esses termos envolvem a troca de tecnologia com os EUA,
que em troca, deverão manter em segredo os ET's, e não interferir nas
abduções, os ET's devem fornecer uma lista das pessoas abduzidas no
mundo, o local base do projeto é no Novo México.
PROJETO SIGMA:
Estabelecer comunicações com os ET's, esse projeto conseguiu resultados
satisfatórios em 1959, o primeiro contato durou cerca de 3 horas, local
base, No-vo México.
PROJETO REDLIGHT: 1954, esse projeto
consistia em um teste de vôo com uma nave alienígena, capturada com
pequenos danos. As primeiras tentativas resultaram em des-truição nave e
morte do piloto. O Projeto foi reaberto em 1972. Esse projeto continua
em Nevada.
PROJETO SNOWBIRD: 1954, Construir e testar frente à
imprensa um disco voa-dor com tecnologia convencional, p/ explicar as
aparições dos UFO's ao público, a intenção é tirar as atenções do
projeto REDLIGHT.
MAJESTY - Majesty é tudo que se relaciona
com UFO's e ET's, é responsável pela emcobertação do projeto. AQUARIUS, e
a divulgação de falsas verdades p/ encobrir o mesmo.
MAJI -
Grupo de controle responsável por TODO ASPECTO DE INTERFACE COM AS
FORMAS DE VIDA ALIENÍGENAS, INCLUINDO SEGURANÇA E INTE-LIGÊNCIA, E
"DESINFORMAÇÄO" PARA PREVER QUE O PÚBLICO DESCONFIE DE QUALQUER PRESENÇA
ALIENÍGENA. MAJI É RESPONSABILIDADE ÚNICA DO PRESIDENTE, local base:
Washington, DC
MAJESTIC TWELVE - Um time seleto de experts em
diferentes áreas (Biologia, tecnologia, etc) que recebem as informações
p/criar uma melhor compreensão do fenôme-no, eles não recebem toda a
informação apenas o básico, é um control-group.
MAJIC - Classificação de segurança p/ MAJI e AQUARIUS, MAJIC É A MAIS ALTA CLASSIFICAÇÄO DE SEGURANÇA NA NAÇÄO.
MJ-1
- DIRETOR DO MAJI. GERALMENTE O DIRETOR DA CIA É MJ-1 E RESPONDE
SOMENTE AO PRESIDENTE (outros membros são MJ-2, MJ-3, e assim por
diante) Não é um CONTROL-GROUP e não deve ser confundido com o MAJESTIC
TWELVE.
BLUE TEAM - O primeiro projeto responsável pela reação/recuperação de UFOS pousados/caídos e/ou Et's.
SIGN
- O segundo projeto, responsável pela coletagem de inteligência e
determinar se a presença de aliens é uma ameaça p/ a segurança nacional.
SIGMA - Responsável pela comunicação com os ET's. Operação bem sucedida.
PLATO - Relações diplomáticas com os ET's.
POUNCE
- Projeto formado p/ recuperação de qualquer nave Pousada/caída e seus
ocupantes. Esse projeto oferece estórias de cobertura p/ mascarar a
verdade quando neces-sário, essa cobertura é utilizada geralmente quando
caem naves experimentais.
PLUTO - Deve avaliar qualquer informação sobre UFO/IAC pertencente à tecnolo-gia espacial.
REDLIGHT
- Missão p/ testar nave alienígena recuperada, na primeira tentativa a
nave foi destruída e o piloto morreu, esse projeto foi realizado próximo
à Área 51(Dreamland), foi reassumido em 1972. Avistamentos de UFOS,
acompanhados de heli-cópteros negros são resultantes do projeto
REDLIGHT.
SNOWBIRD - Criado p/ cobrir o projeto REDLIGHT, uma
disco voador deve ser construído com tecnologia convencional, e deverá
ser revelado à imprensa, o propósito é explicar os avistamentos de UFOS e
acidentes do projeto REDLIGHT.
LUNA - Nome código p/ base
alienígena subterrânea, a base é controlada pelos ET's e pelos EUA, Luna
existe no Novo México, destacamentos alienígenas também existem na Área
51.
FAR SIDE OF THE MOON - Uma base alienígena no face negra da
Lua, onde e-xistem grandes máquinas, avistadas pelos astronautas das
naves Apollo, acredita-se ser uma operação de mineração.
NRO -
National Recon Organization. Base no Forte Carson, Colorado.
Responsá-vel pela segurança para todos os Et's ou naves alienígenas
conectadas ao projeto, utilizam-se de helicópteros negros não
registrados.
DELTA - Time treinado do NRO, especialmente treinado para defesa e segurança do projeto LUNA.
GABRIEL
- Desenvolvimento de um Gerador de Pulso Sonoro de Baixa Freqüên-cia.
Foi determinado que as armas alienígenas e naves parecem ser vulneráveis
à esse tipo de arma. É derivado de tecnologia obtida da Alemanha após a
Segunda Guerra Mundial. Foi desenvolvido entre 1975 e 1978, foi
desenvolvida e testada em Ling Tempco Vought em Anahiem, Califórnia. Na
descrição consta que foi capaz de destruir qualquer construção humana
numa distância de até 2 milhas.
EXCALIBUR - Estabilizada em
desenvolver uma arma capaz de destruir bases ali-enígenas subterrâneas e
qualquer futura base que os Et's venham a construir. Trata-se de um
míssil capaz de penetrar 1Km de solo denso/duro. Apogeu de menos de
30000 pés, impacto não deve exceder margem de desvio de 50 metros do
alvo, deve carregar uma ogiva de 1 megaton. Projeto sendo executado pela
Divisão WX, em Los Alamos, Novo México.
ALIEN CRAFT - Estes são
naves que usam gravidade e campos magnéticos p/ vo-ar. A nave possui um
reator atômico a bordo, do tamanho de uma bola de futebol, tem
ca-pacidade de se "disfarçar" tornando-se invisível, mudando os raios de
luz, também é invi-sível ao radar. Muita da tecnologia do F-117
(tecnologia stealth) veio desse projeto. É capaz de viajar grandes
distâncias espaciais em tempo bastante reduzido. Pode viajar
transversalmente no espaço/tempo um espécie de "dobra" em um muito curto
espaço de tempo.
ALF - ALF é a abreviação para Forma de Vida
Alienígena (Alien Life Form), esse é o único termo que deve ser usado p/
descrever os Et's. Os ALF's säo "Malévolos" (Perigo-sos). Eles
necessitam de sangue e outros fluidos biológicos p/ sobreviver. Eles
parecem gostar de sorvete (Sem brincadeiras) mas não podem viver disso.
Eles abduzem humanos e animais em busca desses fluídos. Os ALF's abduzem
humanos e implantam uma "Sonda" muito pequena em seus cérebros, esses
implantes são muito difíceis de achar, mas podem ser achados. Todas as
tentativas documentadas de se retirar a "sonda" terminaram em mor-te ao
paciente. Eles costumam coletar esperma, óvulos e outras amostras
biológicas dos humanos. Uma lista dos abduzidos é fornecida pelos Et's à
MAJI. Os ET's participaram muito significativamente na história
religiosa em diferentes partes do mundo.
UFO/IAC - UFO's são
objetos voadores não identificados (OVNI). Geralmente é utilizado p/
identificar uma nave alienígena suspeita. IAC (Identifica Aline Craft)
significa Nave alienígena identificada (NAI).
BLUE BOOK - Esse é
uma coleção de documentos do projeto de "desinformação", é a única
informação sobre o projeto aquarius, cedida à imprensa.
Uma das
naves alienígenas, e talvez todas, encontram-se no hangar em Edwards
AFB. O hangar é uma Base Norte. Ele é guardado pelo pessoal do NRO e
DELTA. Os guardas possuem uma insígnia vermelha com um triângulo preto
sobre ela. Ninguém sem essa insígnia é permitido a andar pelo hangar. Os
guardas são instruídos a checar o hangar a cada hora e reportar o
estado, eles também são instruídos a nunca entrar no Hangar. O han-gar é
designado como HANGER 1051 at Edwards AFB.
Esta insígnia
aparece na nave alienígena. Chama-se INSÍGNIA TRILATERAL. Con-firma
tratar-se de ser uma espécie de bandeira dos alienígenas.
MALEVOLENT ALIEN LIFE FORM (ALF) DESCRIPTION
O típico MALEVOLENT (ALF) é descrito da seguinte forma:
1. Entre 3 a 5 pés de altura (91,44cm a 152,4cm)
2. Posição ereta, bípede. Com longas e finas pernas.
3. Corpo pequeno (magro)
4. Cabeça maior que o normal (p/ proporções humanas)
5. Ausência de lóbulos auditórios (orelhas)
6. Ausência de pelos no corpo
7. Grandes e lacrimejantes olhos, opacos, negros, com pupilas verticais em corte. (olhos de gato)
8. Olhos inclinados em aprox. 35 graus
9. Pequena e estreita boca, lábios finos.
10. Em atitude normal os braços ficam em posição de como se fosse rezar. Em ple-na extensão, os braços alcançam os joelhos.
11. Longas mãos (palmas pequenas)
12. Unhas, pinças ou garras (a definição de CLAW é muito abrangente) iguais a dedos. (recobertos de tecido)
13. Pele resistente, cinza, textura lembra os répteis.
14. Pés pequenos, com as mesmas "unhas" das mãos.
15. Muitos órgãos semelhantes aos dos humanos, mas desenvolvidos em um pro-cesso evolutivo diferente.
16.
A descoberta mais significante é a que eles possuem um sistema
digestivo que não funciona muito bem, e dois cérebros separados. O
sistema digestivo é atrofiado, con-firma-se com a ausência de alimentos
ou provisões na nave recuperada
17. Movimentos são deliberados, lentos e precisos.
18.
Subsistência deles depende de sangue humano e outros fluídos biológicos
hu-manos p/ sobreviver. Em circunstâncias extremas podem sobreviver de
fluídos de outros animais (gado por exemplo). Comida é convertida em
energia por processo semelhante ao das plantas, através de fotossíntese,
absorvem os alimentos pela pele, e assim também excretam os resíduos.
Os cérebros são separados pela caixa craniana, e não há conexão entre os
dois, existe um cérebro anterior e um posterior.
GUEST -
Et's prisioneiros, encontram-se em uma área conhecida como ICE CAVE
(caverna de gelo) em Los Alamos, Novo México. Havia 16 Et's
originalmente nessa locali-zação, 15 já morreram. Os Et's forneceram
extensiva informações sobre eles e sua história (assim bem como a
nossa). Eles gostam muito de sorvete, sendo morango o seu sabor
prefe-rido. 16 humanos foram trocados por esses ET's e nenhuma
informação sobre eles se tem notícia. Os Et's gostam de ouvir músicas
originárias do Tibet. Eles possuem um QI extre-mamente alto, algo em
torno de 200. Eles têm grande tendência em mentir.
RELIGIÖES - Os
Et's afirmam terem criado as nossas principais religiões, para nos dar
uma formação cultural civilizada e controlar a raça humana. Eles afirmam
que Jesus foi um híbrido (meio ET meio homem) criado p/ esses
princípios. Eles forneceram provas dis-so através de um equipamento
audiovisual (holográfico) com diversas passagens de nossa história,
inclusive a crucificação de Cristo. Eles afirmam que o sangue O- ( O
negativo) é fruto dessa hibridalização ao longo da história.
Texto Original de Bill Cooper - Sinopse em português pôr Douglas J. Paula
Uma testemunha ocular do caso ET de Varginha
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Seg, 14 de Junho de 2010 17:07
Uma testemunha ocular do famoso "Incidente em Varginha" conta seu
relato incrível sobre o que presenciou naquele janeiro de 1996. Essa
testemunha participou da operação militar que encontrou o ET. Sua
riqueza de detalhes é incrível. Fatos que nunca imaginávamos ou que não
nos eram divulgados. Esse relato estava no fórum do site, mas achei
interessante publucá-lo em uma área de maior vizualização. Sua
identidade é mantida em sigilo. Reinaldo Ferraz
"Eu
servia na escola de Sargentos das Armas em Três Corações no ano de
1996. Estava em casa, quando recebi ordens para me dirigir rapidamente
para o quartel. Eu era do Pelotão de Operações Especiais e aquele tipo
de chamado era comum. Fui um dos primeiros a chegar no quartel.
Embarcamos em uma viatura, com efetivo de 04 soldados, 03 sargentos, 02
oficiais e rumamos para a cidade de Varginha. Ninguém nos dizia o que
estava acontecendo. Não sabíamos, até então, para onde íamos e qual era
nossa missão.
Não estranhei o procedimento, pois era normal
recebermos esse tipo de missão inopinada como exercício (no jargão
militar chamamos de "manda brasa"). Parecia só mais um exercício de
rotina, só a presença de um oficial superior (um Major), no comando da
operação saia da rotina. Chegamos na cidade com o toldo da viatura
abaixado, e ficamos parados por um tempo aguardando ordens. Recebemos
ordens para desembarcar perto de uma mata na periferia da cidade. O
oficial no comando nos reuniu e disse que nossa missão era "capturar um
animal na mata". Perguntei se era preciso fazermos um "pente fino" (uma
busca) na área, e o comandante nos informou que o "bicho" já estava
isolado e que não devíamos em hipótese alguma feri-lo. Fomos divididos
em dois grupos, um faria a captura e o outro faria a segurança. A ação
foi rápida. Entramos na mata e cercamos o animal.
Até então tudo
parecia uma missão simples. Um companheiro chegou a reclamar "P... m...,
me chamar em casa para pegar bicho!?". Ao nos aproximarmos percebi que o
animal era totalmente diferente de tudo que eu já tinha visto na minha
vida. Todos ficaram assustados com a estranheza do tal "bicho".
Chegamos
a pensar que era uma simulação, algo para testar nossa reação.
Capturamos a criatura facilmente pois a mesma não esboçou qualquer
reação. Neste momento fomos surpreendidos por uma segunda criatura que
apareceu, e veio em nossa direção de uma forma ameaçadora. Um dos
soldados, que fazia segurança se assustou, disparou o fuzil e acertou a
criatura. Recolhemos as duas criaturas e colocamos na viatura. Os
soldados receberam ordens para embarcar em uma outra viatura, que seguiu
para o Hospital da cidade (era uma finta, para desviar a atenção da
população). Eu e mais dois sargentos embarcamos juntos com as criaturas
com os dois oficiais que embarcaram na cabina da viatura, e rumamos para
Três Corações. Chegamos no quartel e militares da 2ª Seção (seção de
inteligência e informações) nos interrogaram separadamente. Em seguida
foi dado uma explicação para o que tinha acontecido, mas não era
convincente, depois aos sargentos foi dada outra completamente
diferente, e nos foi pedido sigilo. Esta ultima explicação, na época foi
convincente (prefiro não comentar sobre tal versão, pois a mesma é
oficial e confidencial), mas nada foi mencionado sobre naves e seres
espaciais. Ficamos no quartel por uns dias (uma espécie de
"quarentena"), depois fomos liberados, mas mesmo assim tínhamos que toda
noite, durante um certo tempo, responder ao pernoite (dormir no
quartel).
A história sobre Et, fiquei sabendo pela TV. Até uns
dois anos depois do ocorrido, mesmo tendo participado do fato, nunca
acreditei na versão da mídia e sim na versão apresentada. A semelhança
das criaturas com um macaco dava sentido a versão do Exército. Elas eram
muito parecidas com o macaco aranha, um macaco da região amazônica. O
tamanho, os membros alongados, a falta do polegar na mão, entre outros
detalhes. A estranha aparência humana também fazia sentido, pois a
criatura não tinha pelos. A pele da que estava viva era extremamente
clara e da outra um pouco mais escura. A cabeça era um pouco
desproporcional ao restante do corpo e o rosto lembrava uma criança
recém nascida, apesar do nariz ser bem pequeno e chato, semelhante ao do
macaco em questão. Fiquei na duvida sobre o sexo das criaturas, pois
não era possível ver a genitália dos seres, mas a massa corporal do que
estava morto era bem maior do que o outro, o que nos fez pensar que o
morto era macho e o vivo uma fêmea. Na versão oficial a criatura se
tratava de um animal, mas alguns detalhes me levaram a crer que o ser
possuía inteligência.
Exemplo disso foi quando meu companheiro
apontou a arma para a criatura e esta tomou uma postura defensiva,
colocando as mãos protegendo o rosto. Percebi também que o ser olhava de
maneira desconfiada para o sargento que falava num tom mais alto e que
lhe apontou a arma. Ela também olhava para o outro ser morto mostrando
um certo pesar, e em determinado momento começou a emitir um som que não
seria especulação dizer que era um choro. A prova mais incrível da sua
racionalidade foi quando retirei da minha mochila uma manta de velame
(um pedaço de pano de pára-quedas) e a cobri. Seu olhar de agradecimento
foi algo totalmente humano. Com o tempo outros fatos me fizeram
acreditar que eu estava no meio de uma conspiração, pois os quatro
soldados deram baixa antes do tempo, e nunca mais tive noticias dos
mesmos.
Um dos sargentos envolvidos também sumiu, e seu nome não
mais consta nos registros do Exército. Continuei mantendo contato com o
outro sargento, que foi transferido no ano seguinte. Nós dois tivemos um
mesmo problema de saúde, uma seria inflamação no olho direito (no caso
dele esquerdo) e ambos tivemos que ser internados na mesma época.
Exatamente um ano depois da primeira internação, eu tive outra
inflamação, desta vez no outro olho. Eu e os outros dois sargentos e o
oficial subalterno, num prazo curto, sofremos punições, todos em
circunstancias duvidosas possivelmente para nos descreditar caso
resolvêssemos falar sobre o acontecido.
E difícil dizer o que
realmente aconteceu naquele dia. Na verdade não sei dizer se aquela
criatura era realmente um ser de outro planeta. O único detalhe que me
intriga até hoje é o ferimento da criatura morta. O projetil acertou o
tórax da criatura, e mesmo o tiro ter sido disparado a uma distancia
muita pequena o projetil não atravessou o ser. Já vi seres humanos e
animais feridos por tiro de fuzil do mesmo calibre em questão e em todos
os casos, o projetil atravessa com facilidade, mesmo numa distancia bem
maior. O ser não sangrou, mas acho que isso se deve ao fato da munição
usada ter sido do tipo traçante. Um tipo de munição com uma pequena
carga de fósforo branco, utilizada para sinalizar a direção do tiro, mas
que cauteriza o ferimento nos casos de disparos a curta distancia. O
único liquido que escorreu em pequena quantidade na boca do ser, não se
parecia muito com sangue, pois o mesmo tinha uma coloração muito
esbranquiçada.
Ainda estou na ativa e por isso preciso ficar no
anonimato, mas futuramente pretendo escrever um livro e fazer revelações
surpreendentes, inclusive sobre a versão oficial. Nos últimos anos
venho guardando vários documentos que podem comprovar vários fatos que
narrei e de alguns fatos que preferi ocultar e revelar posteriormente. "
Rastreamento de UFOS
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Sex, 26 de Junho de 2009 20:44
Rastreamento do planeta por satélites - Não e nenhum segredo que as
grandes potências, principalmente os EUA e a Russia, controlam todo o
espaço próximo da Terra. Este controle intensificou-se a partir de 1960,
com o lançamento dos primeiros satélites de sensoriamento remoto. Estes
satélites são dotados de sensores capazes de captar, mesmo a longas
distâncias, imagens mínimas na superfície da Terra, permitindo, por
exemplo, aos EUA vasculharem todo o nosso território e, provavelmente,
armazenar informações mais detalhadas sobre os nossos recursos naturais
que o nosso próprio governo. O Comando Espacial Americano está (ou
estava) localizado em um complexo subterrâneo, nas montanhas Cheyenne,
próximo a Colorado Springs. A partir deste lugar, os EUA controlam as
orbitas de todos os satélites que circulam em torno do globo, não só os
americanos bem como de todos os outros países do planeta, que em 1985
totalizavam 15.000 objetos, incluindo partes de foguetes e outros
detritos espaciais, sendo que cerca 5500 satélites giravam já naquela
época em volta da Terra em orbitas regulares.
As grandes
potências realizam um monitoramento constante de todo o planeta. Somente
os sensores estacionados no espaço fornecem diariamente ao comando
espacial americano mais de 30 mil informações. Assim que um sensor
registra algum fato extraordinário, como por exemplo o lançamento de um
míssil, uma erupção vulcânica ou um incêndio florestal, estes sensores
anunciam a ocorrência, a velocidade da luz, a um supercomputador central
do Comando Espacial Americano.
RASTREAMENTOS DE UFOS
Na
casuística Ufológica existe milhares de casos de avistamentos de Ufos,
segundo essas pesquisas estes objetos atravessam a nossa atmosfera
regularmente dia e noite. Somente no Brasil em 1996 foram mais de 5.000
casos de avistamentos de UFOs relatados e pesquisados.
Alguns de
tamanhos descomunais, como o caso da nave avistada na Lagoa dos Patos,
próximo de Pelotas, o dia 5 de outubro de 1996. Segundo o proprietário
de uma empresa de beneficiamento de arroz, Haroldo Westendorff, 39 anos,
este objeto era enorme, gigantesco mesmo. Tinha a forma de pirâmide,
com oito lados, sendo que cada um deles possuía exatamente três gomos
salientes, constituindo as janelas. A base da nave tinha cerca de 100 m
de diâmetro, podendo ser comparada ao tamanho de um estádio de futebol.
Media de 50 a 60 m de altura e possuía, na sua parte superior, uma
cúpula ovalada de contornos arredondados.
A primeira atitude de
Haroldo foi contatar pelo radio o controle de operações do aeroporto de
Pelotas. Neste instante seu avião se encontrava a uma altura de cerca de
1500 m do solo. O operador de nome Aírton Mendes Silva, confirmou o
contato visual.. Depois de Haroldo obter resposta positiva do operador, o
piloto chamou o controle de radar de Curitiba (Cindata), ao qual
descreveu o que estava observando e forneceu o sinal para a analise de
sua posição. O centro de controle da capital paranaense reafirmou ao
rádio que ele voava a 35 milhas do setor leste de Pelotas e que não
existiam aviões e qualquer outro objeto voador em um raio de 200 Km ao
seu redor.
A pesquisa ufológica é sem dúvida um tema complexo e
uma análise, mesmo que superficial dos fatos, mostra um quadro
completamente contraditório e inquietante. Aliás, como todo o fenômeno
parece ser. Diante do quadro acima, muitas dúvidas podem surgir. Será
que os UFOs são capazes de driblar os sistemas de rastreamento? Será que
eles se tornam invisíveis aos sistemas de radar e aos milhares de
satélites que controlam o nosso espaço?
Se uma bola de futebol que
penetra na atmosfera terrestre pode ser detectado pelos sofisticados
sistemas de controle do comando espacial americano, como um UFO de
dimensões gigantescas como o avistado em Pelotas não é detectado?
É
claro que uma tecnologia capaz de construir naves tão absurdamente
fantásticas que desafiam toda a nossa ciência não teria dificuldade em
enganar os nossos sistemas de rastreamento, ou pelo menos enganar os
nossos radares. Como aliás, a nossa própria tecnologia já é capaz, basta
lembrar do bombardeio americano "Stealth" B-2, popularmente conhecido
como avião invisível por sua capacidade de iludir os sofisticados
radares dos sistemas de defesa .
Mas, como dissemos
anteriormente, o fenômeno UFO é instigante e com situações completamente
contraditórias que desnorteiam os investigadores. Enquanto um UFO
gigante como o de Pelotas aparentemente não é detectado pelos radares,
não faltam na casuística Ufológica casos comprovados de sua detecção.
Talvez um dos mais famosos seja o caso dos UFOs de Brasília, ocorrido em
19 de maio de 1986, onde 21 OVNIs sobrevoaram a capital e foram
devidamente acompanhados através dos radares do CINDACTA. Apesar das
ridículas conclusões, posteriormente divulgadas pelo Ministério da
Aeronáutica, de que não passavam de anomalias magnéticas que se
transformaram em "plots" (pontos nas telas dos radares de controle).
Certamente eram anomalias magnéticas bastante inteligentes!
DEPOIMENTOS
Outro
caso bem interessante, que deixou os operadores de radar perplexos,
aconteceu no ano de 1977. Um dos próprios controladores, assim descreveu
os acontecimentos daquela noite:
"Eu trabalhava no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Trafego Aéreo (CINDACTA) em Brasília, como controlador de vôo.
Naquela
noite o meu turno de trabalho era das 22 horas atá às 6 horas da manhã
seguinte. Já era quase meia-noite. Um avião Boing 727 havia decolado de
São Paulo com destino ao Rio de Janeiro. Após alguns minutos ele foi
transferido a minha responsabilidade no controle de vôo. Podia
observa-lo pelos poderosos radares, já a uma distancia de uns 60 Km da
capital paulista e ainda subindo para o seu nível de cruzeiro. De
repente, próximo ao seu sinal identificado na tela do radar apareceram
dois pontos, como se fossem dois aviões, seguindo na mesma direção,
cerca de uns 20 Km atrás. Fiquei surpreso!
Se fossem aviões
comerciais, seria necessário minha própria autorização caso eles
tivessem decolado de São Paulo. Se fossem procedentes de outras cidades,
eu deveria ter sido avisado de que entrariam na área sob o meu controle
juntamente com sua identificação no radar. Utilizei os recursos
disponíveis nos equipamentos da mesa controle para medir suas
velocidades. Para minha admiração, eles desenvolviam velocidades
superiores a 1.500 Km por hora. Os jatos comerciais de grande porte,
similares ao daquele Boing, voavam numa faixa de velocidade entre 800 e
950 Km/h. Lembrei-me, então, de que os aviões caças da Forca Aérea
Brasileira costumavam fazer exercícios de guerra simulada, e de que eles
poderiam desenvolver velocidades até superiores aquela observada no
radar.
Entrei em contato telefônico com o Centro de Operações de
Defesa Aérea, que funcionava no mesmo prédio do controle de vôos
comerciais, para saber se havia alguma operação em curso naquela área.
Fui informado de que, naquele momento, nenhum dos caças estava voando.
Em vista dessas informações percebi que coisas realmente intrigantes
estavam acontecendo.
Consequentemente, as tensões advindas da
imensa responsabilidade da função de controlador de vôo aumentaram
grandemente. Olhando para a tela do radar, observei que os dois pontos
(aviões, ou o que quer que fossem aquelas coisas) se aproximavam cada
vez mais do Boing. Logo em seguida, os pontos na tela do radar, que
tecnicamente chamamos de alvos-radar, fundiram-se com o alvo
identificado como do Boing. Tal era a aproximação que eles fizeram do
Boing, que o radar ano mais distinguia uns dos outros. Através da
freqüência de comunicação por rádio utilizada para o controle de trafego
aéreo, perguntei ao piloto do Boing se ele podia visualizar aviões
próximos ao seu. A resposta foi negativa.
Uns 30 segundos depois,
o Boing já passava ao lado da cidade de São José dos Campos - SP,
quando o piloto me chamou por rádio, com a voz sensivelmente
transtornada. Disse que apareceram, de repente, dois objetos grandes e
luminosos, em nada parecidos com qualquer tipo de avião, um a sua frente
e outro a sua direita. Mantinham distancia de poucos metros em relação
ao Boing, e suas luzes brilhavam intensamente, mudando constantemente de
cores.
Aquelas coisas se enquadravam perfeitamente na definição
de OVNI - Objetos Voadores Não Identificados. Primeiramente, eram
Objetos - os radares captam apenas sinais de objetos concretos; eles não
acusam a presença de fantasmas e não são acometidos de ilusões de
ótica. Em segundo lugar, eram Voadores - inicialmente estavam se
deslocando a uma velocidade de 1.500 Km/h, e quando foram avistados pelo
piloto, já tinham ajustado sua velocidade com a do Boing, cerca de 850
Km/h, e voando a uma altitude de 7.000 metros. Finalmente eram Não
Identificados - nem o piloto, nem os registros do CINDACTA com seus
computadores sabiam do que ou de quem se tratavam.
Por uns vinte
minutos os OVNIs mantiveram as mesmas posições em relação ao Boing,
mesma velocidade, mesma altitude, continuaram brilhando intensamente e
alterando constantemente suas cores. Após este período, quando foi
iniciado o procedimento de descida para o Rio de Janeiro, isto e, o
Boing deixava seu nível de vôo a 7.000 metros de altitude, descendo
lentamente para o aeroporto de destino, os OVNIs se afastaram
rapidamente dele e desapareceram em seguida.
Naquela mesma noite,
por diversas vezes consecutivas, aquele aparecimento se repetiria.
Aviões comerciais, jatos de grande porte, eram interceptados no meio do
vôo pelos OVNIs, que os acompanhavam durante longo trajeto para depois
desaparecerem."
Se são detectados, será que existe um acordo
mundial de acobertamento, extremamente eficaz que não permite a nenhum
país ou qualquer indivíduo divulgar o rastreamento destas naves? Será
que os governos se calam para não ter que justificar os milhões de
dólares gastos em sistemas de defesa e reconhecer que nada podem quanto
aos nossos arredios visitantes?
Relato de um Soldado
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Sáb, 18 de Setembro de 2010 12:38
14/04/2010 - Feira de Santana (BA) – 12 de janeiro de 1995. Os
pesquisadores Alberto Romero, do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite
(G-PAZ), e Emanuel Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de
Lauro Freitas (SEULF), ambos localizados na Bahia, receberam uma
inusitada correspondência. Ela dava conta de que, na madrugada do dia 12
de janeiro de 1995, o fazendeiro conhecido como Beto Lima estava
caçando tatu quando encontrou um objeto dentro de uma lagoa em sua
fazenda. Vejamos o que dizia a carta:
“Através desta carta,
dirigida à emissora de televisão SBT, de São Paulo (SP), e ao jornal A
Tarde, de Salvador (BA), os senhores poderão avaliar, através de seu
corpo de jornalistas ou por outros meios, a verdade do que afirmo.
Infelizmente não posso assinar, nem me identificar como verdadeiramente
gostaria, por fortes razões pessoais e profissionais, já que sou militar
ainda na ativa, principal razão do meu anonimato na grave denúncia que
estou fazendo. Fiquei impressionado com a série de reportagens
apresentadas através do SBT, no programa do apresentador Carlos Massa
(vulgo ‘Ratinho’). Confesso que antes não levava muito a sério o
assunto, mas diante das declarações feitas por outros militares,
senti-me encorajado a fazer isso. Em janeiro de 1995, na madrugada do
dia 12, aconteceu uma coisa muito séria nos arredores da cidade de Feira
de Santana (BA). Houve um enorme apagão, que deixou às escuras toda a
região, e pelo que soube através de amigos, atingiu até a fronteira com o
Estado do Sergipe. Pouco depois, chegou uma mensagem ao comando desta
unidade (35º Batalhão de Infantaria) e aproximadamente às 05h30 (depois
de terem sido canceladas todas as folgas) saímos em três caminhões rumo
ao interior. Alguma coisa tinha acontecido numa fazenda das redondezas e
pelo que rodamos, imagino ser algo em torno de 20 ou 25 km da cidade.
Não sabíamos exatamente do que se tratava”.
“Quando lá chegamos,
pensamos que tivesse sido um rebate falso, já que tudo estava calmo. Não
havia fumaça que indicasse um grande incêndio do pasto ou a queda de um
avião, nem curiosos. Foi então que percebemos o nervosismo do
comandante, que sem dúvida sabia do que se tratava. Ele se encaminhou à
casa da fazenda, que estava fechada, e logo depois apareceu um
empregado. O chefe perguntou rispidamente alguma coisa e o homem
apressou-se em atendê-lo. Estávamos com roupa de campanha, totalmente
equipados e armados com munição de guerra. O comandante pediu para abrir
a casa e logo foi gritando para alguns soldados e oficiais o seguirem.
Vasculharam
rapidamente toda a residência e logo saíram carregando o que à primeira
vista pareceu-me ser um bicho preguiça, que se debatia debilmente nos
braços que o seguravam, estranhando a expressão de pavor ou nojo do
soldado. Atrás dele, outro carregava o que parecia uma criança de 6 ou 7
anos, bem franzina, possivelmente morta. Ambos os corpos foram
rapidamente colocados na carroceria de um dos caminhões, assim como
alguns pedaços de metal brilhante. Quando iam sendo colocados (os
corpos) em sacos de lona plástica, um dos soldados fez o sinal da cruz e
junto com um palavrão exclamou: ‘… são bichos do outro mundo!’ Então me
aproximei e um companheiro visivelmente nervoso sinalizou, apontando
seu FAL para as criaturas.
Arrepiei-me todo. Nunca tinha visto
nada igual. O ‘preguiça’ gemia e se contorcia, procurando ajuda, já que
estava bastante ferido, e assim de perto dava para ver que não era um
bicho preguiça coisa nenhuma, mas cadê a coragem para tocá-lo? O outro
era, a meu ver, mais assustador, porque seu rosto parecia mais ou menos
com o de uma criança recém nascida ou coisa assim, mas era diferente,
chegando a lembrar essas que morrem de fome e com olhos muito grandes.
Entretanto, era grande demais para ser um recém nascido, já que media,
pelos meus cálculos, perto de um metro.
Não pude seguir
observando porque o comandante chamou a todos, menos dois que ficaram
guardando os corpos, para irmos até uma lagoa próxima, onde vimos algo
parecido com um pequeno carro, parcialmente afundado junto à margem.
Então puxamos para fora, o que foi fácil demais porque era muito leve.
Quase não nos atrevíamos a falar e nossa comunicação era silenciosa,
através de gestos. Nesse instante chegaram dois veículos e vários
indivíduos à paisana, junto com dois ou três oficiais da Marinha, não me
lembro bem, e se reuniram separadamente com nosso comandante. Alguém
cochichou que era do Serimar (Serviço Secreto da Marinha) ou Cenimar
(Centro de Informações da Marinha) e acabaram tomando conta da operação.
Pelo menos foi o que me pareceu. O objeto foi carregado em outro
caminhão, onde também subiram dois dos que estavam à paisana e um dos
oficiais da Marinha”.
“Não saímos dali sem antes os chefes
encostarem o ‘pião’ na parede e muito provavelmente darem uma grande
‘prensa’ no coitado. Antes de despontar para a estrada, paramos por
alguns minutos até chegar um caminhão tipo baú, sem nenhuma
identificação, onde colocamos o objeto. Logo a seguir, um helicóptero
pousou rapidamente para carregar os corpos. Ao retornar ao quartel,
fomos encaminhados para uma reunião com o comandante, na qual fomos
instruídos e coagidos para guardar sigilo absoluto sobre os
acontecimentos, por se tratar de algo referente à Segurança Nacional,
caso contrário ficaríamos sujeitos às penalidades cabíveis.
Sinto
não poder dar maiores detalhes, mas por enquanto isso é impossível, já
que qualquer informação que revelar pode denunciar minha identidade aos
meus superiores. Só posso acrescentar que esta operação (não sei se
houve alguma anterior a esta) serviu como padrão para a deflagrada no
Caso Varginha, ocorrida em Minas Gerais, já que os procedimentos foram
idênticos e a grande falha aí foi ter envolvido outras pessoas e
instituições, que acabaram facilitando o trabalho dos jornalistas e
pesquisadores do assunto, o que aqui não aconteceu. Sinto-me melhor
depois de escrever isso.
Não por ter quebrado o meu juramento,
mas depois de saber de vários outros militares, lá em Minas Gerais, que
decidiram falar com os pesquisadores sobre o assunto, pensei bastante e
achei que seria muito mais correto e honesto fazer o que fiz e desejar
que os outros sigam meu exemplo. A única coisa que me preocupa, depois
do que soube, é a saúde dos companheiros que pegaram nas criaturas e
destroços (em Minas morreu um soldado). Infelizmente nunca mais soube
nada a esse respeito e se soubesse não poderia falar”.
Operação Prato - Parte 1
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Seg, 16 de Fevereiro de 2009 12:29
O que é a Operação Prato? Operação Prato foi o nome dado a uma operação
realizada pela Força Aérea Brasileira em 1977, através do seu Comando
Aéreo Regional em Belém, para verificar a ocorrência de estranhos
fenômenos envolvendo luzes hostis relatados pela população do município
de Colares, estado do Pará, Brasil. Colares, ilha pertencente ao
município de Vigia, no litoral do Pará. Em 1977, o Primeiro Comando
Aéreo Regional da Aeronáutica (I Comar) recebe um ofício da prefeitura
da época avisando que os UFOs estavam incomodando os pescadores e alguns
já não conseguiam mais exercer suas atividades. Os objetos sobrevoavam
as embarcações, mergulhavam ao lado delas em rios e mares. A população
local passava as noites em claro, as pessoas acendiam fogueiras e
soltavam fogos para tentar afugentar os invasores, que eram conhecidos
como "chupa-chupa", "aparelho" ou simplesmente "o chupa".
Foi o
pavor que fez com que o prefeito se dirigisse ao comando do Comar
pedindo providências. O assunto era encarado pelas Forças Armadas como
um fenômeno duvidoso, improvável e havia muita gozação a respeito, mas
foi decidido que os fatos seriam pesquisados. Ali se iniciava a Operação
Prato, uma equipe destinada a investigar secretamente o fenômeno UFO na
Amazônia, o único projeto do gênero que se tem notícias em nosso país,
comandada por Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que 20
anos depois tornaria-se o primeiro oficial das Forças Armadas a quebrar o
silêncio e vir à publico, revelando a veracidade e os detalhes da
missão.
A Operação Prato consistiu-se na maior investigação
ufológica já realizada por órgãos governamentais no Brasil. Durante
quase quatro meses a Força Aérea Brasileira (FAB) através do I Comar
(Comando Aéreo Regional) comandado pelo major Protásio de Oliveira e com
sede em Belém/PA, disponibilizou agentes militares para investigarem
estranhas manifestações de objetos voadores não identificados e luzes
desconhecidas que vagavam, geralmente à noite e assombravam as
populações na região da Baixada Maranhense, abrangendo os estados do
Maranhão, Pará, Amapá e Amazônia. Os focos parecem ter se concentrado na
região de Belém, aos arredores da Ilha de Marajó e nos vales dos rios
Amazonas e Tapajós, região Norte do Brasil. Casos semelhantes foram
também registrados em alguns Estados da região Nordeste.
A Missão
Sob
o comando do Capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima,
que deu o nome a missão e formada por três militares, a equipe
investigou a área que fica no litoral próximo ao município de Vigia ,
munidos de câmeras fotográficas e filmadoras de 8 e de 16mm. Seu
principal objetivo era observar e registrar, de todas as formas
possíveis, as estranhas e inexplicáveis manifestações relatadas pelos
habitantes. O posto médico da cidade havia realizado atendimentos a
diversas pessoas vítimas de queimaduras cujos responsáveis, segundo a
população, eram estranhas luzes vindas do céu. O fenômeno era conhecido
como chupa-chupa e a história estava criando certa histeria entre os
moradores, que buscando uma explicação religiosa atribuía os ataques ao
"diabo, que estaria na Terra para atacar os cristãos". Enquanto esteve
na cidade, a equipe de Hollanda Lima conseguiu restabelecer a ordem e
evitar o pânico, que levava muitos cidadãos a se organizaram para fazer
vigílias e usar fogos de artifício na tentativa de afugentar as
misteriosas luzes. A operação durou pouco mais de quatro meses e nos
dois primeiros, a equipe do Capitão Hollanda Lima não registrou
ocorrências, porém o cenário iria se modificar radicalmente segundo o
militar.
Experiências Extraordinárias !!
Realizada entre
setembro e dezembro de 1977, a investigação tinha o intuito de
desmistificar as estórias, descobrir que tudo não passava de erros de
interpretação, alucinação e enganos coletivos. Superando todas as
expectativas, no entanto, a Operação Prato resultou na comprovação da
origem extraterrestre do fenômeno que vinha se manifestando em toda área
ribeirinha e litorânea do Pará, começando pelos relatos e marcas
físicas nos moradores, que eram perseguidos e atacados por luzes
estranhas.
Inúmeras experiências extraordinárias foram vividas
pelo coronel e outros oficiais, em noites e dias de vigília na selva.
Hollanda e seus comandados tinham a incumbência de documentar os
acontecimentos ufológicos na Amazônia, mas acabaram tendo contatos
pessoais com naves extraterrestres. O oficial teve certeza de que os
episódios eram reais, especialmente quando UFOs começaram aparecer de
todos os lados, enormes e pequenos, distantes ou muito próximos.
Algumas
eram assustadoras, pois os objetos tinham tamanhos exagerados. Ficou
claro que eles sabiam da presença e do tipo de missão da equipe,
parecendo haver uma certa interação e até respeito por parte dos
alienígenas, pois não houve aparentemente nenhuma agressão contra os
oficiais. Em apenas três ou quatro meses e mesmo com tantas coisas
extraordinárias acontecendo, a Aeronáutica e o Comar desativaram as
investigações.
Quase tudo foi devidamente documentado,
fotografado, filmado e entregue aos seus superiores, mas deve ter sido
arquivado e ninguém consegue obter informações da Aeronáutica, até hoje,
a respeito.
Ao invés de desmistificações, acabaram conseguindo
provas irrefutáveis da ação de seres não terrestres em nosso meio. Isso
desmoralizaria a Força Aérea e o governo brasileiro. Este é, com
certeza, um dos motivos para o silêncio. Posteriormente, em sua casa,
aconteceram alguns fenômenos paranormais ao coronel Hollanda e, numa
noite, adentrou em seu quarto um forte clarão, seguido de um estalido,
iluminando tudo. Surgiu um ser por trás da cabeceira da cama,
abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma
roupa parecida à usada por mergulhadores, além de uma máscara ou touca.
Em seguida, ouviu-se outro estalo e o clarão desapareceu, junto com os
humanóides. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou
dormindo.
Oficial na reserva, Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de
Hollanda Lima acumulou méritos por ter se destacado em cada uma das
funções para as quais foi designado e, mesmo pouco conhecido da maioria
das pessoas, contribuiu imensamente para a Ufologia ao quebrar o
silêncio, já que suas entrevistas garantiram um tratamento mais sério
para o assunto.
Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas
depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e
manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele. Em 1997,
depois de ser entrevistado pelo programa Fantástico, da Rede Globo e
também pela Equipe UFO [Entrevista publicada nas edições 54 e 55],
conversando com o pesquisador e hipnólogo Mário Nogueira Rangel, revelou
interesse em ser submetido à regressão hipnótica,mas antes de ser
marcada uma data para isso, o coronel faleceu, deixando-nos sem detalhes
sobre sua possível abdução.
Entrevista Explosiva !! -
Em 1997, vinte anos depois, Hollanda Lima concedeu uma entrevista aos
pesquisadores Ademar José Gevaerd e Marco Antônio Petit relatando os
acontecimentos e as atividades de sua equipe nos dois últimos meses da
operação. Segundo ele, sua equipe presenciou as mais surpreendentes e
estranhas manifestações de natureza desconhecida. Além de ter
presenciado, os militares registraram os erráticos movimentos de
pequenos objetos luminosos que julgou serem “sondas ufológicas”.
Constataram também a presença de gigantescas naves que executavam
manobras que destruiriam qualquer aeronave conhecida. Seriam maiores que
“um prédio de trinta andares” em seu comprimento e emitiam luzes de
várias cores. Tais “espaçonaves” recolhiam regularmente as “sondas
pesquisadoras”. Em sua entrevista Hollanda Lima declarou que dois
agentes do Serviço Nacional de Informação , também tiveram a
oportunidade de presenciar estas manifestações envolvendo os objetos
gigantes. O capitão pôde fotografar e filmar diversos tipos de luzes,
das mais diversas dimensões. As cores também variavam e supunha ele que
indicavam a função ou o tipo de manobra do “aparelho”. A equipe também
recolheu relatos incríveis contados pela população ribeirinha. Alguns
envolvendo seres luminosos saídos do interior de estranhos objetos.
Esses seres arrebatavam pessoas com sua luminosidade. Outros sugavam o
sangue das pessoas que capturavam. Um fato registrado é que na maioria
dos episódios havia a presença de uma ou mais testemunhas.
Características do fenômeno “chupa-chupa”
A
Operação Prato nasceu a partir dos preocupantes ataques desferidos pelo
chamado Chupa-chupa à grande fatia da população ribeirinha do Norte,
atingindo, mormente, os estados do Maranhão, Pará, Amapá e Amazônia.
Segundo informações da época, o epicentro das ocorrências teria sido a
região do município de Vigia e Ilha de Colares, situada próxima à Baía
de Marajó, local onde o rio Tapajós deságua no oceano Atlântico. Consta
que, aterrorizada, a população se trancafiava dentro de casa, unindo-se
contra o desconhecido que espreitava seus lares. As pessoas ficavam
fazendo barulho, batendo latas e panelas ou soltando fogos de artifício
na esperança de assim, afugentar as “assombrações voadoras”. O
Chupa-chupa fez diversas vítimas na população local, causando
queimaduras cutâneas que cicatrizavam rapidamente e deixava em polvorosa
a médica da unidade de Saúde de Colares, Wellaide Cecim de Carvalho,
que não tinha uma explicação científica para aqueles diagnósticos. A
doutora afirmou em entrevistas concedidas à imprensa que jamais viu algo
igual àquilo e frisou também sobre o forte terror psicológico vivido
pela população daquela região.
Segundo as últimas informações das
testemunhas, o Chupa-chupa seria uma máquina voadora com as dimensões
de um automóvel em formato cilíndrico, lembrando uma lata de óleo de
cozinha. O aparato possuiria uma espécie de janela, através da qual
algumas testemunhas relataram ter avistado dois vultos de seres
semelhantes a humanos.
A parte inferior do objeto cilíndrico,
que era arredondada, emanava uma forte luz alaranjada e, segundo alguns
relatos, a partir desta, surgia um outro feixe luminoso, este era fino,
de cor azulada que seguia certeiro à direção das pessoas atingindo-as,
geralmente, na região do tórax. Após os ataques, uma pequena marca com
furinhos parecendo terem sido feitos por uma agulha, ficava impressa na
pele. Em seguida, a vítima sentia fraqueza física e desenvolvia sintomas
semelhantes aos da anemia. Não se sabe ao certo se realmente esta
máquina era exatamente conforme esta descrição, tampouco se colhia
amostras de sangue, como pensam alguns, ou mesmo amostras de tecidos,
quiçá ainda, o chamado “fluído vital humano” - como acreditam outros.
Com
ataques desferidos geralmente à noite, o verdadeiro formato físico do
objeto era sempre ofuscado pela intensa luminosidade que saia de sua
base, a qual aparece em diversas fotografias feita pela Operação Prato e
outros pesquisadores, incluindo, membros da imprensa do Pará, como os
jornalistas Biamir Siqueira e José Ribamar dos Prazeres que tiveram uma
tenebrosa experiência com uma luz que chegou bem próxima ao veículo
deles.
A onda ou fenômeno “chupa-chupa” constituiu-se de uma
seqüência de períodos médios – de até seis meses de duração – e curtos –
de algumas semanas – de atividade ufológica nas regiões ribeirinhas da
Amazônia, concentrando-se nos arredores de Belém, na Ilha de Marajó e no
delta formado pelo Rio Amazonas ao atingir o Oceano Atlântico.
Os
avistamentos eram, na totalidade, noturnos. Contatos imediatos de 2º e
3º graus, embora mais raros, também aconteciam à noite. Os poucos
relatos descrevem criaturas semelhantes a humanos de estatura média.
— Os UFOs mais comuns tinham formato esférico, seguidos dos de aparência cilíndrica e uns raros em forma de peixe.
—
O deslocamento da maioria dos objetos voadores não identificados
observados era do céu para a terra ou do oceano para o continente.
— Durante as suas evoluções noturnas, os UFOs sobrevoavam preferencialmente as pequenas comunidades litorâneas e rurais.
—
O maior problema para os observadores foi tornarem-se vítimas, pois
muitas vezes eram atingidos por potentes projeções luminosas de ação
paralisante.
— As vítimas do chupa-chupa eram em geral adultas,
de ambos os sexos e os acidentes não ocorriam de forma casual.
Integrantes da Operação Prato detectaram que perto de 2/3 dos atingidos
eram mulheres adultas.
— As lesões nos atingidos configuravam-se
em queimaduras de primeiro grau, não superiores a 15 centímetros de
extensão, localizadas na maioria das vezes sobre a região torácica.
— As vítimas do chupa-chupa, após o incidente, se queixavam de vertigem, dores no corpo,
tremores,
falta de ânimo, sonolência, fraqueza, rouquidão, queda de pêlos,
descamação da pele lesada e freqüentes dores de cabeça. Estes sintomas
foram constatados por médicos.
As Lesões das Vítimas
Abaixo, o
relato das lesões nas vítimas, segundo a médica sanitarista e diretora
do Departamento de Programas Espaciais da Secretaria Municipal de Saúde
de Belém (PA), Wellaide Cecim Carvalho, que atendeu as vítimas.
— Não formavam bolhas típicas de queimaduras, nem se assemelhavam a efeitos de queimaduras produzidas pelo fogo ou água quente.
— Pareciam queimaduras radioativas, como as produzidas pelo elemento químico cobalto.
— Não existia dor no local atingido, apenas um ardor discreto que passava em poucas horas.
—
Depois de dois dias do ferimento a pele da vítima descamava. Nesse
estágio, era possível notar dois pontos bem próximos, como picadas de
agulha.
— Queimaduras superficiais de 2 a 10 cm.
— Discreto ardor na região atingida, sem referência a qualquer processo infeccioso.
— Presença de pontos como picadas de agulhas, que desaparecem após 72 horas.
— Queda dos pêlos nas regiões atingidas pelo raio com escamação da epiderme, dias depois do incidente causador.
— Tonturas, vertigens, cefaléia e astenia (fraqueza dos membros inferiores).
— Exames de sangue feitos em algumas vítimas do chupa indicaram baixo teor de hemoglobina e redução no número de hemácias.
Desenhos
Segundo
Hollanda, a equipe colocava o nome da pessoa que teve a experiência, o
local onde ocorreu, horário, etc. Faziam uma descrição de cada fato
ocorrido. Assim, se acontecessem três casos numa noite, ouviam três
testemunhas. Algumas das descrições eram comuns, outras mais estranhas.
Às vezes recebiam relatos de coisas que não podiam comprovar a
autenticidade, como desmaterialização de paredes inteiras ou de
telhados.
Tinham máquinas fotográficas Nikon profissionais, com
teleobjetivas de 300 a 1000 mm, dessas grandes. Era um terror trabalhar
com elas, porque tinham um foco rapidíssimo. Qualquer bobeada, qualquer
movimento em falso, e perdiam os UFOs. Mas eram equipamentos de
primeira. Também tinham filmadoras e gravadores, na possibilidade de um
ruído ser ouvido ou de alguma coisa que pudesse ser registrada.
Chegaram
a verificar pelo menos nove formas de UFOs. Conseguiram determiná-las e
classificá-las. Algumas eram sondas, outras naves grandes das quais
saíam objetos menores. Filmaram tudo isso, inclusive as naves pequenas
voltando ao interior de suas naves-mãe, as maiores. Tudo foi muito bem
documentado.
Os relatórios com desenhos, fotos, croquis etc eram
preparados, classificados, passados ao comandante e arquivados no
próprio 1º COMAR, numa sala reservada. Depois disso, alguns iam para
Brasília, segundo o que o coronel foi informado na época.
Arquivo X
Originalmente,
o Capitão Hollanda Lima dizia que apesar de crer na possibilidade de
vida extraterrestre não acreditava ser esse o caso dos registros visuais
em Colares, contudo mudou radicalmente a sua opinião durante o tempo em
que esteve na região, pois teria visto, filmado e fotografado OVNIS
sobrevoando a cidade, próximo aos locais onde o pessoal de sua equipe
estava instalado. O comando da Aeronáutica oficializou o término da
operação após quatro meses e ordenou o regresso da equipe. Porém o
capitão disse que tentaria investigar ainda por conta própria. As luzes
continuaram a ser vistas em Colares por algum tempo mas não com a mesma
intensidade e casos de vítimas das queimaduras não foram mais
registrados. Yrangê Bolívar Hollanda Lima foi encontrado morto em sua
casa na Região dos Lagos no Rio de Janeiro três meses após sua
entrevista ser publicada. Ufólogos que ficaram amigos do militar afirmam
não acreditar que ele tenha realmente se suicidado, lançando suspeitas
sobre uma conspiração de assassinato. Todo o material registrado pela
sua equipe durante a Operação Prato ficou em posse da FAB, que ainda não
liberou estes arquivos ao público, apesar de uma campanha iniciada
pelos ufólogos brasileiros junto ao presidente Luis Inácio da Silva.
Morte “muito” Misteriosa
O
coronel Hollanda foi encontrado morto em sua casa na Região dos Lagos
no Rio de Janeiro três meses após sua entrevista ser publicada. Ufólogos
que ficaram amigos do militar afirmam não acreditam que ele tenha
realmente se suicidado, lançando suspeitas sobre uma conspiração de
assassinato. O caso foi registrado na delegacia de São Pedro da Aldeia,
vizinha a Cabo Frio. O laudo do Instituto Médico Legal confirmou a morte
por asfixia, devido ao enforcamento.
A cena do “suposto
suicídio” do coronel Uyrangê Hollanda mostrava o “absurdo” do corpo
preso pelo pescoço com o simples cordão do seu roupão de banho na
cabeceira da cama, sentado no chão, ao lado da cama, segundo a versão
oficial – bastante contestada, por sinal. Muitos pesquisadores e
simpatizantes do assunto duvidam da realidade da dita cena, pois,
sabe-se que o coronel como um militar de brigada e comandante de um
departamento de inteligência da Força Aérea Brasileira (FAB), deveria
saber muito bem como proceder para promover um suicídio de forma eficaz e
não tão grosseiramente como fazem parecer as versões "oficializantes"
de sua morte - até porque, todo militar, desde um soldado raso até a
mais alta patente, sabidamente, detém conhecimentos das mais eficazes
técnicas, tanto para matar alguém, como também para se matar.
Sabe-se ainda de uma tentativa anterior de suicídio do coronel, quando havia se jogado do quarto andar de um edifício.
Todo
o material registrado pela sua equipe durante a Operação Prato ficou em
posse da FAB, que ainda não liberou estes arquivos ao público, apesar
de uma campanha iniciada pelos ufólogos brasileiros junto a o presidente
Luis Inácio da Silva.
Os Personagens
Operação Prato
mobilizou diretamente mais de 30 pessoas, todas lotadas no I Comar. Eram
agentes ou colaboradores do A2, o departamento de Inteligência do I
Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, destacamento responsável pela
execução da operação.
Ao que sabemos, esteve participando da Operação
Prato, pelo menos um civil, contratado e envolvido diretamente com as
investigações em campo. Trata-se do piloto Ubiratan Pinón Frias, que,
por sua estreita amizade com os militares e, sobretudo, por ser
experiente e deter conhecimento aéreo de toda aquela região, fora
contratado para participar da operação militar.
Homem de confiança de
Hollanda e Flávio, o piloto Pinon concedeu uma longa entrevista a
Vitório Peret, para o Portal UFOVIA, onde contou algumas das passagens
“que podem ser contadas”, segundo ele, acerca de seu relacionamento com
os membros da operação e dos avistamentos de UFO’s e até alienígenas
naquela época e posteriormente. Segundo Pinon, ao ser desfeita a
operação, por ordem do brigadeiro Protásio de Oliveira, diversos dos
membros de campo, continuaram pesquisando o assunto “por conta própria”.
Ele mesmo, por algumas ocasiões após o término da Operação Prato
dirigiu diversos militares de alta patente, que vinham de Brasília para
Belém, para se observar àquelas inusitadas ocorrências que eram
noticiadas ao comando do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) do
regime militarista do general Ernesto Geisel, presidente do Brasil.
Segundo
algumas fontes, o próprio brigadeiro Protásio, comandante do I Comar,
que ordenou a criação e o encerramento da Operação Prato, também
participou de alguns avistamentos nas vigílias militares. Segundo fomos
informados, Protásio seria – a exemplo de Hollanda – um fascinado por
aquelas ocorrências, inclusive, saindo por vezes, aos locais ermos em
vigílias individuais noturnas, na esperança de manter algum contato com
os prováveis aliens.
Também o seu subordinado direto, coronel
Camilo de Barros – hoje brigadeiro da reserva – que comandou a operação
junto a Hollanda, teria interagido diretamente com as atividades de
investigações ufológicas na selva, chegando a pilotar o helicóptero
usado pelo I Comar nas operações ou seguindo de veículo terrestre aos
locais designados para montarem vigílias em regiões pré-estudadas.
Além
dos militares e do piloto civil, outras figuras foram também marcantes e
por vezes, coadjuvantes com a situação vivenciada na região de Colares.
Uma dessas pessoas é sem dúvida, a médica Wellaide Cecim de Carvalho,
recém formada em medicina que naquela época assumia a direção da Unidade
de Saúde de Colares. Wellaide reclama o tratamento dado pelas
autoridades militares à população local. Além disso, ela declarou em
entrevistas concedidas aos jornalistas Carlos Mendes e a revista UFO,
que a FAB teria obrigado-a a mentir sobre as ocorrências. Os militares
pressionaram a médica a divulgar inverdades, segundo ela, seja afirmando
para seus pacientes que tudo se tratava de “delírio coletivo”, seja não
informando aos meios de comunicação sobre a envergadura das ocorrências
envolvendo vítimas que mal podiam ser diagnosticas pelas vias
conhecidas da ciência disponível naquela época.
A médica assistiu
o esvaziamento da Ilha de Colares, quando, no auge das ocorrências, a
maioria das pessoas abandonou a cidade, chegando faltar alimentos para
aqueles que permaneceram. Com uma intensa experiência junto à patologia
dos casos, a doutora afirmou em entrevista a Gevaerd acreditar que o
Chupa-chupa ao tocar seres humanos com seu feixe de luz, estaria
"roubando" para si, o fluído vital daquelas pessoas.
Outro
personagem de fundamental importância, sobretudo para o esclarecimento
da realidade vivida pelas populações vitimadas, mostrou ser o jornalista
Carlos Augusto Serra Mendes do jornal O Estado do Pará, hoje extinto.
Consta que Carlos Mendes cobriu grande parte dos acontecimentos e trouxe
à tona diversos aspectos novos acerca dos casos amazônicos. Em
entrevista concedida à Revista UFO, edições 114 e 115 (CBPDV/Editora
Mythos-setembro/outubro/2005) ele contou um pouco de seu trabalho
jornalístico naquela época. Em sua fala, Mendes mostra outros terrenos,
até então, não tornados públicos e relativos à Operação Prato. Entre
eles, declara a patente repressão do I Comar à imprensa local, sobretudo
aos repórteres mais ousados e interessados em cobrir os fatos, como era
o seu caso.
Segundo Mendes, o coronel Uyrangê seria uma pessoa
de uma aura bem diferente dessa “carismática” apresentada no meio
ufológico e, em verdade, seria ele um dos elementos que mais policiou as
informações de seu Estado, impedindo com que a mídia local propagasse
os fatos para outras plagas nacionais.
Em sua entrevista a Ademar
Gevaerd, o jornalista Mendes comenta que “Fazer cobertura dos casos de
Chupa-chupa era arriscado porque os militares estavam sempre observando
para nos reprimir”. Para ele, o coronel Hollanda seria uma homem
mau-humorado, severo, repressivo e pronto a apreender todo e qualquer
material que registrasse UFOs ou que pudesse comprometer as estratégias
de sua operação. Carlos Mendes, apesar de nunca ter presenciado
pessoalmente nenhum avistamento ufológico, mesmo que “corresse atrás”
para ver, acredita piamente nos casos, sendo um dos elementos que tratou
a casuística paraense com apurada isenção a partir do ponto de vista
jornalístico.
Uma das figuras mais queridas por todos e sempre
lembrada com saudosismo pelos amigos, pesquisadores e simpatizantes do
assunto é, sem dúvida, a do sargento João Flávio da Costa, que muitos
acreditam, se tratar do “espírito” da Operação Prato em pessoa.
Flávio era dono de habilidades polivalentes, entre elas a do desenho e da fotografia.
Flávio
filmou e fotografou inúmeros UFOs e OSNIs (Objetos Subaquáticos Não
Identificados), inclusive, numa das ocasiões, ao lado de Vitório Peret
(integrante da Operação Trilha) que era seu amigo dileto. Peret nos
contou que estavam na Praia de Machadinho, quando surgiu um objeto
voador descendo sobre as águas mar, ao que, preparado com a filmadora
super 8, Flávio pôde registrar a incrível manobra do estranho objeto.
Segundo
Peret, aquele avistamento foi uma das passagens mais incríveis que pôde
presenciar durante as vigílias que participou ao lado dos integrantes
da Operação Prato no fim dos anos 70. Provavelmente, este filme
registrando um autêntico OSNI no rio Tapajós, feito em plena luz do dia,
está sob sete chaves nos arquivos do COMDABRA em Brasília – ou pelo
menos, deveria estar.
Exímio desenhista, Flávio legou também às
pesquisas e investigações sobre os UFOs na Amazônia inúmeros desenhos,
onde aparecem em alguns, seres alienígenas ou inusitadas máquinas
voadoras fora do convencional. Fez de próprio punho, diversos mapas das
regiões onde eram ou seriam realizadas as vigílias do grupo.
Através
dos trabalhos de pesquisa da Operação Trilha, descobrimos recentemente
que o sargento João Flávio cursou a temida Escola das Américas (School
of Arts) durante aquele período militarista que atravessava o Brasil
naqueles longínquos anos 70. Conforme mostra documento exposto no site
da School of Arts - Watching (SOAW), entidade que combate os métodos
desumanos da SOA, além de promover o seu fechamento [veja parte 2 dessa
matéria], o sargento João Flávio e diversos outros militares brasileiros
dos anos 60 cursaram a escola militarista norte-americana - famigerada
por empregar métodos de tortura e humilhação – e supostamente ligada a
CIA e NSA, como defendem alguns. Prática esta - poder-se-ia dizer -,
natural àquela época, visto que o governo militarista brasileiro estava
intimamente ligado ao governo norte-americano que, como defende diversos
historiadores, teria sido o elemento insuflador da revolução militar de
1964, que levou o país a viver por quase 21 anos em rígido sistema
militarista, que matou, perseguiu e censurou milhares de brasileiros.
Mesmo
com praticamente todos os pesquisadores da Operação Prato obtendo
acesso a estes novos levantamentos, nenhum deles, até o momento (exceto
pessoas ligadas diretamente a Operação Trilha), seja reservadamente ou
publicamente, ousou comentar sobre as possíveis implicações que residem
por detrás desse dado. O fato de o homem responsável por grande parte da
estratégia da Operação Prato ter cursado “contra-inteligência” da
School of Arts, sugere no mínimo que, o relacionamento e, talvez, o
acompanhamento de órgãos ligados ao governo norte-americano era patente.
Muitos pesquisadores parecem ignorar este fato implicante, em verdade,
em todo o conteúdo registrável da Operação Prato nos moldes em que ela é
vista publicamente, bem como de todas as declarações extra-oficiais
emitidas a respeito, posteriormente, pelas pessoas envolvidas
diretamente nos fatos em questão.
Flávio, assim como o seu colega
e amigo Uyrangê Hollanda, teria sido portador de um implante alienígena
num braço, certamente colocado em seu corpo em estado inconsciente -
pois, ao que se saiba, nunca declarou ter sido abduzido ou mantido algum
contato consciente com aliens. Quem garantia isso era o próprio
Hollanda e ainda, corroborado pelo piloto Pinon em sua entrevista a
UFOVIA, ao dizer que Flávio se sentia incomodado com o artefato
instalado sob a pele do braço, chegando a mexer por vezes nele.
Acreditam alguns que isso teria sido a causa de sua inexplicável morte.
Segundo
relatou o piloto Ubiratan Pinon (que era amigo e conterrâneo de Flávio)
na citada entrevista, o agente militar padeceu de uma morte bastante
estranha, aparentemente sofrida e inexplicável. Segundo lhe informou a
esposa de Flávio, pouco antes de sua morte, seu marido teria entrado num
processo de profunda depressão e alienação. Ela contou que Flávio
ficava a chorar constantemente e não se comunicava com ninguém, como se
tivesse se desligado do mundo exterior. Segundo Pinon, os sintomas
observados eram semelhantes aos das pessoas que sofrem algum tipo de
derrame cerebral, neste caso, sem manifestar paralisação de quaisquer
membros de seu corpo.
Não menos misteriosa e chocante foi a morte
de Uyrangê Hollanda, que tornou-se motivo de acirradas discussões entre
pesquisadores e simpatizantes do assunto. Em 02 de outubro de 1997
Uyrangê Hollanda teria se enforcado no quarto de sua casa, situada num
condomínio em Iguaba, pequena cidade do litoral carioca. No momento do
suicídio, estavam em casa a sua filha e uma enteada. O coronel que
estava afastado da FAB há sete anos e que há menos de dois meses de sua
morte havia concedido uma bombástica entrevista à Revista UFO narrando
detalhes estarrecedores de seus avistamentos e registros na selva.
Recentemente, acessamos informações que asseguram que, para se matar,
ele teria usado uma corda e não o cinto do roupão de banho, como fora
divulgado anteriormente. Com uma extremidade da corda presa ao pescoço e
outra à cabeceira da cama ele teria subido sobre a cabeceira e saltado
no vão, ao lado de sua cama.
Sua morte teria sido causada por
asfixia, devido ao fato de ter quebrado o pescoço e não por
enforcamento, como se supõe. Consta que, no momento do suicídio a filha e
a enteada o encontraram-no já morto ao lado da cama e, inclusive,
alguns vizinhos também teriam visto seu corpo ainda no quarto, logo após
o suicídio.
Fatos implicantes vêm reforçar a teoria de que não
teria ocorrido suicídio (como defende parte considerável dos
pesquisadores do assunto), mas sim, assassinato. Recentemente, uma nova
teoria vem surgindo, dando conta de que não teria havido morte alguma
(pelo menos, naquela época) e que o coronel teria se safado do país com
outra identidade, visando com isso, encerrar de vez o assunto “Operação
Prato”, vez que a FAB já saberia de antemão sobre a natureza daqueles
fenômenos e tudo mais que estava a ocorrer de misterioso na região Norte
do Brasil e, por algum motivo, não desejaria tornar públicos tais
fatos.
Dos detalhes mais reflexivos que acercam a morte do
coronel fica algumas incógnitas: Há quem afirme que ele estava sofrendo
de alcoolismo e afundado em dívidas. Mas soubemos que, poucos meses
antes de sua morte, o coronel teria vendido um caríssimo apartamento que
possuía na orla marítima e mudado para uma modesta casa em Iguaba,
local em que veio falecer. Há também, informações de que Hollanda se
desfez de outros patrimônios pessoais, pouco antes do dito falecimento.
Sobre
a polêmica da morte do coronel Hollanda, um dos colaboradores anônimos
(de alta confiabilidade) da Operação Trilha, que recentemente pesquisou
diversos aspectos do suposto suicídio de Hollanda, nos forneceu algumas
informações bastante interessantes que vêm a seguir. Este nosso
informante, após visitar a cidade de Iguaba e fazer diversas
constatações, nos afirmou: “Agora sim, estou absolutamente convencido da
morte do coronel Hollanda. Conversei com inúmeras pessoas nas
proximidades da residência dele e pude verificar diversos detalhes”.
1)
Hollanda mudou-se para Iguaba em 1997. Residiu primeiramente num prédio
de nome “Solar das Rosas”, no apartamento nº 301, de frente para a
praia. Não foi possível saber de onde havia chegado para residir em
Iguaba, se de Belém ou de Cabo Frio;
2) O coronel morou neste
imóvel nobre por sete meses. Segundo nosso informante, ele estava
inteiramente endividado, a ponto de os credores baterem à sua porta com
freqüência e não serem atendidos;
3) Não possuía nenhum amigo, ninguém lhe visitava e assim, vivia seus dias em profunda depressão;
4) Freqüentava um barzinho a 20 metros de seu condomínio e lá banhava a alma na cerveja diariamente.
Segundo
nosso informante, passados sete meses o coronel mudou-se para outro
endereço, num condomínio bem simples chamado “Dom Vital 1” [foto acima].
Por esta ocasião, sua visível depressão aumentava cada vez mais. A
mudança teria sido feita com a intenção de livrar-se, pelo menos
temporariamente, dos credores que lhe procuravam constantemente,
contudo, jamais foram reveladas as origens de tais débitos contraídos
pelo coronel.
Afirma nosso informante sobre o suicídio que, de
acordo com pessoas presentes no interior da casa no momento em que
chegaram a polícia e os bombeiros, não estaria correta a descrição
conhecida e divulgada oficialmente acerca da morte do coronel. Vizinhos
que adentraram a residência e foram ao andar superior onde Hollanda
teria se suicidado, observaram que ele estava com uma "corda mesmo" no
pescoço e não com o cinto do roupão de banho, conforme consta na versão
divulgada.
A morte de Hollanda deverá ser perpetuamente, um ponto
obscuro contendo improváveis esclarecimentos, sobretudo pelo fato de
sua família não mais ser localizada (exceto os irmãos), após sua morte
e, certamente, mesmo se o fosse, não desejaria prestar nenhum
esclarecimento a respeito do assunto.
O pesquisador Daniel
Rebisso Giese, também foi sem dúvida, um dos mais destacados
pesquisadores dos casos amazônicos. Autor do primeiro livro a abordar os
fenômenos amazônicos Vampiros Extraterrestres na Amazônia
(Independente, 1991), pesquisou de perto as notórias ocorrências de uma
forma desenvolvida por poucos pesquisadores. Outro que merece destaque
nas pesquisas destas ocorrências é amazonense Manoel Gilson Mitozo, que
percorreu alguns pontos da imensa região amazônica e constatou casos
incríveis, alguns dos quais, publicados no passado pela Revista UFO.
Também o norte-americano Bob Pratt, não pode deixar de ser citado como
carta de destaque neste baralho ufológico. Pratt que mantém o site
www.bobpratt.org disponibilizando diversas informações acerca dos casos
brasileiros é autor do livro Perigo Alienígena no Brasil (CBPDV/Revista
UFO) que destaca inúmeros casos ocorridos em uma grande região visitada
por ele. Inclusive, viajou ao lado de Flávio, Hollanda e Pinon para
localidades distantes, situadas a oeste de Belém. Rebisso e Pratt são
convictos - assim como a maioria dos pesquisadores do assunto -, de que a
causa dos fenômenos amazônicos seja de natureza extraterrestre.
Operação Prato - Parte 2
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( 1 Vote )
Seg, 16 de Fevereiro de 2009 13:42
Natureza dos Fenômenos - As ocorrências da Operação Prato se mostram
“endêmicas”, haja vista a atitude peculiar, abundante e fria, onde
configuram-se máquinas voadoras desconhecidas agindo e atacando seres
humanos em regiões economicamente pobres ao Norte do Brasil. Populações
paupérrimas estiveram às voltas com manifestações de violência, pavor,
terror e muito medo. Cidadãos brasileiros sofreram queimaduras, algumas
escoriações, contusões e lesões ao tentarem se safar da perseguição das
luzes em locais ermos da selva. Contudo, nada mais foi feito pelas
autoridades regionais que o envio de militares – e não de cientistas ou
pesquisadores desta casuística – que percorreram as localidades mais
queixosas dos ataques. Em verdade, nos parece que a Operação Prato,
apenas foi uma espécie de satisfação social (que, a bem da verdade nem
foi dada, pois nada de oficial foi declarado pela FAB até hoje)...
ao
povo local, levando militares e seus aparatos tecnológicos, aviões e
veículos em meio às localidades reclamantes, fazendo parecer que tal
operação se dava apenas para se criar uma imagem de segurança junto ao
povo aterrorizado. Somente após certa insistência das autoridades locais
é que a FAB enviou agentes para sondar as ocorrências, quando, de fato,
isso deveria ter sido feito bem anteriormente de soar os alarmes
populares, se é que existia na época (ou desejavam prestar de fato), um
serviço de qualidade por parte dos vigilantes da Segurança Nacional.
Verdade
é que, o país foi violado, seja pelo o que for e ainda nada foi
explicado, mesmo após passadas décadas. A forma rudimentar com que foi
deflagrada a Operação Prato e os diversos dados divulgados anos depois,
nos faz refletir sobre alguns aspectos tidos como “oficiais” e verídicos
que, trazidos à luz de análises menos passionais, se mostram bastante
discutíveis. Mesmo sem se deter quaisquer provas de que, de fato, os
seres que operavam tais máquinas voadoras (algumas possivelmente
teleguiadas e em forma de sondas não tripuladas) seriam de fato,
extraterrestres vindos de civilizações cósmicas mais evoluídas que a
nossa, muitos pesquisadores e integrantes da operação asseguravam o
fato. Ao nosso ver, os militares pecaram ao virem de forma oficiosa,
fechar esta questão ao afirmarem com total veemência de que aqueles
aparatos voadores se tratavam mesmo de “coisas de outro mundo”. No
entanto, nem a FAB nem qualquer outro órgão da Segurança nacional veio
de forma oficial corroborar esta opinião oficiosa dos integrantes e da
maioria dos pesquisadores da Operação Prato, incluindo os mais ilustres.
Conforme
descreve Daniel Rebisso em sua entrevista concedida ao portal UFOVIA,
naquela época, as pessoas cogitavam que os fenômenos poderiam ser de
tudo, desde experimentos de norte-americanos, russos ou até japoneses...
Também Ubiratan Pinon afirma que os próprios integrantes da Operação
Prato, a princípio, levantavam diversas possibilidades sobre a natureza
terrestre das ocorrências, mas, contudo, pela forma com que os objetos
se manifestavam (eram naves de dimensões variadas, inclusive, algumas
enormes, fazendo manobras fora do convencional etc) eles acreditam
seguramente que se tratassem mesmo de tecnologia extraterrestre.
Outros
pesquisadores já apontam para a possibilidade terrestre como explicação
para os casos. Sugerem que os veículos não identificados, aéreos e
anfíbios (que na verdade tinham o poder de operar como aeronave e
submarino, simultaneamente) seriam aparatos secretos que, naquela época,
estariam sendo desenvolvidos por potentes nações terrestres. Assim,
estes equipamentos, veículos e armas estariam sendo testados em povos
pobres, residentes na região Norte (e parte do Nordeste) do Brasil, além
de alguns países da América Central e até no México. Isso explicaria a
intensa onda de mutilação de animais ocorrida nestas regiões em parte
dos anos posteriores, adentrando as décadas de 80 e 90, quando da
“explosão” dos casos de mutilação do chamado Chupacabras. Geralmente,
quando ocorridos em animais os casos eram atribuídos ao Chupacabras, um
possível animal desconhecido que, em verdade, ninguém nunca o viu
comprovadamente. Os casos ocorridos em seres humanos no Pará, por
exemplo, receberiam o nome de “Chupa-chupa”, mas, seguramente, se os
mesmos viessem a ocorrer em animais, seriam então rotulados de
Chupacabras. Ou seja, é provável que a fonte de ataque a animais e
humanos registrada nas citadas regiões fosse exatamente a mesma.
Uma
antiga base da USAF no Estado do Amapá é vista com desconfiança por
alguns pesquisadores. Para estes, a citada base militar estrangeira
poderia ter algum envolvimento direto com as ocorrências apavorantes.
Segundo informações que obtivemos através de Ubiratan Pinon, esta base
(que já foi usada por ele como piloto) está desativada há vários anos e
se tratava de um ponto de suporte aos submarinos norte-americanos que
passavam por aquela região na época da Segunda Guerra Mundial.
Também
o fato de a FAB se portar de forma tão apática ao se negar vir a
público, seja para assumir ou repudiar esta questão, faz o bom senso de
alguns pesquisadores desconfiar de que, talvez, o governo brasileiro
daquela época já soubesse de antemão o que estaria se passando naquelas
plagas. Mesmo que o assunto seja de Segurança Nacional ou que haja outro
dispositivo para retê-lo à opinião pública, faltou o “carimbo oficial
da FAB”, seja para reconhecer ou desconhecer os cernes da conturbada
questão. Contudo, ainda assim, esperamos, que nestes tempos onde sopram
ventos mais democráticos, nossas autoridades governamentais se mostrem
flexíveis e venham a público, mesmo que quase 30 anos após o término da
Operação Prato, prestar ao povo brasileiro explicações que lhe pertence.
Mesmo
não afirmando plena convicção, seja da natureza terrestre ou
extraterrestre dos fenômenos, o pesquisador, consultor para a Revista
UFO e UFOVIA e mestre em História pela Unesp, professor Cláudio Tsuyoshi
Suenaga inseriu um adendo bastante interessante relativo à “Questão
Prato”, justamente, em sua dissertação de mestrado, proferida há quase
10 anos.
Suenaga que é um dos mais atentos, cautelosos e bem
informados pesquisadores – como já o era na época da citada dissertação –
aventa a hipóteses sobre a exploração das riquezas minerais amazônicas
(leia parte 1 dessa matéria). O pesquisador destaca os ricos mananciais
da região, que podem despertar muitos interesses escusos. Em sua
dissertação de mestrado, Suenaga parece ver com reservas a possibilidade
de que as manifestações e ataques provenham exclusivamente de fontes
extraterrestres, mas sim alienígenas, que, no caso, poderiam se tratar
de brasileiros mesmo. A seguir, reproduzimos trecho pertinente, extraído
com autorização de Cláudio Tsuyoshi Suenaga, da sua dissertação de
mestrado.
“(...) Para outros, os fenômenos deviam-se às operações
do Projeto Radam. De concreto, temos a lembrar que em agosto de 1977
inaugurou-se a primeira etapa das obras da hidrelétrica Curuá-una, a 70
km de Santarém. O jornalista Álvaro Martins selecionou três explicações
plausíveis: Os UFOs eram aparelhos de sondagem petrolífera pertencentes a
Petrobrás, artefatos secretos militares ou, conforme os moradores de
Viseu, ‘artifícios utilizados por contrabandistas internacionais –
comandados por agentes franceses operando sigilosamente junto à ilha do
Meio e às margens dos rios Umurajó e Emborai (PA) – para afugentar
curiosos das áreas da extração de areia monazítica’. O Pará é um Estado
riquíssimo em minérios. Na serra dos Carajás há uma reserva de ferro
calculada em 18 bilhões de toneladas, com teor de pureza de mais de 60%,
além de cobre (1 bilhão de toneladas), manganês (56 milhões), bauxita,
níquel e ouro. O Estado possui reservas de cassiterita, calcário,
chumbo, molibdênio e talco. No Médio Amazonas, a Petrobrás descobriu uma
das maiores bacias de sal-gema do mundo, que se estende de Montes
Claros ao Estado do Amazonas. Analisando detidamente os relatos,
depreendemos que a quase totalidade dos UFOs correspondem ao feitio de
armas secretas norte-americanas. Portanto, não descartamos que testes
estivessem sendo conduzidos justamente nessa área remota e desolada do
Brasil – haveria lugar mais perfeito para tanto? – sob a fachada
extraterrestre. Além de esferas luminosas, muitos reportaram naves em
forma de helicópteros, pipas, peixes e arraias. O colono Oswaldo Pinto
de Jesus, 45 anos, do pequeno vilarejo Coração de Jesus, interior de
Vigia/PA, declarou no final de outubro de 1977: ‘Na época do ‘chupa’, a
gente ouvia muita conversa sobre o tal aparelho que andava rondando a
vila de Santo Antônio de Umbituba, até que apareceu em Coração de Jesus.
Na madrugada de um fim de semana, minha mãe (Maria Assunção) viu o
aparelho e nos chamou. Aquilo voava devagar, sem fazer barulho. Visto de
baixo parecia um helicóptero. Tinha muitas luzes coloridas na cauda e
um foco bem forte na ponta. Como se notasse a nossa presença, o objeto
apagou as luzes e desapareceu na escuridão (...)”.
De forma
corajosa e sem medo de navegar contra a “maré da maioria”, o professor
Suenaga exprime aqui uma pequena mostra de sua responsabilidade
informativa e comprovado bom senso, ao abordar tão delicado (às vezes,
difamado) assunto já no início de sua vida acadêmica. Mostra também, que
a teoria terrestre (TT) para se justificar os fenômenos amazônicos não é
nenhuma novidade, tampouco foi levantada ou é patrocinada pela Operação
Trilha, como acreditam alguns.
Outros pesquisadores do assunto
sejam eles céticos em extraterrestres ou não, apontam para diversos
fatores que implicariam na possibilidade terrestre como causa das
ocorrências. Por exemplo, em anexo ao relatório da Operação Prato,
consta um desenho feito por Carlos Avad mostrando um UFO triangular que
hoje pode-se dizer, é idêntico aos “aviões invisíveis” do tipo B-2 ou
Stealth (porém, estes seriam “inconcebíveis” naqueles anos 70 - conforme
acreditam alguns pesquisadores). Avad avistara o tal objeto sobre a
praia do Arariá, em Santarém/PA. Além disso, outras aeronaves que hoje
possuem formatos futuristas como deltas, triangulares, ovóides ou
discóides eram completamente desconhecidas naquelas épocas e tais
formatos eram constantemente narrados como sendo de UFOs. Algumas destas
aeronaves, somente foram reveladas ao público há poucos anos. Em
realidade, alguns dos desenhos oficiais retratando UFOs pela Operação
Prato podem, de fato, serem associados a algumas modernas aeronaves
contemporâneas.
Nos UFOs apresentados e descritos são apontados
também, além de seus formatos, diversos detalhes associados às aeronaves
secretas de última geração, hoje em poder de pequenos grupos nacionais,
quiçá, multinacionais. Alguns defendem que diversos sistemas de
navegação e combustão fora do convencional – que já se encontrariam em
plena atividade - vêm sendo testados há várias décadas pelos países mais
evoluídos tecnologicamente. Diversos dos recursos da tecnologia de
aviação vigente que há 30 anos eram vistos como impossíveis,
impraticáveis ou se realizados, “milagrosos”, hoje não passam de
práticas científicas explicáveis até para crianças de qualquer curso
primário.
Militares brasileiros empreenderam operações oficiais de pesquisas ufológicas na floresta
Uyrangê
Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima. Este é o nome do primeiro
oficial de nossas Forças Armadas a vir a público falar sobre
impressionantes atividades de pesquisas ufológicas desenvolvidas
secretamente no Brasil. Conhecido por todos como Hollanda, o coronel
reformado da Aeronáutica, ainda quando era capitão, comandou a famosa e
polêmica Operação Prato, realizada na Amazônia entre setembro e dezembro
de 1977. Por determinação do comandante do 1º Comando Aéreo Regional
(COMAR), de Belém (PA), Hollanda estruturou, organizou e colheu os
espantosos resultados desse que foi o único projeto do gênero de que se
tem notícia em nosso país – e provavelmente um dos poucos no mundo. Logo
após conceder esta entrevista à Revista Ufo, antes mesmo de vê-la
publicada, o militar se suicidou. Sua morte causou grande polêmica,
tanto quanto suas extraordinárias revelações. Foram elas, em grande
parte, que motivaram a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) a iniciar a
campanhae UFOs: Librdade de Informação Já, que chega agora ao seu
quarto mês.
Nada mais justo que publicar, nesta edição, uma
versão reeditada da histórica entrevista de Hollanda à Ufo, feita em
1997 e veiculada nos números 54 e 55, que circularam nos meses de
outubro e novembro daquele ano. Seu conteúdo é chocante e mostra duas
coisas com excepcional clareza: primeiro, a que ponto a Força Aérea
Brasileira (FAB) chegou em sua determinação de conhecer o Fenômeno UFO,
através de uma equipe de militares. Segundo, a coragem do chefe de tal
equipe em empreender uma operação inédita e arriscada, mas que foi
coroada de êxitos – que, infelizmente, são do conhecimento de
pouquíssimos brasileiros. Hollanda era um militar ímpar, homem de fibra e
resolução, que talvez tenha sido o único do mundo a passar pelas
experiências que viveu na Floresta Amazônica – justamente no comando de
um programa oficial, e não de uma aventura qualquer.
Homem
extremamente objetivo, impressionantemente culto e com vívida memória de
inúmeros episódios de sua carreira militar – especialmente em relação à
Ufologia –, Hollanda recebeu a Revista Ufo em seu apartamento em Cabo
Frio, litoral do Rio de Janeiro, para uma longa e proveitosa entrevista,
em junho de 1997. Das 48 horas em que o editor A. J. Gevaerd e o
co-editor Marco Antonio Petit passaram em sua residência, colheram uma
valiosíssima quantidade de informações ufológicas inéditas e
assustadoras. Sua atitude de quebrar um silêncio militar de 20 anos
sobre o assunto não se deu por acaso.
Revelação e repreensão
Hollanda
confessou que acompanhava discreta mas entusiasmadamente as atividades
da Ufologia Brasileira desde o surgimento de Ufo, em 1985. Já naquela
época, oito anos após a realização da Operação Prato, e ainda com
memória fresca sobre os inúmeros casos ufológicos que viveu, a então
revista Ufologia Nacional & Internacional, antecessora de Ufo,
recebeu de uma fonte confidencial ligada à Aeronáutica uma série de
fotos de naves alienígenas que teriam sido tiradas pela FAB, na
Amazônia. Pouco ou nada, além disso, sabíamos sobre esse material, mas
mesmo assim o publicamos.
Sabíamos na época – e Hollanda depois
nos confirmou – que eram fotografias secretas, obtidas oficialmente
pelos militares que compunham a Operação Prato. Esse material tinha que
ser publicado a todo custo, para que a Comunidade Ufológica Brasileira
soubesse de sua existência, mesmo que isso pudesse trazer problemas
legais para a revista. E trouxe: tal atitude resultou em repreensão do
editor da revista por um certo comando militar. De qualquer forma, as
fotos e um texto sobre o pouco que sabíamos na época a respeito da
operação foram publicados. Evidentemente, os oficiais que integraram a
operação não apreciaram tal fato, em especial o comandante do 1º COMAR,
que havia determinado a criação do projeto e estabelecido que o mesmo
fosse mantido em segredo. Mas nenhum militar foi punido em razão da
publicação daquele material em Ufologia Nacional & Internacional,
pois nunca se soube quem era nossa fonte de informação. Não era
Hollanda, ao contrário do que muitos pensaram.
Apesar das
dificuldades inerentes a uma revelação como aquela, nos primórdios de
nossa trajetória, nossos leitores tomaram conhecimento de que uma missão
de investigação oficial de objetos voadores não identificados,
conduzida pela FAB, foi realizada na Amazônia em sigilo, resultando em
experiências diversas vividas pelos militares envolvidos e na
confirmação não só da realidade do fenômeno em si, mas também de sua
origem extraterrestre. Nem o próprio Hollanda, que não conhecíamos na
época, chegou a se irritar com a publicação do material, pois julgou
importante que todos soubessem dos fatos, como admitiu anos depois, na
entrevista que daria à Revista Ufo, em 1997. “A publicação fez seu
papel, doa a quem doer. Tem gente que não gostou, é claro. Mas, assim
como eu, vários outros militares acharam que a medida foi acertada”,
disse Hollanda ao editor Gevaerd.
Alguns meses depois, já baixada
a poeira, Hollanda, ainda com patente de capitão, passou a acompanhar
as edições da revista, discretamente, constatando de longe a seriedade
do trabalho desenvolvido pela Equipe Ufo. Nosso interesse por
informações mais detalhadas sobre a Operação Prato nos levou a
contatá-lo em Belém, em 1988, em seu posto no 1º COMAR. O capitão nos
recebeu com formalidade, mas amigável. Evidentemente, não pôde nos dar
os dados que buscávamos, mas notou nossa insistência em ver o assunto
disseminado através da publicação. Por isso, tentamos ainda um novo
contato no início dos anos 90, já no Rio de Janeiro, quando o oficial
estava em vias de se aposentar. Nessa ocasião, num encontro casual,
trocamos algumas idéias sobre o Fenômeno UFO, mas nada mais consistente.
Ainda não seria dessa vez que teríamos conhecimento dos detalhes das
descobertas da FAB na Amazônia.
A hora certa chegaria em junho de
1997, por iniciativa do próprio Hollanda, motivado por uma reportagem
que assistira no programa Fantástico. Numa matéria específica sobre o
sigilo imposto aos discos voadores pelos governos – especialmente no
Brasil –, o editor de Ufo declarou fatos sobre a Operação Prato e
mostrou alguns poucos documentos que a equipe tinha na época. Na
segunda-feira imediatamente após o programa ter ido ao ar, Hollanda, já
na reserva, viu que era hora de quebrar o silêncio.
Missão cumprida
Aposentado
desde 1992, ele nos telefonou para elogiar a atuação da revista e para
retomar o contato e colocar-se à nossa disposição. Disse que já havia
passado bastante tempo desde a operação, e que julgava ter chegado a
hora de romper o silêncio. “Estou na reserva, cumpri minha missão para
com a Aeronáutica. O que eles podem me fazer? Prender? Duvido!”, disse,
quando questionamos sobre a possibilidade dele sofrer punições de seus
superiores quanto à atitude de nos revelar os fatos.
A decisão de
Hollanda era corajosa e absolutamente sem precedentes na Ufologia
Brasileira. Nunca, em momento algum, um militar tinha tomado tal
resolução. Assim, com seu consentimento, colocamos o repórter e editor
do Fantástico Luiz Petry e a jornalista Bia Cardoso, da Manchete, em
contato com ele. Esses profissionais foram os primeiros a chegar em Cabo
Frio e entrevistar Hollanda. Com isso, cumpríamos nossa obrigação de
informar à imprensa fatos significativos dentro do mundo ufológico.
Tínhamos consciência de que, por mais que pudéssemos – e fôssemos
tentados – a guardar para a Revista Ufo a exclusividade de tais
informações, numa espécie de “furo” mundial de reportagem, não tínhamos
esse direito. Ufo tinha, sim, a obrigação de dar todos os detalhes,
todas as minúcias ao seus leitores. Mas a imprensa precisava levar tais
fatos, ainda que de maneira bem mais reduzida, à toda população.
Seguindo esse mesmo princípio, a publicação consentiu que a entrevista
que fez com Hollanda fosse inúmeras vezes reproduzida em revistas e
sites da internet, em todo o mundo.
Mais do que um entrevistado,
Hollanda transformou-se num querido amigo de vários integrantes da
Equipe Ufo e aceitou, sem vacilar, o convite que formulamos para vir a
ser um dos consultores da publicação, o que não chegou a se efetivar em
razão de seu suicídio. Experiência não lhe faltava, pois, em seus quatro
meses de Operação Prato, além de muitos outros passados na selva em
missões onde o Fenômeno UFO estava presente, teve a oportunidade não
apenas de conhecer detalhes íntimos sobre o assunto, mas de viver
pessoalmente dezenas de espetaculares experiências com objetos enormes e
à curta distância.
Naves de 30 andares
Hollanda se recorda
dos detalhes de ocorrências assustadoras passadas na selva, onde avistou
diversos UFOs, desde “objetos cilíndricos do tamanho de prédios de 30
andares, que se aproximavam a não mais do que 100 m de onde estava”,
disse, até as enigmáticas e onipresentes sondas ufológicas. Na época em
que o entrevistamos, Hollanda estava casado pela segunda vez e vivendo
uma vida pacata de aposentado em Cabo Frio, após 36 anos de atividade
militar – nos quais desenvolveu funções que vão desde chefe do Serviço
de Intendência do 1º COMAR a comandante do Serviço de Operações de
Informação (A2) e coordenador de Operações Especiais de Selva.
Hollanda
era um homem realizado – poucos tiveram a vida que ele teve. E era
bastante franco também. “Gevaerd, a Operação Prato tinha o objetivo de
desmistificar aqueles fenômenos na Amazônia. Eu mesmo era cético a
respeito disso”, disse, logo no princípio da entrevista, informando que
ele fora designado por conhecer como nenhum outro militar a região
afetada. “Mas depois de algumas semanas de trabalho na área, quando os
UFOs começaram a aparecer de todos os lados, enormes ou pequenos, perto
ou longe, não tive mais dúvidas”, desabafou, admitindo que se convenceu
da realidade dos fatos na Amazônia.
É esse incrível personagem,
agora eterna referência na Ufologia, quem deu a maior contribuição que
essa disciplina receberia em nosso país, em mais de cinco décadas de
atividades. Porém, a Comunidade Ufológica Brasileira mal chegou a
conhecer o homem a quem passou a dever tanto desde junho de 1997, quando
ele resolveu romper o sigilo. Quatro meses depois, em 02 de outubro, o
coronel Uyrangê Hollanda cometeu suicídio. Tinha feito outras três
tentativas anteriores, pois era vítima de depressão – sendo que, da
última, adquiriu um problema na perna que o levara a andar mancando. O
coronel deixou filhos de seus dois casamentos, em Belém e no Rio de
Janeiro.
Hollanda foi-se esse mundo sem saber que enorme
benefício o causara. Talvez, se a primeira parte de sua entrevista
tivesse sido publicada um pouco antes, ele se sentiria menos deprimido
ao ver o respeito com que seus depoimentos e sua coragem foram tratados
na Revista Ufo.
Infelizmente, por problemas inerentes a uma
publicação de circulação nacional, a entrevista com Hollanda só pôde ser
divulgada na edição 54, de outubro de 1997, indo às bancas no dia 12
daquele mês – precisamente 10 dias após seu falecimento. Já não havia
mais tempo de parar as máquinas gráficas para incluir, na edição, a
triste nota. Ela teve que ser publicada junto da segunda parte do
material, na edição 55, de novembro. “Carrego comigo até hoje a
impressão de que, se tivesse conseguido publicar a entrevista pelo menos
uma edição antes, em Ufo 53, Hollanda, ao ver o que escrevi a seu
respeito e a contribuição que estava dando à Ufologia Brasileira, não
teria tirado sua vida”, declara o editor Gevaerd. Lamentavelmente, a
história não pode ser mudada.
ENTREVISTA
Uyrangê Bolívar
Soares de Hollanda Lima, capitão da Aeronáutica que liderou a Operação
Prato entre os anos de 1977 e 1978. Foi colocado no comando da expedição
para desmitificar o fenômeno e teve contato com as supostas
espaçonaves. Suicidou-se em outubro de 1997, cerca de 20 anos depois das
atividades militares no Pará, quando era coronel reformado.
A seguir, em mais uma justa homenagem a Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, sua entrevista na íntegra.
Ufo
— Coronel, o senhor é o primeiro militar a vir a público e admitir tudo
o que pretende uma entrevista como essa. Quais são as razões para isso?
Hollanda
— Em 1977, quando ocorreram as coisas que vou descrever, fui muito
procurado por ufólogos e pela imprensa para fazer alguma declaração a
respeito. Mas não podia falar na época, porque tinha uma obrigação
militar. Eu havia cumprido uma missão e não podia revelar qual era.
Minha fidelidade era apenas para com meu comandante. Mas depois de
quatro meses de estudos e pesquisas, a Aeronáutica interrompeu a
Operação Prato. O comandante tinha ficado satisfeito com os resultados e
não me competia julgar, na época, se isso era certo ou errado.
Ufo — Então o senhor evitou falar sobre a Operação Prato esse tempo todo?
Hollanda
— Eu não podia falar. E também não tinha vontade. Conversei com vários
ufólogos, entre eles o general Uchôa, e fui procurado até por pessoas
dos EUA, inclusive Bob Pratt [Autor do livro Perigo Alienígena no
Brasil, código LV-14 da Biblioteca Ufo]. Conversamos muito em off. Minha
posição como militar colocaria o Ministério da Aeronáutica numa
situação difícil de se explicar, e além disso havia punições para quem
tratasse desse assunto sem autorização. Eu não tinha permissão nem do
meu comandante, quanto menos do ministro. E o que eu falasse seria
interpretado como sendo a palavra oficial da Força Aérea Brasileira
(FAB). Mesmo assim, após o encerramento da Operação Prato, pesquisei e
mantive contato com ufólogos de vários países, mas nunca falei nada a
respeito.
Ufo — O senhor se reformou da FAB em 1992. Não passou pela sua cabeça conversar com ufólogos antes e relatar tais fatos?
Hollanda
— Eu apenas conversava com eles, sem entrar em detalhes. Conversei
muito com Bob Pratt quando ele veio ao Brasil, com dona Irene Granchi,
com Rafael Sempere Durá e outros. Mas nunca disse que queria falar à
televisão ou coisa assim. Pediram-me que escrevesse um livro, mas nunca
me interessei. Hoje penso diferente: acho que já deve ser dito alguma
coisa sobre a Operação Prato. Esse assunto deve ser propalado e
explicado, pois vou fazer 60 anos daqui a pouco. De repente posso
morrer, e aí a história se acaba…
Ufo — Por ter procurado a
Revista Ufo para dar essas declarações, quer dizer que confia que ela
irá fazer um trabalho sério de divulgação sobre o que o senhor está
falando?
Hollanda — No fim dos anos 80, começo dos 90, estive
conversando com você [Dirigindo-se a Gevaerd] e não pude autorizar a
publicação de nada sobre o que falamos em sua revista. Mesmo assim você o
fez, por achar que o assunto não poderia ficar escondido. Eu estava na
ativa e não podia dar nenhuma declaração formal. O que saiu publicado
foi sem permissão, o que nos causou um pouco de complicação na época.
Mas precisava ser dito. Alguns anos depois, eu já estava na reserva e a
coisa tinha mudado. Já podia fazer declarações sem problemas. E por
saber de sua seriedade, da Revista Ufo e de seus demais membros, hoje
sinto mais tranqüilidade para falar sem correr o risco disso virar
sensacionalismo. Não creio que esta revista vá dar tal conotação a essa
matéria apenas para aumentar suas vendas.
Ufo — Obrigado pela
confiança, coronel. Mas como é que tudo começou? Qual foi o estopim
inicial de seu interesse por Ufologia? Foi anterior à Operação Prato?
Hollanda
— Em 1952 eu tinha 12 anos e estava na janela de minha casa, em Belém
(PA), quando apareceram uns objetos muito grandes que me chamaram a
atenção. Havia uma luz imensa sobre a cidade. No dia seguinte a história
estava publicada no jornal. A matéria dizia que aquilo tinha parado
sobre uma federação de escoteiros, durante um campeonato de natação, e
todo mundo viu. Foi aí que surgiu meu interesse por essas coisas, bem
antes de ser militar e muito antes da Operação Prato. Sempre acreditei
em vida extraterrena e na possibilidade de “eles” terem a curiosidade de
nos observar. Somos um planeta com vida inteligente que deve suscitar
interesse de extraterrenos.
Ufo — O senhor chegou a se engajar na Aeronáutica por causa de seu interesse pela vida fora da Terra?
Hollanda
— Não. Sempre tive uma paixão muito grande pela aviação e pela vida
militar. Como aviador da FAB, cheguei a ser chefe do Serviço de
Intendência, no qual tinha muitas atribuições. Minha função era dar
suporte administrativo e financeiro para ações do comando ao qual
servia. Também fui chefe de operações do Serviço de Informações do meu
comando. Era uma tarefa ligada à segurança do Estado, que combatia aos
movimentos subversivos durante a efervescência e após a Revolução de 64.
Batalhávamos contra as ações de terroristas e de partidos comunistas
que tentavam se infiltrar no país.
Ufo — Consta em seu currículo
também uma função bastante interessante, como chefe do Serviço de
Operações Especiais de Selva. O senhor deve ter muitas experiências para
contar.
Hollanda — Sim. A FAB tinha como projeto fazer um “colar de
fronteiras”. Era idéia do inteligentíssimo brigadeiro João Camarão Teles
Ribeiro, que tinha muito conhecimento da Amazônia. Ele queria formar
pontos-chave por todas as fronteiras, construir campos de pouso de 200
em 200 km ao lado de missões religiosas protestantes ou católicas, e
assentar lá agrupamentos que dessem assistência aos índios. A FAB daria
suporte a tudo isso. Eu trabalhei nessa operação como pára-quedista,
pois gostava muito desse tipo de atividade.
Ufo — O senhor efetuou muitas missões na selva? E apareciam muitos índios?
Hollanda
— Eram muitas tribos indígenas, com muitos de seus componentes abrindo
áreas na mata para construção de campos. Alguns eram aculturados, outros
não. Mas a gente sempre trabalhava em algumas missões em contato com
eles. Nessa época, as ações do Parasar sempre estavam em alta [Parasar
significa Parachute Search and Rescue, termo em inglês para
Pára-quedismo e Salvamento]. Eu era um pára-quedista responsável por
ações de busca e salvamento na selva.
Ufo — Durante essa época, o
senhor tomou conhecimento de algum tipo de descoberta relacionada à
arqueologia ou alguma observação feita por militares na Amazônia, ligada
a esse tipo de programa?
Hollanda — Sim, alguns colegas tiveram
experiências do gênero, principalmente um amigo meu, que relatou que
estava sobrevoando a selva e ficou surpreso ao ver uma formação
piramidal coberta pela vegetação, no meio do nada. Parece que ali tinha
existido algum núcleo de uma civilização muito antiga e que fora
abandonada, tendo a selva tomado conta de tudo. Mas havia uma formação
piramidal nítida, com ângulos perfeitos no Amazonas. Só não posso
precisar exatamente onde. Mas, se não me engano, foi na região do Rio
Jaguari. Isso me foi relatado pelo coronel Valério.
Ufo —
Coronel, agora que sabemos bastante sobre sua atividade na FAB, vamos
falar de Ufologia. Qual foi sua primeira participação na pesquisa
ufológica oficial dentro da Aeronáutica? Foi a Operação Prato ou já
havia alguma coisa antes disso?
Hollanda — Não, de minha parte não.
Minha atividade era somente a segurança do Estado e as coisas que
envolviam o comprometimento da segurança nacional. Não tinha nada a ver
com UFOs ou seres extraterrestres. Mas eu já tinha conhecimento de
alguns casos acontecendo na Amazônia.
Ufo — Esses casos atraíam,
de alguma maneira, interesse ou preocupação por parte das Forças
Armadas, como se fossem uma ameaça externa à soberania nacional?
Hollanda
— Não eram vistos como ameaça externa. Os UFOs eram encarados mais como
um fenômeno duvidoso. Alguns oficiais – talvez até a maioria deles –
viam os UFOs como uma coisa improvável e faziam muita gozação a
respeito. Faziam tanta brincadeira que acho que foi sorte essa Operação
Prato sair. Acho que só aconteceu mesmo porque o comandante do 1º COMAR,
brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, na época, tinha muito interesse
nisso e acreditava em objetos voadores não identificados. Se não...
Ufo — Como surgiu a idéia da Operação Prato? Foi um projeto seu, do comandante do 1º COMAR ou uma coisa do Governo?
Hollanda
— Eu não estava em Belém nessa época. Embora estivesse servindo na
cidade, fazia um curso em Brasília. Mas, quando retornei, apresentei-me
ao chefe da Segunda Seção do 1º COMAR, o coronel Camilo Ferraz de
Barros, e ele me perguntou se eu acreditava em discos voadores. Foi meio
de surpresa. Eu nem sabia que estava ocorrendo uma pesquisa sobre o
assunto. Quando respondi que sim, ele falou: “Então você está designado
para este caso”. E me deu uma pasta com o material. Era o início da
operação, da qual eu ficaria encarregado, embora nem nome ainda tivesse.
Ufo — De onde veio a idéia de a operação se chamar Prato?
Hollanda
— Essa idéia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no
mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que
significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é
platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala
prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a
gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não
podia ser exceção, ainda que não pudesse ser identificado o objetivo da
operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador.
Por isso, ficou Operação Prato.
Ufo — Se o senhor recebeu uma pasta de seu chefe, então quer dizer que já estava em andamento alguma investigação a respeito?
Hollanda
— Sim, quando eu cheguei de Brasília já havia agentes sendo enviados
para investigar as ocorrências de objetos voadores não identificados,
porque essa coisa já estava acontecendo há muito tempo na região de
Colares, que é uma ilha pertencente ao município de Vigia, no litoral do
Pará. O prefeito da cidade mandou um ofício para o comandante do 1º
COMAR avisando que os UFOs estavam incomodando muito os pescadores.
Alguns deles não conseguiam mais exercer sua atividade, pois os objetos
sobrevoavam suas embarcações. Às vezes, certos UFOs até mergulhavam ao
lado delas, nos rios e mares, e a população local passava a noite em
claro. As pessoas acendiam fogueiras e soltavam fogos para tentar
afugentar os invasores. Foi o pavor que fez com que o prefeito se
dirigisse ao comando do 1º COMAR solicitando providências, e o
brigadeiro mandou que eu fosse investigar as ocorrências.
Ufo —
Em algum momento houve a participação ou instruções do comando da
Aeronáutica, em Brasília, para que a situação fosse averiguada?
Hollanda
— Na época, eu não participava das discussões. Era apenas um capitão e
recebia ordens somente. Eu não fiz parte desse trâmite e não sei como as
decisões foram tomadas ao certo. Mas, pelo pouco que sei, a decisão foi
do comando do 1º COMAR. Se houve envolvimento de Brasília, não tomei
conhecimento…
Ufo — Como é que o senhor estruturou a Operação
Prato? Quantas divisões, pessoas ou missões teriam que ser empreendidas?
Enfim, como o senhor organizou todas as tarefas?
Hollanda — Bem, nós
éramos uma equipe, e eu era o chefe dela. Tínhamos cinco agentes, todos
sargentos, que trabalhavam na segunda seção do 1º COMAR. Além disso,
tínhamos informantes aos montes, gente nos locais de aparição das luzes,
em campo, que nos ajudava. Às vezes eu dividia a equipe em duas ou três
posições de observação diferentes na mata. Claro que ficávamos
constantemente em contato uns com os outros, através de rádio.
Ufo — Qual era o objetivo imediato da Operação Prato? Observar discos voadores, fotografá-los e contatá-los?
Hollanda
— Olha, eu queria mesmo é tirar a prova dessa coisa toda. Queria botar
isso às claras. Porque todo mundo falava nas luzes e objetos e até os
apelidavam com nomes populares, tais como chupa-chupa. E a FAB precisava
saber o que estava realmente acontecendo, já que isso se dava no espaço
aéreo brasileiro. Era nossa a responsabilidade de averiguar. Mas, no
início da Operação Prato, eu queria mesmo era uma confirmação do que
estava acontecendo.
Ufo — O que motivou a população local a chamar as luzes de chupa-chupa?
Hollanda
— Havia uma série de relatos de pessoas que tinham sido atingidas por
um raio de luz. Todas julgavam que o efeito sugava-lhes o sangue. E
realmente! Verificamos alguns casos e descobrimos que várias delas,
principalmente mulheres, tinham estranhas marcas em seus seios
esquerdos, como se fossem dois furos de agulha em torno de uma mancha
marrom. Parecia queimadura de iodo. Então as pessoas tinham o sangue
sugado, em pequena quantidade, por aquelas luzes. Por isso passaram a
apelidá-los de chupa-chupa ou apenas chupa. Era sempre a mesma coisa:
uma luz vinha do nada e seguia alguém, geralmente uma mulher, que era
atingida no seio esquerdo. Às vezes eram homens que ficavam com marcas
nos braços e nas pernas. Na verdade, a cada dez casos, eram mais ou
menos oito mulheres e dois homens.
Ufo — E vocês documentaram as marcas verificadas nas pessoas?
Hollanda
— Sim, foi tudo visto e analisado por médicos, que às vezes iam conosco
aos locais. Sinceramente, eu entrei nessa como advogado do diabo.
Queria mesmo era desmistificar essa história e dizer ao meu comandante
que essa coisa não existia, que era alucinação coletiva, sei lá. Achava
que alguma coisa estava sendo vista, mas que não era extraterrestre...
Ufo — O senhor imaginava que fosse o que, então, aquilo que estava sendo visto e até atacando as pessoas?
Hollanda
— Não sei bem. Talvez a plumagem de uma coruja refletindo a luz da lua
ou alguma outra coisa dessa natureza. Até acreditava em extraterrestres,
mas não que as pessoas os estivessem vendo. E eu fui para lá verificar
se era realmente isso. Passei pelo menos dois meses respondendo ao meu
comandante, quando voltava das missões, que nada havíamos descoberto.
Eram os primeiros dois meses da Operação Prato, nos quais nada vi que
pudesse mudar minha opinião. Às vezes passava uma semana no mato e
voltava apenas no domingo, para conviver um pouquinho com a família. A
cada retorno, meu comandante perguntava: “Viu alguma coisa?” E eu sempre
respondia: “Vi luzes estranhas, mas nada extraterrestre”. De fato,
víamos luzes que piscavam, que passavam à baixa altitude, mas nada muito
estranho.
Ufo — Isso era durante a noite. E o que acontecia de dia? Vocês tinham alguma outra atividade incorporada à Operação Prato?
Hollanda
— Sim, tínhamos outras coisas a fazer, que eram parte dos objetivos da
operação. Fazíamos entrevistas com pessoas que tiveram experiências,
preparávamos os locais para passar a noite e buscávamos lugares quentes
para fazer vigílias. Quando descobríamos que algo aparecera em tal
lugar, para lá nos deslocávamos. Fazíamos um levantamento da situação, e
sempre cadastrávamos os nomes dos envolvidos em um formulário próprio.
Ufo — Que procedimentos ou metodologia eram utilizados na coleta de informações?
Hollanda
— Sempre colocávamos o nome da pessoa que teve a experiência, o local
onde ocorreu, horário etc. Fazíamos uma descrição de cada fato ocorrido.
Assim, se acontecessem três casos numa noite, ouvíamos três
testemunhas. Algumas das descrições eram comuns, outras mais estranhas.
Às vezes recebíamos relatos de coisas que não podíamos comprovar a
autenticidade, como desmaterialização de paredes inteiras ou de
telhados, por exemplo.
Ufo — O senhor tem algum caso para ilustrar esse tipo de ocorrência?
Hollanda
— Sim. A primeira senhora que entrevistei em Colares, por exemplo, me
disse coisas absurdas. Tínhamos saído de helicóptero de Belém só para
ouvirmos uma mulher que tinha sido atacada pelo chupa-chupa. Vi que ela
tinha realmente uma marca no seio esquerdo. Era marrom, como se fosse
uma queimadura, e tinha dois pontos de perfuração. Quando conversamos,
relatou-me que estava sentada numa rede fazendo uma criança dormir
quando, de repente, o ambiente começou a mudar de temperatura. A senhora
achou aquilo esquisito, mas nem imaginava o que iria ocorrer a seguir.
Então, deitada na rede, viu que as telhas começaram a ficar
avermelhadas, em cor de brasa. Em seguida, ficaram transparentes e ela
pôde ver o céu através do telhado. Era como se as telhas tivessem se
transformado em vidro. Ela via o céu e até as estrelas.
Ufo — Histórias bizarras como essa eram muito comuns durante a Operação Prato?
Hollanda
— Muito, e me assustavam bastante, porque nunca tinha ouvido falar
dessas coisas. Quando ouvia casos assim, ficava cada vez mais preocupado
e curioso. Essa gente parecia ser sincera. Por exemplo, através do
buraco que a mulher descreveu ela viu uma luz verde brilhando no céu. A
senhora então ficou meio dormente, até que, em seguida, um raio vermelho
que saiu do UFO atingiu seu seio esquerdo. Era curioso que na maioria
das vezes as pessoas eram atingidas do lado esquerdo. E tem mais:
exatamente na hora em que estávamos falando disso, uma menina chegou
perto e disse: “Olha, aquilo está passando aqui em cima”. Quando saí da
casa, vi cruzar a luz que a moça estava apontando, numa velocidade
razoável, ainda que o céu estivesse bastante encoberto. Não era muito
veloz e piscava a cada segundo, dirigindo-se ao norte. Parecia até um
satélite, só que essa luz voltou em nossa direção – e satélites não
fazem isso! Logo em seguida, aquilo ficou mais estranho ainda. Mesmo
assim, não poderia dizer se era uma nave extraterrestre. Aliás, eu não
estava lá para classificar qualquer coisa que surgisse como sendo disco
voador.
Ufo — Vocês utilizavam algum tipo de equipamento de radar que pudesse confirmar ou fazer acompanhamento desses fenômenos?
Hollanda — Não. Todos os aeroportos têm radares fixos. Nós não portávamos nada desse tipo.
Ufo
— Os ataques que estavam acontecendo com certa freqüência eram
comunicados ao Governo, às autoridades estaduais ou municipais?
Hollanda
— Sim, claro. Vários médicos da Secretaria de Saúde do Pará foram
enviados pelo Governo para examinar as pessoas. Eles analisavam o lugar
queimado e tomavam depoimentos dos pacientes, mas não faziam mais nada –
nem tinham como. Algumas vítimas se recuperavam facilmente. Outras
ficavam muito apavoradas. Havia umas que diziam ficar enjoadas, com o
corpo dormente por vários dias. Um cidadão uma vez veio me procurar para
dizer que próximo à sua casa tinha surgido uma luz, que focou um raio
brilhante em sua direção. Ele me relatou ter ficado tão apavorado que
correu para dentro da casa, pegou uma arma e apontou para a luz. Aí veio
outra ainda mais forte que fez com que ele caísse. O pobre coitado
passou uns 15 dias com problemas de locomoção, mas não houve nada mais
sério. Ele não foi atingido por nada sólido, como um tiro, por exemplo.
Parece que a natureza dessa luz é uma energia muito forte, que deixa as
pessoas sem movimento. Acredito que as autoridades federais estavam
informadas de que esse tipo de ataque a humanos estava acontecendo na
região, mas desconheço provas. Eu apenas recebia ordens de meu
comandante, mais nada.
Ufo — Se esses depoimentos foram coletados
desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu
primeiro contato frente a frente com objetos voadores não identificados
naquela região?
Hollanda — Foi bastante significativo. Certa noite,
nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado
Baía do Sol, pois havia informações de que lá estavam acontecendo casos.
Era um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares, e como
estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências
ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham
mais tempo do que eu nessa operação – já que peguei o bonde andando –,
questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já
estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava
indeciso, diziam-me: “Mas, capitão, o senhor ainda não acredita?” Eu
respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas
coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma.
Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
Ufo — Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí, o que aconteceu?
Hollanda — Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E
me pressionavam: “Como pode você não acreditar?” Um desses agentes era o
sub-oficial João Flávio de Freitas Costa, já falecido, que até brincava
comigo dizendo que eu era cético enquanto uma dessas coisas não viesse
parar em cima de minha cabeça. “Quando isso acontecer e uma nave acender
sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver”, dizia ele, sempre gozando de
meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma
nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui
dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando,
de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do
norte, em nossa direção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns
instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi
embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais
contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da
turma. “E agora?”, os soldados me perguntaram.
Ufo — Quando foi isso, exatamente?
Hollanda
— Em novembro de 1977, no meio da operação. O objeto tinha uma luz que
se parecia com solda de metal, como aquelas elétricas. Foi curioso, pois
quando era menino ouvia muitas histórias de coisas que a gente não
conseguia enxergar por possuírem luminosidade muito forte. E foi o que
eu vi, junto à minha equipe: uma luz azul, forte, de brilho intenso. Mas
não vi a forma do UFO, só a luz que ele emanava o tempo todo.
Ufo — Vocês conseguiram fotografar esse objeto brilhante e sua emanação de luz?
Hollanda
— Fotografávamos tudo o que aparecia, mas levamos um baile durante uns
dois meses com as fotos, pois nelas não saía nada. Sempre tínhamos os
objetos bem focalizados, preenchendo todo o quadro da máquina, mas
quando revelávamos os negativos, nada aparecia. Pensávamos, às vezes,
“ah, agora vai sair”. Mas nada. Isso acontecia com freqüência, até que
ocorreu um fato inusitado. Eu estava analisando os positivos, muito
chateado por não conseguir imprimir as imagens que víamos em nossas
missões, quando peguei uma lanterna que usava em operações de selva, e
fiz uma experiência. Foi a sorte.
Ufo — E o que aconteceu?
Hollanda
— A lanterna tinha uma luz normal e forte numa extremidade e uma capa
vermelha na outra, que servia para sinalização de selva. Era de um
material semitransparente de plástico, tipo luz traseira de carro.
Tirando-se a tal capa vermelha havia um vidro fosco. Eu olhei para
aquilo e me lembrei que os médicos examinam as radiografias num aparelho
que tem um quadro opaco com luz por trás [Radioscópio]. Esse
equipamento ajuda a fazer contraste de luz e sombra numa chapa de
raio-X. Assim, tive a idéia de pegar um filme já revelado e contrapô-lo
ao vidro fosco da minha lanterna de selva. Foi então que pude ver um
ponto que não conseguia enxergar antes. Eu não estava procurando marca
ou objeto algum, e sim uma luz, pois foi isso o que vimos na selva ao
batermos as fotos. Só que a tal luz não aparecia, e sim o objeto por
trás dela. No caso do rolo que estava analisando, vi um cilindro, que
aparecia em todos os demais fotogramas. Ficou claro, então, que não
conseguia imprimir a luz do objeto na foto, mas sim a parte sólida dele,
talvez por uma questão de comprimento de onda, não sei. Não entendi por
que a luz do UFO não impressionava aquele filme, somente a parte
sólida. Depois, concluímos que aquele objeto seria uma sonda em forma de
cilindro.
Ufo — Vocês fizeram muitas fotografias de UFOs como essas?
Hollanda
— E como! Fizemos mais de 500. Eram dezenas de rolos de filmes, uma
caixa de papelão cheia deles. Em quase todos os fotogramas havia UFOs ou
sondas. E veja você que todos aqueles negativos ficaram na minha
frente, por quase dois meses de trabalho, e não conseguimos nada. Não
saía luz alguma nas fotos. Aí, depois do que descobri, fomos olhá-los
novamente e havia imagens fantásticas. Depois foi só mandar ao
laboratório do 1º COMAR para ampliar e ver lindas sondas e UFOs nas
fotografias. Dezenas deles!
Ufo — Depois de sua descoberta vocês fizeram novas fotos?
Hollanda
— Sim, com a ajuda de um amigo chamado Milton Mendonça, que já faleceu.
Ele era cinegrafista da TV Liberal, de Belém, e conhecia muito sobre
fotografia. Pedi sua ajuda porque confiava bastante nele e sabia que,
participando da operação conosco, não ia comentar nada com ninguém.
Assim, informei o fato ao meu comandante, dizendo-lhe que estava com
dificuldades no processo técnico fotográfico, e ele autorizou Milton a
entrar no esquema. Ele foi conosco em algumas vigílias e sempre nos
auxiliava. Até instruiu-nos a usar filmes especiais, com recursos de
infravermelho, ultravioleta etc. Pedimos, pois, o material para nossos
superiores, em Brasília, e eles mandaram filmes ótimos. Com isso,
passamos a ter melhores resultados. Conseguimos fotografar, então,
objetos grandes e com formatos que a gente nem imaginava…
Ufo — Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objetos apresentavam?
Hollanda
— No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e
luzes piscando. Inclusive, tinha um padre norte-americano, chamado
Alfred de La O, também falecido, que nos dava descrições de sondas e
objetos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda
que tinha visto várias vezes. Segundo Alfred, ela era mais ou menos do
tamanho de um tambor de óleo de 200 l. Essa sonda apresentava um vôo
irregular, não era uma trajetória segura. Voava como se tivesse
balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto às outras, que iam e
vinham de um ponto a outro. Um dia, ela passou por cima de nós.
Ufo — Vocês chegaram a perceber algum tipo de interação entre o que faziam e o comportamento do fenômeno?
Hollanda
— Essa pergunta é bastante interessante, pois aquilo era uma coisa
muito estranha. Eles, seja lá quem fossem, mostravam ter absoluta
certeza de onde nós estávamos e o que fazíamos. Parecia que nos
procuravam, pois, quando menos esperávamos, lá estavam, bem em cima da
gente. Não mais do que um mês depois de passarmos a conviver nos locais
de aparições, essas sondas começaram a vir sempre até nós. Às vezes, a
gente se deslocava de um lugar para outro e lá iam elas, acompanhado-nos
quase o tempo inteiro, como se tivessem conhecimento da nossa
movimentação.
Operação Prato - Parte 3
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Seg, 16 de Fevereiro de 2009 13:51
Ufo — Quer dizer então que os objetos voadores não identificados, de
alguma forma, pareciam se interessar pelas atividades da Operação Prato?
Hollanda — Bem, pelo menos sabiam o que estávamos fazendo. Por exemplo,
no caso da Baía do Sol, aconteceu algo peculiar. Naquela época já
estava terminando o ano letivo e muita gente ficava na praia à noite.
Tinha pelo menos umas 100 mil pessoas na orla, naquele fim de semana. No
entanto, uma sonda veio para cima de nós, num lugar todo escuro onde
não havia mais ninguém. Oras, por que veio ao nosso encontro, na
escuridão, se tanta gente estava ali perto, na praia? Ufo — Esse foi o
primeiro grande acontecimento ufológico envolvendo o senhor? Hollanda —
Não digo que tenha sido grande, mas foi bastante significativo.
Naquela
ocasião voltamos para a base do 1º COMAR pela manhã. Foi quando
conversei com meu comandante e disse que, pela primeira vez, algo
estranho tinha acontecido.
Ufo — O senhor teve alguma reação
física desse acontecimento em seu organismo, algum problema resultante
dessa observação específica? Hollanda — Naquele exato momento não, mas
depois notei que todos perdemos um pouco da acuidade visual. Com o
tempo, minha visão enfraqueceu ainda mais, tanto que passamos a usar
óculos. Mas isso ocorreu em razão de outras exposições que também
tivemos mais para frente, em outros inúmeros contatos.
Ufo —
Coronel, após um caso como esse, pelo que sabemos, vocês faziam um
relatório completo, que era integrado à Operação Prato. Mas vocês também
se submetiam a algum tipo de exame médico?
Hollanda — Era feito um
relatório do acontecimento, com hora, local, coordenadas geográficas,
mapeamento da região etc. Tudo bem descritivo. Mas nunca tivemos que
fazer exame médico, mesmo porque nunca tivemos qualquer problema.
Ufo
— Quando seu comandante recebeu a notícia sobre o que aconteceu, como
ele reagiu? Esses casos ufológicos foram se repetindo? Do que mais o
senhor se lembra para nos contar?
Hollanda — Bom, como a Baía do Sol
era um local muito favorável para observações de UFOs, passamos a
freqüentar a região com bastante regularidade. Tínhamos amigos no
Serviço Nacional de Informações (SNI) – que não têm nada a ver com isso –
que acompanhavam algumas de nossas missões. Os agentes eram nossos
conhecidos, tinham curiosidade, por isso iam conosco. Às vezes, saíam
notícias a respeito em um ou outro jornal local, fazendo com que muita
gente em Belém comentasse sobre esses avistamentos. Minha mulher [Do
primeiro casamento, já falecida] e meu irmão sabiam das coisas que eu
estava fazendo. Mas além desse círculo, ninguém de fora da base do 1º
COMAR tinha ciência desses pormenores. Mesmo assim, pedia sempre muita
reserva à minha esposa e irmão. Tanto que eles nem perguntavam detalhes.
Ufo — A população de Belém sabia que havia uma operação da FAB na região?
Hollanda
— Não. Mas sabia que nós éramos da Aeronáutica e estávamos por lá
atentos a tudo. Algumas pessoas sabiam que existia uma operação, só não
sabiam do nome nem dos resultados. Outras tinham pequenos detalhes, como
o fato de eu ser capitão, ou de fulano ou sicrano ser sargento, mas
ninguém conhecia os resultados da missão. Nem bem o que exatamente
fazíamos. O que se desconfiava era que a gente estava examinando algo.
Só. No caso dos oficiais do SNI, quando me pediram para ir, disse que
não teria problema, mas que deveriam pedir autorização ao seu chefe [Na
época, o chefe do SNI em Belém era o coronel Filemon]. E o chefe deles
autorizou, porém não como uma missão do Serviço de Informação.
Ufo — O Serviço Nacional de Informações chegou a desenvolver algum trabalho ufológico depois?
Hollanda
— Não. Os agentes só queriam ver aquelas coisas voando, junto de nossa
equipe. Eles sabiam que estávamos fazendo um trabalho sério em certos
locais de vigília. E como confiavam em nossa experiência, seguiam-nos
aos pontos mais prováveis de avistamentos de UFOs. Um dia, junto ao
Milton Mendonça, chegamos à Baía do Sol, lá pelas 18h00, e montamos
nosso equipamento fotográfico. Ficamos então num lugar escuro,
reservado, observando o que viria a acontecer. No entanto, por razões
pessoais, tive que voltar mais cedo naquela noite, para estar em Belém
às 20h00, pois tinha um compromisso. Por volta das 18h30 surgiram três
pontos luminosos alinhados muito alto no céu, em grande velocidade. E
olha que eu conheço avião para dizer que a velocidade daquilo era bem
acima da média. Os pontos estavam voando no sentido oeste-leste. Quando
deu 19h00, apareceram mais dois estranhos objetos piscando alinhados, um
atrás do outro, no sentido norte-sul.
Ufo — Qual foi a seqüência com que os fatos se apresentaram?
Hollanda
— Bem, o pessoal do SNI não chegava. Tínhamos combinado às 18h00.
Ficamos aguardando-os para que acompanhassem nossa vigília. Assim,
esperei apenas mais um pouco e começamos a desmontar o material, pois
não podíamos mais aguardar. Finalmente, chegaram e perguntaram se tinha
acontecido algo. Eu brinquei, dizendo ter marcado às 18h00 e eles só
apareceram às 19h00, numa referência ao fato de que ali passa UFO quase
que de hora em hora. E um deles fez então uma pergunta idiota: “A que
horas passa outro?” Respondi que não sabia e que aquilo não era bonde
para ter horário. Falei ainda que eles deviam ficar ali a noite inteira,
esperando para ver UFOs. Nesse momento, enquanto conversávamos, um
deles disse: “Olha aqui em cima, agora. Olha para o alto”. Foi aí que o
herói brasileiro tremeu nas bases, porque tinha um negócio enorme bem em
cima da gente. Era um disco preto, escuro, parado a não mais que 150 m
de altura, exatamente onde estávamos.
Ufo — Deve ter sido uma experiência fantástica e aterrorizante. O objeto tinha luzes, emitia algum ruído, fez algum movimento?
Hollanda
— Ficou parado, mas tinha uma luz no meio, indo de amarela para âmbar. E
fazia um barulho como o de ar condicionado. Parecia com o ruído de
catraca de bicicleta quando se pedala ao contrário. Aquele negócio era
grande, talvez com uns 30 m de diâmetro. Olhamos para aquilo por um bom
tempo, até que começou a emitir uma luz amarela muito forte, que
clareava o chão, repetindo isso em intervalos curtos mais umas cinco
vezes.
Ufo — Qual foi a reação que tiveram os membros do SNI presentes aos fatos?
Hollanda
— Não foi só o pessoal do SNI, não. Todo mundo ficou espantado! Eu
mesmo nunca tinha visto algo assim, e olha que já estava quase há dois
meses nessa operação. Nunca aparecera uma nave dessa forma para gente.
Foi tão inusitado que nem lembramos de montar novamente a máquina
fotográfica, que já estava guardada, pois já íamos embora. Também não
dava tempo, pois estava guardada em caixas próprias e demoraria para que
fosse retirada e montada. Só nos restava ficar olhando, assustados,
para aquela coisa que iluminava tudo com uma luz amarela forte que ora
apagava, ora acendia.
Ufo — Parece que estavam dando uma demonstração a vocês, latejando dessa maneira estranha...
Hollanda
— É. O UFO fazia isso em intervalos de dois segundos. Apagava, acendia,
apagava. Era uma luz progressiva, que não clareava como um flash, mas
que crescia e voltava à mesma intensidade. Estávamos até sentindo que
alguma coisa podia acontecer, pois estava escuro, era um local bastante
isolado e ninguém sabia que a gente estava lá – só nós e “eles” [Risos].
Ufo — Houve alguma ocasião em que outras equipes de diferentes órgãos do Governo participaram junto a vocês?
Hollanda — Não. O que eu sei é que houve um vazamento de informações
sobre a Operação Prato. Algumas pessoas comentaram sobre a incidência de
avistamentos. Creio que o vazamento se deu no Aeroclube de Belém. Teve
uma vez em que uma equipe do jornal O Estado do Pará foi para o lugar
onde estávamos acampados e, como sabia que agíamos na área, ficou na
espreita. Na outra vez eles se enganaram: foram a um ponto onde acharam
que estaríamos, mas se deram mal, pois estávamos noutro. Numa dessas
aventuras, eles chegaram a ver alguma coisa, porém foi algo tão
esquisito que jamais voltaram. Alguns repórteres juraram que nunca mais
fariam uma missão dessas. Eles viram uma luz se aproximando à baixa
altitude e pegaram o carro para chegar mais perto. A luz se dirigiu até
onde estavam e focou um raio em cima deles. Pelo que soube, o teto do
carro ficou translúcido, como se fosse de vidro. Aí o objeto fez umas
evoluções em cima do automóvel, permitindo até que fotografassem aquilo.
As fotos foram publicadas em página inteira. Tinham uma nitidez
incrível. Mas depois do susto que tomaram, as testemunhas sumiram de
carro – parece que algumas tiveram acesso de vômito e se descontrolaram
emocionalmente. Quem pode dar informação sobre esse fato é o Ubiratan
Pinon Frias, que era o piloto do Aeroclube de Belém.
Ufo — Com
todos esses fatos acontecendo e vocês mandando toda hora relatórios à
sua chefia, em algum momento perguntaram a ela se haveria possibilidade
de informar a população sobre as ocorrências da Operação Prato?
Hollanda
— Não foi feita essa pergunta porque a gente já sabia que não era
possível que a população viesse a saber dos acontecimentos. Não seria
cabível essa dúvida ao meu comando, porque isso era assunto reservado.
Minha missão era coletar dados e entregar ao comandante, e isso era
tratado com confidencialidade. Tínhamos que documentar, fotografar e
filmar os UFOs, se possível, e entregar tudo ao 1º COMAR. Daí para
frente, o destino que seria dado ao material era responsabilidade dele.
Ufo — O senhor tem idéia do que era feito com todo esse volumoso material?
Hollanda
— Os relatórios com desenhos, fotos, croquis etc eram preparados,
classificados, passados ao comandante e arquivados no próprio 1º COMAR,
numa sala reservada. Depois disso, alguns iam para Brasília, segundo fui
informado na época. No entanto, pelo que sei, a reação dos altos
escalões era de ceticismo – alguns colegas até brincavam com os fatos.
Ufo
— O senhor teve conhecimento de que a FAB já teria instituído um
sistema de pesquisa oficial quase 10 anos antes, em 1969, chamado
Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI)?
Hollanda
— Nessa época, em 1969, eu era tenente na Base Aérea de Belém e foram
distribuídos entre nós vários livretos informativos sobre o assunto,
pedindo para que os oficiais que se interessassem pelo tema fossem
voluntários para preparar relatórios com depoimentos. Foi só. Depois as
discussões morreram.
Ufo — Em algum momento houve participação de
militares norte-americanos pedindo informações ou detalhes sobre o
trabalho de vocês na operação?
Hollanda — Que eu saiba, não. Se
isso ocorreu foi em altas esferas e, como já disse, eu era apenas
capitão. Não me metia nessas coisas e nem podia saber nada a respeito.
Ufo — A incidência desse fenômeno na Amazônia, durante a Operação Prato, chegou a ser diária?
Hollanda
— Sim, era diária e muito ativa. Chegamos a verificar pelo menos nove
formas de UFOs. Conseguimos determiná-las e classificá-las. Algumas eram
sondas, outras naves grandes das quais saíam objetos menores. Filmamos
tudo isso, inclusive as naves pequenas voltando ao interior de suas
naves-mãe, as maiores. Tudo foi muito bem documentado.
Ufo — Quais eram os equipamentos que vocês usavam para registrar esse movimento?
Hollanda
— Tínhamos máquinas fotográficas Nikon profissionais, com teleobjetivas
de 300 a 1000 mm, dessas grandes. Era um terror trabalhar com elas,
porque tinham um foco rapidíssimo. Qualquer bobeada, qualquer movimento
em falso, e perdíamos os UFOs. Mas eram equipamentos de primeira. Também
tínhamos filmadoras e gravadores, na possibilidade de um ruído ser
ouvido ou de alguma coisa que pudesse ser registrada.
Ufo — Vocês tinham expectativa dessas naves entrarem em contato com vocês, se é que esse não era um dos objetivos da operação?
Hollanda
— Estávamos expostos a tudo. Para falar a verdade – e não estou fazendo
mistério –, podia acontecer qualquer coisa, no mato, na selva, nas
praias, em qualquer lugar. Estávamos em operação militar e, por
obrigação, tínhamos que agüentar tudo. O que quer que ocorresse teria
sido no cumprimento do dever.
Ufo — Vocês portavam armas nas missões?
Hollanda
— Não, em nenhum momento. Nunca pensei em levar arma, nem mesmo por via
das dúvidas. Não esperávamos que houvesse necessidade. Por isso, nem
pensamos nessa hipótese, mesmo quando estruturávamos a montagem da
operação, sua parte logística, de alimentação, transporte, comunicação
etc.
Ufo — Mas houve algum momento dentro da operação em que o senhor teria percebido que esse fenômeno pudesse ser perigoso?
Hollanda
— Uma vez, sim. Foi o aparecimento de algo muito forte, tanto que
quando essa coisa aconteceu eu tive medo de que pudesse se dar uma
abdução. Só comentei com algumas pessoas, e uma delas – meu amigo Rafael
Sempere Durá [Consultor da Revista Ufo] – chegou a me repreender
gravemente por ter me exposto a algo perigoso. “Seu maluco
irresponsável. Você tem comandante. Mas sou seu amigo e estou te
proibindo de fazer uma coisa dessas”, disse, zangadíssimo, quando soube o
que aconteceu. O fato foi realmente grave. Durante a Operação Prato,
estávamos numa embarcação ancorada à margem do Rio Jari quando uma coisa
enorme parou a não mais que 70 m do barco.
Ufo — Quais as características desse objeto que o senhor relatou?
Hollanda
— Para responder a isso, tenho que dizer porque nós estávamos lá. Bem,
fomos ao local porque tenho um amigo, que era oficial da FAB na época, o
capitão Victor Jamianiaski, descendente de poloneses radicado em Belém,
que gostava muito de pescar e freqüentava o local. Um dia, sabendo que a
gente estava nessa investigação, contou-me o caso de um rapaz que
trabalhava apanhando barro para uma olaria próxima dali. Essa olaria era
de Paulo Keuffer, também de Belém. O rapaz se chamava Luís e me contou
um fato incrível. Disse que certo dia, enquanto colhia barro, viu uma
paca comendo restos de flores de uma árvore à beira do rio e a
acompanhou para caçá-la. Ele voltou à olaria, esvaziou o batelão
[Embarcação de 7 a 9 m com motor de centro], aprontou uma espingarda e
voltou ao local, onde armou um acampamento em cima de uma árvore.
Pendurou sua rede e ficou com lanterna e espingarda preparadas para a
chegada do animal.
Ufo — E aí, o que aconteceu?
Hollanda —
Bom, quando ouviu um barulho, e pensou que era o animal, passou por Luís
uma luz muito forte que logo depois voltou e parou sobre onde estava.
Do centro da nave, descrita como sendo similar à cabine de um Boeing
737, abriu-se uma porta ou algo assim e desceu um ser com forma humana.
Luís disse-me que não teria visto escada de corda, nem de metal, mas que
a entidade tinha descido através de um foco de luz, com os braços
abertos. Quando o ser estranho se aproximou, e Luís viu que estava
correndo perigo, pulou fora e se escondeu numa árvore próxima, mas ficou
observando o que se passava. Então o ser chegou com uma luz vermelha –
que não era lanterna, mas estava na palma de sua mão –, e examinou a
rede deixada na árvore, como também o lugar onde estava e tudo mais, mas
não procurou Luís nem ficou vasculhando o local. O ser foi direto ao
local onde o rapaz tinha se escondido, morrendo de medo. Rapidamente,
focou um raio de luz vermelha em sua direção, fazendo-o correr para
dentro da vegetação.
Ufo — O estranho ser percebeu de alguma forma automática onde estava Luís e foi em sua direção. Não parece boa coisa...
Hollanda
— Pois é. Mas Luís saiu por uma margem do rio, tropeçando em troncos e
raízes, com dificuldade de caminhar e tudo mais. Aí o ser voltou para a
nave e a mesma passou a seguir o rapaz dentro do curso do rio, à baixa
velocidade e pouca altitude, talvez à altura da copa das árvores. Luís
ia devagar e nem conseguiu pegar o barco que estava mais à frente, como
pretendia. Não teve jeito: gritou e atraiu a atenção de algumas pessoas,
que vieram a seu encontro. Ao verem aquilo, pularam dentro d'água e
ficaram observando a distância, só com os olhos de fora. O que viram foi
incrível. A nave parou em cima do batelão, o ser desceu e examinou todo
o barco, exatamente como fez com a rede. Aí ele foi até a nave, a porta
se fechou e o UFO disparou para longe. Conversei com Luís no 1º COMAR e
decidi ir ao local ver a situação. Ao chegarmos lá, eram mais ou menos
19h00 e estava chovendo razoavelmente. Os agentes foram para dentro da
casa do zelador da olaria. Como chefe da equipe, não entrei. Permaneci
em alerta, esperando para ver se alguma coisa acontecia…
Ufo — E aí, o que aconteceu então do lado de fora da olaria?
Hollanda
— Olha, veio uma coisa escura, da qual não pude ver a forma. Não sei se
era discóide. Sei lá, só se via as luzes daquilo, uma verde intensa e
outra vermelha. Estranho era o barulho que aquele troço fazia, como ar
condicionado, porém bem mais forte. Parecia barulho de turbina, como se
houvesse uma coisa girando. O objeto passou em cima de onde estávamos,
mas em tão baixa altitude que não poderia ser um avião. Nenhum piloto
faria aquilo, pois estaria morto. Um vôo rasante daqueles já é perigoso
demais num dia claro, imagine com chuva e de noite. Aí eu gritei para
minha equipe: “Acabei de ver um treco muito estranho aqui”. Então
entramos no barco e fomos para o tal lugar onde Luís tinha tido o
contato. Chegando lá, fomos até a árvore onde ele havia caçado a tal
paca. Ficamos todos ali embaixo. Mas com a maré enchendo, a gente estava
com a água cada vez mais alta...
Ufo — O jeito era subir numa árvore, então, e aguardar os acontecimentos...
Hollanda
— Era, pois a maré foi subindo cada vez mais. Ficamos lá, em cima da
árvore, aproximadamente umas 10 horas. Quando decidimos ir embora, fomos
em direção ao barco, que estava parado na outra margem, e guardamos o
equipamento. Quando então que, a mais ou menos uns 2000 m, veio cruzando
o rio, de norte para o sul, uma luz muito forte, de cor amarela, âmbar
como o Sol, porém em baixa altitude. Aquilo estava em cima das árvores e
cruzou o rio na mesma posição que a anterior, praticamente onde ficava a
residência do vigia – no local onde eu a tinha visto pela primeira vez.
Ufo — Emitia o mesmo som de ar condicionado ou era alguma vibração mais intensa?
Hollanda
— Tinha som, sim. Mas nos concentramos em filmar aquilo. Você pode ver
no filme [Que, no entanto, não foi mostrado porque o coronel não o
possuía mais] uma tremedeira ou coisa assim, e uma luz como se fosse de
chama. Aparece também o rastro dela refletida no rio. Isso tudo foi bem
filmado.
Ufo — Quando vocês tinham algum documento desse gênero, uma filmagem espetacular como essa, tal material não ia para Brasília?
Hollanda
— Ainda não. O filme ficava retido lá no 1º COMAR. Depois é que
Brasília solicitava o material. Eu não acho que eles acreditavam muito
nessa história, mas alguém lá queria vê-lo. Falava-se tanta coisa sobre o
assunto, mas ninguém queria se expor. Talvez alguém em Brasília pudesse
dar crédito para uma coisa dessas, mas tinha colegas lá que eram
céticos. Outros ficaram sabendo que os UFOs eram verdadeiros.
Ufo — Voltando à nave que vocês estavam observando, às margens daquele rio, tal experiência deve ter sido extraordinária.
Hollanda
— Bom, foi mesmo. E nós registramos hora, altura, direção, essas coisas
todas que tinham que constar no relatório. Enquanto aquilo estava lá, à
nossa frente, eu pensava: “Agora mesmo é que não saio daqui. Agora
vamos ter que ficar”. Mas não tínhamos levado comida, café, água, nada.
Não tínhamos levado nada. O que veio a seguir é impressionante.
Ufo — E o que aconteceu?
Hollanda
— Como tínhamos que voltar lá para fazer as anotações necessárias, e
não havíamos levado nada, Luís se propôs a ir até sua casa – à beira do
rio – para nos trazer café, bolacha e água. Ele saiu com um barquinho em
direção a uma ilhota de uns 15 ou 20 m de largura, mas muito comprida.
Um garoto de uns 9 anos de idade foi com ele. Eles foram remando e
sumiram nessa ilha. Logo que Luís desapareceu ao longe, fiquei em pé em
cima do toldo do barco. Enquanto isso, os agentes comentavam sobre o que
estava acontecendo, mas como eu era o chefe, não podia me dar ao luxo
de ficar conversando. Tinha que ficar alerta. Foi então que, à minha
esquerda, próximo ao início do rio, veio uma luz muito forte – a mesma
luz amarela. Enquanto ela se aproximava, fiquei quieto. E como aquela
claridade continuou se aproximando, chamei a atenção dos agentes para o
fenômeno.
Ufo — Esses agentes estavam equipados com máquinas fotográficas para registrar o episódio?
Hollanda — Sim. Logo que notaram a presença do objeto, prepararam
máquina fotográfica, filmadora, tudo. Aquela coisa veio em nossa
direção, a uns 200 ou 250 m de altura. Cruzou por cima da gente e quando
chegou perto, na margem do rio, apagou-se. Era uma luz amarela e muito
forte, como se fosse um sol, e a gente não via seu formato, somente o
clarão. De repente, pudemos notar que objeto tinha uma forma estranha de
bola de futebol americano, pontuda e grande – de mais ou menos uns 100
m. Um aparelho translúcido, com janelinhas em toda a sua extensão.
Porém, não pude perceber se havia alguém lá dentro, apesar de ter
passado devagar como se fosse de propósito. A filmadora estava acionada e
como emitia um ruído, pedi para que o agente que a estava manejando, um
japonês, parasse de filmar, porque eu queria tirar algumas dúvidas e
não desejava interferência de sons. Então o cinegrafista parou.
Ufo — Depois que ele desligou a filmadora, foram ouvidos barulhos mais nítidos que identificaram aquele fenômeno?
Hollanda
— O cinegrafista perguntou: “Você está ouvindo?” Respondi que sim. Era
um barulho de catraca, esquisito e oscilante. Depois continuamos
filmando e fotografando, até que a coisa foi embora, seguindo rumo ao
continente. Isso aconteceu entre 11h00 e 11h30, conforme o relatório. Já
faz muitos anos, mas recordo-me do horário. Após esse episódio,
comentamos sobre aquele troço esquisito. Por volta de 01h00 ou 01h30 a
luz voltou, só que não era mais da cor do Sol. Era agora de um azul
muito forte e acompanhou a margem oposta do rio. Quando chegou perto da
ilha, foi em direção a Belém, mas estava muito baixa, passando sobre as
copas das árvores.
Ufo — Essa foi a situação mais complicada? O avistamento mais extraordinário dentro da Operação Prato?
Hollanda
— Foi. Aparentemente, a luz se aproximou de Belém, depois voltou em
nossa direção. Víamos através das copas das árvores que tinha uma luz lá
em cima e que ela havia penetrado a mata.
Ufo — Vocês chegaram a fazer cálculos da distância em que o UFO permaneceu?
Hollanda
— Como ele estava à nossa frente, fui até lá por curiosidade e para
colher dados exatos para o relatório. Sua distância era de uns 70 m.
Aquele monstro azul, embora tivesse um brilho muito forte, podia ser
olhado diretamente sem que ardesse a vista. Não havia nada, apenas
aquela luminosidade forte. Um troço incrível. Ficamos parados a
observá-lo. Então fiquei com medo, porque estava muito próximo, do outro
lado do rio, ou seja, à mesma distância de uma trave à outra num campo
de futebol. Aquele objeto ficou parado durante uns três minutos.
Enquanto isso, olhávamos em silêncio. De repente, a luz se apagou
rapidamente e pudemos ver o que estava por trás dela.
Ufo — E o que era, coronel? Algum objeto diferente?
Hollanda
— Era novamente a bola de futebol americano em pé, a uns 100 m de
altura, parada e sem janela alguma. Devia ser o mesmo UFO, só que com o
interior apagado. Sei lá, alguma coisa desse tipo. Todo mundo ficou com
medo. Uma das pessoas ainda perguntou: “E agora? E se esses caras vierem
e carregarem a gente, como é que fica?” Tudo era novidade para nós e
ninguém sabia o que poderia acontecer dali para frente.
Ufo —
Coronel, o senhor está a par do fato de que esse tipo de ocorrência na
Amazônia não é uma coisa comum em outros lugares do mundo? Na sua
opinião, por que essas naves insistiam tanto em aparecer nas regiões
Norte e Nordeste, principalmente na Amazônia?
Hollanda — Não, não
sabia que casos como esse eram raros. No meu ponto de vista, o qual
expus a alguns amigos, passei a me interessar muito mais pelo assunto
depois que terminei meu trabalho na Aeronáutica. Para mim, Ufologia é um
assunto muito sério. Descartava muita coisa acerca de avistamentos
ufológicos, por nunca ter visto nada que pudesse me dar certeza. Depois
que vi uma nave, quis entender o fenômeno, e como oficial de operações
de selva quis tirar minhas próprias conclusões. Mas não podia colocá-las
no relatório, porque eram pessoais, resultados de um estudo
aprofundado... Tivemos muito contato com tribos indígenas, por isso,
preocupávamos-nos em não transmitir a eles doença de espécie alguma,
pois os índios não tinham anticorpos, ao contrário de nós. Podíamos
passar gripe, sarampo, difteria, tuberculose, enfim...
Ufo — Seria uma tragédia?
Hollanda
— Com certeza, porque nós temos controle em nosso corpo. Nosso
organismo tem defesas, e o deles não. Daí minha preocupação de que mesmo
cumprindo a missão, involuntariamente, tivéssemos transmitido doenças
aos índios. Felizmente nunca houve um caso desses. Não me lembro de ter
prejudicado algum índio dessa maneira. Concluí outra coisa a respeito de
por que aqueles seres estariam fazendo isso. Se eu fosse eles e
precisasse de um aparecimento aberto, franco, direto, o que teria que
fazer? Proteger a mim e a meus companheiros. Mas como? Sabendo o que
cada um possui dentro de seu próprio organismo que possa danificar o
meu, entende? Essa defesa só poderia ser feita se tivesse uma amostra do
nosso sangue e tecidos. Não foi difícil imaginar que eles estivessem
fazendo coleta de material genético, para ver o que contínhamos que
pudesse danificá-los num contato futuro necessário, certo? Não só
sangue, mas também nossas células. Não sei ao certo o que essa luz com
alta energia podia fazer, ou se transportava partículas do corpo humano
para serem analisadas mais tarde. Hoje ainda não compreendo o tal
processo de clonagem. Na época, não pensei em nada disso, a não ser que
eles estavam coletando material que pudesse prejudicá-los num possível
contato próximo.
Ufo — A população ribeirinha imaginava que a
intervenção deles seria uma agressão? Ela chegou a se armar para se
defender desse tipo de fenômeno?
Hollanda — Claro, eles imaginavam
estar sendo atacados por algum ser maldoso, como um vampiro ou morcego.
Os populares pensavam que eram coisas que vinham de fora, de outro
planeta. Eles já viam formas estranhas e luzes antes de mim. As naves
também, pois demorou muito para eu observá-las.
Ufo — A população ribeirinha dessas regiões andava armada?
Hollanda
— Sim, a população que vivia às margens do rio usava foguete, andava
armada com espingardas de cartucho e de caça. Foi relatado na Operação
Prato que eles portavam armas. Alguns até atiravam, e eu só dizia para
não fazerem isso. O próprio padre falava que não havia motivo para
tanto: “Vocês nunca vão fazer nada. Quem tentar lhes apontar uma arma
ficará 15 dias dormente, imobilizado na rede”.
Ufo — Coronel,
essa experiência que o senhor acabou de descrever teve alguma influência
em sua vida, em sua forma de ver o mundo? Isso aconteceu no final da
Operação Prato?
Hollanda — A Operação Prato foi até quando a
Aeronáutica mandou interrompê-la. Esse relato foi passado ao meu
comandante, dizendo tudo a respeito de como foi a coisa. Posteriormente,
o filme foi revelado e assistido no auditório do Quartel General por
vários oficiais.
Ufo — Quais foram as conclusões a que o senhor chegou, a esse respeito?
Hollanda
— Não havia dúvidas. Não tínhamos visto a forma do objeto na hora em
que se deu o avistamento. Só fomos ver depois da impressão fotográfica. A
coisa tinha no alto uma porta aberta, como a de um Boeing. Não havia
ser algum dentro do objeto, na fotografia também não aparecia nada,
exceto um feixe de luz em direção ao barco onde estávamos. Dessa
abertura parecia que alguém focava em nossa direção. Na ocasião, a
luminosidade era tão forte que nos impedia de ver qualquer forma no
interior daquela bola azul enorme.
Ufo — Com uma declaração desse
nível, uma coisa extraordinária como essa, por que o 1º COMAR desativou
a Operação Prato em apenas três ou quatro meses de trabalho?
Hollanda
— Olha, talvez tenha sido por causa da especulação da população. São
perguntas que não podem ser respondidas. Quem são, por exemplo, ninguém
sabe. Talvez quem esteja mais avançado sejam os norte-americanos, os
russos. De onde vêm? Não há resposta. O que eles querem? Também não
sabemos. São as três questões feitas e que ninguém pode responder – o
que desmoraliza a Força Aérea e o Governo brasileiro.
Ufo — Mesmo assim, não compensaria à Força Aérea manter o projeto em busca dessas ou de outras respostas? Por que fechá-lo?
Hollanda
— Se eu fosse o comandante, continuaria. Mas eu só obedecia ordens, e a
ordem era parar. E assim foi cancelada a operação, quer estivéssemos
satisfeitos, quer não.
Ufo — O senhor acatou e bateu continência, simplesmente? Sem maiores reações?
Hollanda
— Sim, pois já tinha acabado. A conclusão sobre a coleta de material
para fazer antídoto, vacina, solução sorológica que inibisse qualquer
incidência de moléstia no corpo desses alienígenas, a partir do sangue
ou do material colhido do corpo humano, foi exposta quando visitei
Rafael Durá, em São Paulo. Depois de uma longa conversa, mostrei minha
opinião. Ele disse que era a mais lógica que ouviu a respeito do
chupa-chupa, porque o que se ouvia era falar em agressão, e eu
discordava: “Não foi agressão de forma alguma. Foi pesquisa ou coleta de
material, como alega Jacques Vallée”. Durá me agradeceu, dizendo: “Foi a
explicação mais lógica que eu ouvi até agora”.
Ufo — Depois que a operação foi encerrada, o material que vocês coletaram permaneceu em Belém ou foi para Brasília?
Hollanda
— Em Belém. Várias vezes eu tentei escrever um relatório final, pois o
original era parcelado, caso a caso. Por exemplo, se numa noite o
fenômeno se manifestava três vezes, então tinha que ser feito um
relatório. Pelo que eu escrevia, baseado em tudo que via, achava que em
Brasília iam me chamar de louco, pois eles não estavam lá para
presenciar.
Ufo — Mesmo depois do encerramento da Operação Prato o
senhor continuou pesquisando, investigando, fazendo suas vigílias? Teve
alguma outra experiência interessante?
Hollanda — Bem, eu nunca
relatei isso. Estou abrindo exceção para vocês, Gevaerd e Petit, em
altíssima confiança, por sua seriedade. Também porque já estou com 60
anos de idade, daqui a pouco faço 70... Isso se eu chegar lá e não
desaparecer antes. Eu estava em casa, tinha acabado de receber uns
livros que solicitei a Bob Pratt – que me visitou logo no início da
Operação Prato –, quando algo aconteceu. Foi uma coisa surpreendente,
que quero relatar com calma.
Ufo — O que exatamente Bob Pratt queria com o senhor?
Hollanda
— Conversar. Ele queria saber sobre o que tinha havido, porque ele
esteve na Ilha dos Caranguejos [Onde aconteceu um grave caso, meses
antes] e eu não sabia da existência desse local nem do que tinha
ocorrido por lá. Depois mandei verificar a área. Outros ufólogos também
me procuraram na época, entre eles o doutor Max Berezowski, o general
Uchôa, um ufólogo argentino cujo nome não recordo, Jacques Vallée e
Reginaldo de Athayde [Co-editor da Revista Ufo] . Nunca mais mantive
contato com Berezowski, mesmo depois de suas cartas e telefonemas. Não
tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, porque minha mulher não
concordou em hospedá-lo em casa. Jacques Vallée falou comigo anos depois
e me deu até um livro de presente.
Ufo — O senhor estava autorizado a declarar alguma coisa a esses ufólogos naquela época?
Hollanda
— Eu conversava com eles sobre o assunto – eles até viram algumas
fotografias. Apenas pedi que respeitassem minha posição, pois não podia
divulgar informação alguma, o que compreenderam perfeitamente bem.
Continuaram trocando correspondências comigo. Eu era freqüentemente
consultado sobre alguns casos, inclusive por ufólogos internacionais, da
Espanha, Estados Unidos etc.
Ufo — Eles mandavam casos para o senhor analisar e emitir um parecer?
Hollanda
— Através de Rafael Durá, de Osni Schwarz [Nesse instante Uyrangê volta
a falar sobre sua experiência ao receber os livros de Bob Pratt]. Eu
lia todos os livros para me aprofundar mais em Ufologia, humanóides,
aparecimentos, abduções, outras coisas, e assim pude me munir de mais
conhecimentos sobre a temática. Já não tinha mais nada com a Força
Aérea, mas continuava interessado no assunto. Sempre empilhava meus
livros sobre uma estante. Um dia, estava deitado, lendo uma obra que não
tinha nada a ver com Ufologia, enquanto minha filha, ainda pequena, lia
uma revistinha de criança. De repente, os livros se deslocaram como se
tivessem sido pegos e a pilha inteira caiu no chão. Ressalto que morava
na Vila Militar, bem distante da rodovia, onde não havia trepidação de
carro que justificasse a causa de tal circunstância.
Ufo — Eles estavam empilhados na vertical, um sobre o outro?
Hollanda
— Quando eles bateram no chão, claro que a pilha desmontou, mas os
livros não se espalharam. Eles vieram empilhados até o chão. Minha filha
Daniela assustou-se e perguntou: “Pai, que engraçado... Como é que os
livros caíram?” Nessa mesma hora, minha mulher estava no andar de baixo,
preparando mamadeira para as crianças, quando algo semelhante
aconteceu. A bandeja em que estavam os copos e talheres saiu voando da
pia, flutuando por toda a cozinha, e então caiu, sem quebrar um copo
sequer, apesar do barulho de louça que ouvi de onde eu estava. No
momento em que catava os livros do chão, brinquei com minha filha para
que ela não tivesse medo. Coloquei-os no lugar e falei: “Vocês estão
querendo que eu leia”. Então abri um livro numa página qualquer. Logo em
seguida aconteceu o incidente com a bandeja de louças. Pelo barulho
pensei que tivesse machucado alguém, cortado talvez.
Ufo — E o que sua esposa achou disso tudo, coronel?
Hollanda
— Desci as escadas correndo e, nesse meio tempo, minha esposa vinha
subindo com os olhos arregalados, dizendo que não ficaria sozinha diante
daquele fenômeno. Perguntei a ela o que havia acontecido: “Não sei. A
bandeja saiu voando e foi parar no meio da pia”. Eu não entendi muito
bem a história. Levei, então, um copo d'água para ela.
Ufo — E os fenômenos ficaram por isso mesmo, sem mais nem menos?
Hollanda
— Dois ou três dias depois, eu estava dormindo por volta da meia-noite,
quando um novo fato aconteceu. Estava numa espécie de desligamento,
mentalização, deitado junto à minha mulher. De repente, adentrou meu
quarto um clarão muito forte, seguido por um estalido, iluminando tudo.
Assustei-me ao ver um troço tão estranho. Imediatamente, apareceu um ser
atrás de mim, abraçando-me. Achei a situação meio esquisita. Além
disso, tinha outro ser na minha cabeceira, que media 1,5 m de altura e
estava vestido com uma roupa semelhante à de astronauta ou de mergulho.
Ufo — Colante ou neoprene? Aquele material usado em roupas de surfistas?
Hollanda
— Era muito fofa, não era colada ao corpo. Não cheguei a ver seu rosto,
mas era cinza, tinha uma máscara parecida com a de mergulho, e o olho
não dava para detalhar. Eu estava muito assustado por causa daquele
“bicho” que me abraçava e apertava por trás, sussurrando em meu ouvido
em português: “Calma, não vamos te fazer mal”. Tinha uma voz metalizada,
como som de transmissões computadorizadas.
Ufo — E sua esposa, como reagiu?
Hollanda
— Continuou dormindo, sem saber da presença do “baixinho” que estava em
minha cabeceira, apertando-me na cama. Não gostei da sensação e da
atitude dele. Logo em seguida, outro estalido, e o clarão desapareceu,
deixando-me muito assustado.
Ufo — Houve lapso de tempo?
Hollanda
— Não me lembro. Fiquei raciocinando se não foi apenas um sonho. Mas o
troço era muito esquisito e eu ouvi os dois estalidos. Não me recordo se
fui beber água. Acho que desci para tomar alguma coisa, whisky, sei lá.
Ufo — Esse fenômeno voltou a acontecer com o senhor nos dias seguintes?
Hollanda
— No outro dia, fui para o quartel hastear a bandeira e bater
continência ao som do Hino Nacional. Minha mulher sempre fechava o
portão da garagem quando eu saía para trabalhar, por causa dos cachorros
e das crianças. Eu tinha um Alfa Romeo azul-marinho naquela época.
Quando meti a chave na porta do motorista para abri-la, a porta do outro
lado abriu-se sozinha, sem ao menos eu ter tocado no veículo. Ao ver
aquilo, minha mulher ficou assustada. Eram muitos fenômenos
inexplicáveis que vinham acontecendo. Olhei para meu suposto companheiro
e disse, em tom de gozação: “Você não vai andar muito. A viagem é
curta”.
Ufo — O senhor sentiu alguma coisa, talvez uma dor de cabeça ou algo assim?
Hollanda
— Aí eu me sentei no carro, e quando estiquei a mão para fechar a
porta, ela o fez sozinha. Minha esposa assustou-se ainda mais. Fui
embora, seguindo rumo ao quartel. Ao hastearmos a bandeira, meu braço
esquerdo começou a coçar muito. Eu já estava doido para que a cerimônia
acabasse, pois não podia tirar a mão da pala para me coçar. Quando olhei
para meu braço, ele estava vermelho. Achei aquilo muito esquisito [Até o
dia em que o entrevistamos, em seu braço havia a mesma marca
avermelhada].
Ufo — O senhor acha que isso tudo foi conseqüência do quê?
Hollanda
— Calma, já chego lá. Meu braço continuou coçando. Por curiosidade, num
certo dia, apertei a pele e, ao fazê-lo, apareceu um troço, como se
fosse um pedacinho de plástico. No raio-X não apareceu nada. Mas aperte
aqui e sinta. [Ao apertar o local, pudemos sentir alguma coisa pontuda,
que mais parecia uma agulha].
Ufo — Algum outro componente de sua equipe apresentou qualquer tipo de marca pelo corpo?
Hollanda
— Sim, o Flávio. Descobri isso quando todo mundo quis ver o meu
ferimento. Ele também possuía a mesma marca na perna esquerda, numa das
coxas. Ele acabou falecendo por causa de derrame, em virtude do
ferimento na perna. Depois eu conversei com um médico, amigo meu, para o
qual mostrei meu braço. Ele me convidou a ir até o hospital para fazer
exames. Numa das vezes que fui a São Paulo e conversei com Rafael
Sempere Durá, ele pegou uma bússola pequena e pediu permissão para dar
uma olhada, colocando o aparelho sobre a minha pele.
Ufo — Essa é, sem dúvidas, uma evidência física sem precedentes...
Hollanda
— Os ponteiros da bússola ficaram alterados. Se através de um exame
radiológico não se pôde ver absolutamente nada, comentei com Rafael que
queria mandar abrir a pele. Ele me aconselhou que não o fizesse.
Ufo
— Mudando de assunto, o senhor tem conhecimento de que o Governo
brasileiro continua fazendo pesquisas ufológicas, seja na Amazônia ou em
outro lugar?
Hollanda — Pesquisa com determinação, com base em um
programa, acredito que não. Pelo menos não tenho qualquer informação a
esse respeito. Primeiro, porque estou fora, na reserva. Tenho muito
pouco contato com o Ministério da Aeronáutica. Possuo amigos lá, mas
nunca ouvi falar que o órgão tenha ido investigar qualquer tipo de
projeto ou eventualidade.
Ufo — O senhor acredita que deveria haver um programa de pesquisas ufológicas mantido pelo Governo brasileiro?
Hollanda
— Na minha opinião, sim. Eu mesmo tenho minhas razões pessoais para
crer nisso, mas mesmo que não as tivesse, se eu fosse comandante,
mandaria.
Ufo — O que o senhor imagina que foi feito dos documentos e fotografias resultantes dos três meses da Operação Prato?
Hollanda
— Creio que tenham sido arquivados, pois não foi dado muito valor a
eles. Não tive conhecimento de qualquer repercussão no Ministério da
Aeronáutica. Quanto às fotografias, não foram enviadas as 500 para eles.
Seguiram apenas as que constavam no relatório e alguns negativos. A
maioria delas ficou conosco, guardada nos arquivos do 1º COMAR, e
ninguém mais conseguiu obter informação a respeito. A seção à qual eu
pertencia é onde se encontram arquivados os quatro filmes batidos e as
fitas de vídeo. Na época, o Ministério da Aeronáutica iria ficar com
apenas um rolo, mas confiscou inclusive os outros três que pertenciam a
mim, que foram comprados com meu dinheiro e, assim mesmo, a Aeronáutica
nunca os devolveu.
Ufo — Nunca pensou em guardar um souvenir desse material?
Hollanda
— Não. Veja bem: já falei que adoro a FAB, ainda mais quando estava lá
dentro. Hoje, eu fico de fora, vendo como é que meus companheiros estão
se virando, o que estão fazendo para que ela prospere e engrandeça.
Sempre tive um respeito muito grande pela Força Aérea e pelo meu
serviço. Eu nunca faria isso com ela. Fiquei calado por 20 anos. Durante
esse período, fui consultado várias vezes para que escrevesse ou
prestasse alguma declaração.
Ufo — Coronel, o senhor se recorda
que publicamos umas fotografias nos anos 80 sem sua autorização? Isso
trouxe algum problema para o senhor?
Hollanda — Trouxe sim, muitos
embaraços. Eu fui mandado a Brasília para investigar por que aquilo
tinha sido vazado, como aquela história tinha se tornado pública. Como o
carimbo da Aeronáutica estava exposto, já que naquela época eu era o
chefe dessa operação, como é que aquilo saiu? Ninguém foi punido por
isso, pois a verdade sobre como as coisas vieram à tona nunca foi
descoberta.
Ufo — O senhor acredita que a publicação dessa matéria na Revista UFO, na íntegra, pode causar mais embaraço?
Hollanda
— Hoje não. Minha missão foi cumprida. Minha carreira se esgotou após
36 anos de trabalho. Quanto à liberação dos documentos para o público,
isso já é decisão do comando. Se liberarem, irão surgir muitas
indagações que o Ministério da Aeronáutica e Governo não estão aptos a
responder. Para evitar constrangimentos, não se fala nada. Uma vez eu
estava assistindo a um programa do apresentador Flávio Cavalcanti. Num
interrogatório sobre esse assunto, um cara perguntou por que os UFOs não
pousam no Maracanã para todo mundo ver? Se acontecer um caso desses, um
pouso na Esplanada do Planalto, por exemplo, aí não tem jeito. Acredito
que num futuro próximo “eles” possam ser até um pouco mais abusados. Do
jeito que está, em menos de um ou dois anos, acontecerá um contato
claro, aberto para toda a população, que será transmitido pelas
televisões do mundo.
Operação Prato - Parte 4
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Seg, 16 de Fevereiro de 2009 14:07
Filho do Relator da Operação Prato fornece esclarecimentos Em 1977-78,
militares brasileiros conduziram a chamada “Operação Prato”, coletando
relatos a respeito de fenômenos luminosos — os “chupa-chupa” — que
provocavam pânico em algumas cidades do Pará. O então sargento João
Flávio de Freitas Costa, segundo em comando, foi o autor de praticamente
todos relatórios, desenhos e mapas da operação (cuja assinatura em um
deles você confere acima). Mais recentemente, contudo, alegações mais
extraordinárias teriam surgido a respeito de Flávio Costa, que faleceu
em junho de 1993. Entre elas estariam as declarações de Ubiratan Pinon
Frias para o sítio UFOVIA. Estivemos em contato com Fernando Costa,
filho de Flávio, que gostaria de refutar algumas destas alegações.
Citamos a seguir trechos das declarações de Ubiratan Pinon, seguidos
pelos comentários e esclarecimentos de Fernando Costa, destacados em
negrito: PINON: “Flávio e Hollanda eram dois homens que foram mutilados.
E há outros! Não posso ventilar aqui, mas todos eles apareceram com
“algo”. Não era na coxa, mas no braço esquerdo, na altura do antebraço,
como se fosse uma agulha de três pontos. A ponto de você pegar e sentir
furar um lado e outro… Todos dois tiveram a mesma coisa”.
COSTA:
No início de Janeiro de 1993, Flávio sofreu um acidente vascular
cerebral (AVC). Ficou hospitalizado no Hospital de Aeronáutica de Belém
por cerca de um mês. Como resultado do AVC, ficou hemiplégico à direita e
também perdeu a fala. A partir da alta médica,a família o levou para
casa, contratou uma fisioterapeuta particular e cuidou dele, inclusive
dando banho, fazendo toda a higiene pessoal, e fazendo curativos, pois a
longa permanência no leito do hospital o deixou com algumas escaras. A
esposa e os filhos o examinavam detidamente, logo, teriam percebido
qualquer “algo” estranho.
PINON: “…no Flávio, apareceu aquele sangramento, mas a marca que ele tinha era no braço, não era na coxa”.
COSTA:
Muito estranho. Só sangrava na rua, nunca em casa, a ponto da esposa e
dos filhos não perceberem? Será que os dedicados médicos do HOSPAER que
atenderam o SO Flávio não perceberiam tal implante?
PINON: “…Eu
não estava em Belém quando ele [Flávio] morreu, mas depois que ele
faleceu que estive em sua casa. Segundo a senhora esposa dele, um dia
ele amanheceu muito triste e chorou. E ela perguntava o que ele tinha,
ele não respondia. E aquilo foi acarretando nele que a vida dele era
ficar sentado e chorando. Era como se ele tivesse tido um derrame… O
comportamento era de um derrame, mas um derrame que não “entortou” nada
nele. Não aparentava que ele tivesse alguma coisa. Então ele ficava
sentado e chorando e assim foi até ele morrer”.
COSTA: Ficar
“hemiplégico a direita” (segundo o laudo dos médicos do Hosp. De
Aeronáutica de Belém) não é “entortar” ? Pinon não esteve na casa da
família após a morte do Flávio, muito menos conversou com a esposa dele
após a morte. Conforme citamos acima, o SO Flávio sofreu um AVC em
janeiro, e após um período de internação e tratamento intensivo no
HOSPAER, continuou com o tratamento em casa. Em junho de 1993, enquanto
aguardávamos resultados de exames clínicos, ele teve um segundo AVC, que
desta vez foi fulminante, causando o óbito.
Operação Prato - Revelações de Fernando Costa
Nos
anos de 1977 e 1978, locais do norte do país ficaram aterrorizados pelo
que descreveram como bolas luminosas e vampirescas, um fenômeno logo
batizado de “chupa-chupa“. O pânico foi tanto que motivou a criação de
uma operação militar da Força Aérea Brasileira dedicada a investigar o
tema. A chamada “Operação Prato” se tornaria uma das maiores histórias
da “ufologia” em nosso país, principalmente depois que em 1997 seu
comandante, Uyrangê Hollanda, confirmou publicamente sua participação na
operação. Recentemente, o episódio foi revisitado no programa da TV
Globo, “Linha Direta“, e chegou mesmo a ser tema da série internacional
do History Channel, chamado de “Roswell Brasileiro“.
Mas se sabe
pouco de concreto sobre a operação. Ao programa Linha Direta, a FAB
declarou que a operação teria sido apenas resultado do interesse pessoal
de alguns dos envolvidos, e que dispunha apenas de alguns relatórios de
um dos membros da operação. E o autor de praticamente todos relatórios
foi o sargento João Flávio de Freitas Costa. Infelizmente, Flávio Costa
faleceu em 1993, sem fornecer maiores detalhes de sua participação na
Operação, até então ainda oficialmente secreta.
Mesmo a morte de
Flávio Costa passou a ser tema de especulações a respeito de “implantes
alienígenas”, e foi tentando esclarecer estas alegações que conhecemos
Fernando Costa, filho do sargento. Para nossa grata surpresa, Fernando
Costa não só estava combatendo tais histórias infundadas sobre a morte
nada misteriosa de seu pai, como pronto para revelar informações
valiosíssimas sobre aspectos pouco conhecidos da polêmica Operação. A
entrevista a seguir foi feita com a colaboração do jornalista Jeferson
Martinho, da revista eletrônica Vigília:
CA: Flávio Costa foi o
autor de quase todos os relatórios, desenhos e fotografias da “Operação
Prato“. Além de estrategista, ainda teria ajudado a convencer o próprio
Uyrangê Hollanda, de que lidavam com algo desconhecido de fato. Como
encara, hoje, o papel de seu pai naquela polêmica operação?
Fernando:
Analisando hoje, eu posso enxergar um homem dividido entre as
convicções pessoais — com uma parcela de misticismo, muito entusiasmado
com a ufologia — e um militar “caxias”, zeloso pelo cumprimento das suas
missões, que precisava se ater a relatórios reais, com bases
científicas.
CA: Você nos contou que seu pai era um apaixonado pela ufologia. Ele chegou a contar alguma história sobre o tema?
Fernando:
Para os mais íntimos, ele sempre estava contando estórias ou histórias…
Ele sempre colocava impressões pessoais de uma forma bastante convicta e
detalhista, com muita empolgação e com uma dose de misticismo. Quando
se tratava de fatos relacionados com a atividade militar, só comentava
até os limites em que o seu senso de dever permitia. Raramente deixava
vazar detalhes mais secretos de suas atividades. Depois que ele já
estava na reserva, nos almoços de domingo, depois de algumas doses, eu
conseguia “arrancar” algumas coisas. Acho que no principio da Operação
Prato ele ficava bastante angustiado com a dificuldade de recursos para
obtenção de provas. Eu cheguei a ver fotos de três círculos,
harmonicamente dispostos em forma triangular, impressos no capim, como
se tivessem sido queimados. Ele contou que foi atestada radioatividade
nessas marcas. Para ele, isso representava a impressão do pouso de uma
nave. Eu não vi, em nenhum dos relatórios a que tive acesso, qualquer
referência ou comentário sobre tal foto.
CA: Os relatórios de seu
pai são detalhados em suas descrições dos avistamentos, das condições
do tempo a inúmeros mapas e diagramas. Ele possuía formação como
meteorologista, não?
Fernando: Ele era meteorologista graduado
pela Escola de Especialistas da Aeronáutica. Podemos notar, abaixo da
assinatura, que além do posto consta a sigla QMT, designando a
especialidade. Apesar de não ter concluído a escola de pilotagem no
Aeroclube do Pará, também pilotava monomotores.
CA: Ele chegou a comentar como entendia o fenômeno OVNI, e o Chupa-chupa em particular?
Fernando:
Tinha algumas teorias: associava a ocorrência de fenômenos ufológicos a
falhas geodésicas. Falava de uma falha que vinha desde o planalto
central até Colares, no Pará, e que a grande maioria dos fenômenos
observados por ele se situava nessa linha. Apesar disso, não descartava a
possibilidade de que tais fenômenos fossem experimentos das grandes
potências, com vetores ultra-secretos ainda em fase de testes. Não
podemos esquecer a semelhança da ilustração de um avistamento na região
de Santarém, com os hoje conhecidos caças “Stealth”.
CA: E você, viu algo na época? Lembra-se de como o fenômeno foi divulgado pela mídia e como as pessoas o recebiam então?
Fernando:
O fenômeno Chupa-Chupa tomou um grande espaço na mídia local, gerando,
inclusive, atrito entre os militares e uma parte da imprensa. Existem
relatos em que o então capitão Hollanda invadiu a redação de um jornal e
confiscou fotos relacionadas com a Operação. Eu, particularmente, não
possuía interesse no assunto, tanto que sempre escapava das vigílias
quando era convocado. Estudar era sempre uma boa desculpa. A minha mãe
foi em diversas ocasiões e é citada, inclusive, numa das listas de
testemunhas dos relatórios.
CA: E como foi participar, de certa forma, pessoalmente da Operação?
Fernando:
Hoje, eu vejo até de uma forma interessante. Na época era um horror.
Ser filho de militar, principalmente de um “sargentão” não era tarefa
das mais fáceis. Como tal, eu tinha que andar sempre “na linha”, não me
envolver com política estudantil e ser um aluno exemplar. Eu cursava o
segundo grau e estava terminando um estágio no Banco do Brasil no qual
passei, em Brasília, numa excelente colocação. O meu pai fazia de tudo
para me direcionar para a carreira militar, –concursos das academias
militares etc — pois sabia que eu tinha potencial para passar. Eu sempre
repudiei tal possibilidade, pois considerava já ter “servido” durante
toda a minha vida e feito todos os treinamentos possíveis, com direito a
ordem unida, manuseio de armas, sobrevivência na selva, noções de
navegação, aviação, aeromodelismo e outras. O meu coração me indicava o
caminho das ciências humanas e sociais que, mais tarde, acabei cursando.
O conflito entre gerações e ideologias ficou bastante acirrado, porém
mantendo um nível respeitoso na medida do possível.
Durante o
período da Operação Prato, foi montado, com equipamento do I COMAR, um
laboratório de revelação fotográfica no quartinho de empregada da nossa
casa, na vila militar. A minha participação na revelação de algumas
fotos da operação foi imposta por ele: “Era melhor eu estar aprendendo
uma profissão em casa, que estar aprendendo coisa que não presta, na
rua”. Hoje eu posso entender, mas para um adolescente aquilo gerou uma
imensa revolta. Enquanto eu revelava as fotos no quartinho, ele ficava
na sala, redigindo relatórios desenhando muitas das ilustrações da
Operação. Nesse período, a raiva acabou vencendo a razão e eu passei a
“sacanear”, ampliando qualquer ponto luminoso impresso no filme que
ficasse parecido com um “disco voador”. Depois, algumas dessas fotos
vazaram, não sei de que forma, e eu ria muito quando tinha notícias de
publicações delas em livros de ufologia. Eu dividia o motivo da risada
apenas com alguns amigos mais chegados.
CA: Alguma das
imagens que viu ou manipulou lhe marcou? Alguma história ou elemento
especialmente memorável que poderia partilhar?
Fernando: Tem uma
que todos nós achávamos a melhor, e que andou lá pela casa da minha mãe e
que não sei que fim levou. Os objetos nos filmes em que eu manipulava
eram quase sempre esféricos ou cilíndricos. Porém, havia uma foto de um
objeto que se assemelhava a uma arraia marinha. Essa não foi revelada
por mim, mas, de fato, impressionava bastante.
CA: Em um dos
relatórios redigidos por seu pai, ele lamenta a falta de recursos e
confessa que a evidência acumulada não podia sustentar as conclusões a
que haviam chegado a respeito dos fenômenos serem “inteligentemente
dirigidos”. Hollanda também comentou como comprou filmes para registros
com o próprio dinheiro. Seu pai comentou algo sobre a precariedade de
recursos?
Fernando: Ele comentava as dificuldades iniciais com o
equipamento para registro fotográfico. Só a partir de uma maior
repercussão do tema em questão, é que eles receberam uma melhoria de
recursos. Penso que a posição de BSB era bastante cética, embora tenha
mandado alguns observadores, o que deixava os membros da Operação Prato
um pouco frustrados. Como um observador militar, ele ficava muito
impressionado com a capacidade de manobras bruscas dos OVNIs, que,
segundo ele, transgrediam as possibilidades de mudança de deslocamento
dos vetores conhecidos.
CA: O falecido jornalista americano Bob
Pratt também investigou o fenômeno Chupa-chupa, e teria mesmo se tornado
amigo do comandante, Uyrangê Hollanda. Hoje sabemos ainda que seu pai
recebeu treinamento militar nos EUA. Como vê essas sugestões de um
grande envolvimento e interesse americano na Operação Prato?
Fernando:
Eu percebia nos comentários do meu pai uma enorme desconfiança em
relação ao “gringo” (Pratt). Desde que voltou de um curso no exterior,
ele nutria um certo xenofobismo. Estava sempre fotografando e
catalogando integrantes de missões religiosas, que ele dizia serem
agentes estrangeiros que levavam para fora do país todas as informações
possíveis sobre a grande riqueza do mundo, a Amazônia. Assim, mesmo, eu
li que ele chegou a viajar com o sr. Bob Pratt. Volta e meia havia a
presença de observadores civis, entusiastas de ufologia, ligados a
aviação civil. Alguns até colaboradores efetivos da Operação, como o sr.
Pinon. Porém, no caso do sr. Pratt, não acredito que um capitão e um
sargento tivessem autonomia para introduzir um estrangeiro numa operação
considerada tão secreta. Eu sempre tive a impressão de que a imposição
do Sr. Pratt veio bem mais de cima. Havia outro estrangeiro também, o
Padre Alfredo de La Ó, que, se não me engano, era pároco da região de
Colares no Pará, e que mais tarde colaborou bastante com os serviços de
informações em outras questões políticas, tão comuns aqui na região. Eu
ouvi comentário de meu pai, onde ele suspeitava que o padre fosse agente
da CIA.
CA: Depois de quase trinta anos, os fenômenos e a
Operação voltaram a chamar a atenção do público com a produção do
programa “Linha Direta” da TV Globo sobre o tema. No rastro desse
interesse renovado, alguns envolvidos passaram a fazer novas
declarações, como Ubiratan Pinon, que fez alegações fantasiosas sobre o
falecimento de seu pai, não?
Fernando: As alegações são
fantasiosas e muito mentirosas. Este senhor sempre foi chegado às
estórias fantásticas. Conheço gente que já ouviu ele contar que
presenciou o boto que virou gente, lá na Ilha do Marajó… Enquanto ele
ficava só nas lendas e mitos amazônicos, tudo bem. Acontece que ele fez
declarações mentirosas a uma publicação especializada em ufologia sobre a
morte do meu pai. Publicação que por sua vez não teve empenho
suficiente em apurar a versão da família e dos médicos do Hospital da
Aeronáutica, que atenderam meu pai.
Será que a equipe médica que
atendeu o meu pai era incompetente a ponto de não perceber um “implante
colocado pelos alienígenas”? A família que cuidou da higiene pessoal
dele após o acidente vascular cerebral não teria percebido? Pinon alegou
ter ido à nossa casa após a morte do meu pai, e atribuiu declarações
falsas a minha mãe. No início de Janeiro de 1993, o SO R/R Flávio sofreu
um AVC. Ficou hospitalizado no Hospital de Aeronáutica de Belém por
cerca de um mês. Como resultado do AVC, ficou hemiplégico à direita e
também perdeu a fala. A partir da alta médica, a família o levou para
casa, contratou uma fisioterapeuta particular e cuidou dele, inclusive
dando banho, fazendo toda a higiene pessoal e fazendo curativos, pois a
longa permanência no leito do hospital o deixou com algumas escaras. A
esposa e os filhos o examinavam detidamente, logo, teriam percebido
qualquer “algo” estranho. O atestado de óbito, firmado pelo Dr. José
Luiz Carvalho, indica PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA, INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO E ACIDENTE VASCULAR CELEBRAL como Causa Mortis. O Sr. Ubiratan
Pinon deve ter sofrido alguma espécie de mutilação mental que o levou a
fazer tais afirmações.
CA: Qual sua opinião sobre a forma como
os eventos estão sendo abordados hoje? E por fim, o que pensa sobre o
chupa-chupa e a Operação Prato?
Fernando: A ocorrência de um
fenômeno estranho é inegável. Atingiu uma parcela da população da
Amazônia. Mesmo sabendo que os nossos nativos são muito chegados a mitos
e lendas, fica difícil negar as ocorrências esquisitas. Porém, algumas
afirmações teriam que ser mais responsáveis. Os “teóricos da
conspiração” de plantão, adoram descobrir chifres em cabeças de calango.
Foi assim, com a morte do meu pai, foi assim com a morte do Hollanda,
foi assim com os balões japoneses da Segunda Guerra destinados a causar
incêndios nos EUA e outras centenas de “causos”. Às vezes, alguns
acreditam tanto nas baboseiras que ajudam a construir, que omitem fatos
que podem derrubar os mitos por eles criados.
Mesmo com a morte
de alguns membros da Operação Prato, a facilidade de comunicação que
hoje temos nos permite uma melhor capacidade de investigação, mais
apurada, mais responsável. Quando a nossa família descobriu e se
indignou com a matéria publicada com as afirmações absurdas do Sr.
Pinon, eu resolvi procurar e conversar com um dos oficiais da Operação.
Mesmo num país com centenas de milhares de municípios, eu levei apenas
três dias investigando e consegui um contato telefônico. Com a ajuda da
internet e de alguns telefonemas, localizei quem eu procurava. Vale
ressaltar que em alguns raros momentos atuo de jornalista, em uma
revista especializada na minha área. Sou um profissional do Áudio.
Escrevo sobre alguns eventos cuja complexidade da sonorização pode
parecer interessante aos leitores. Mas jornalismo investigativo nunca
foi a minha área.
Com um pouquinho de inteligência, boa vontade e perspicácia, a gente consegue. Há que se ter responsabilidade com os leitores!
Entrevista com Ubiratan Pinon Frias – Primeira Parte
A
presente entrevista conduzida por Vitório Peret pode ser considerada
pelos pesquisadores da Operação Prato (OP), como um dos mais sérios
documentos acerca da casuística Amazônica, particularmente, do Estado do
Pará. Funcionário da aviação civil brasileira por longos anos, o
carioca Vitório Peret, pesquisa o fenômeno UFO desde a década de 70, já
tendo realizado diversas pesquisas de campo, vigílias, sobretudo no
Estado do Pará, na região de Colares, Mosqueiro (Baía do Sol), além de
outras localidades paraenses onde se deram alguns dos fenômenos
investigados pela OP. Peret é proprietário de uma casa no interior do
Pará e sempre manteve estreita ligação com aquele Estado, sua capital e
diversas cidades interioranas. Detém farto conhecimento da casuística da
região, já tendo por diversas oportunidades, avistado fenômenos
envolvendo objetos estranhos ou luminosos.
Como ufologista,
Peret foi "seguidor" da linha investigativa desenvolvida pelo memorável
general Moacyr Uchôa, um dos brasileiros mais honestos no estudo da
Ufologia. Peret o conheceu pessoalmente e participou ao seu lado de
alguns trabalhos em campo, sobretudo, na região do Planalto Central. Ao
lado de Uchôa, Vitório Peret absorveu uma interessante bagagem e ainda,
pôde presenciar alguns incríveis fenômenos luminosos, testemunhados em
campo por várias pessoas - como os fenômenos envolvendo pequenas "bolas
de luz" que se aproximaram deles e atravessavam suas mãos, conforme nos
narrou in off.
Operação Prato, como o próprio coronel Hollanda;
manteve laços de amizade com o sargento João Flávio de Freitas Costa e
ainda mantém com o piloto contratado Ubiratan Pinon Friás (seu
entrevistado aqui), entre outros. Ao lado deles, pôde participar de
algumas vigílias ufológicas em regiões ermas do Estado do Pará, chegando
por vezes, a vislumbrar alguns marcantes avistamentos - conforme nos
narrou pessoalmente, in off, quando de nosso encontro em julho/2005, na
cidade de Belo Horizonte/MG -, sendo que alguns dos quais foram filmados
(durante a presença de Peret) e se encontram incorporados ao acervo de
imagens em equipamento super 8 da OP, que supostamente estaria em poder
do COMDABRA, em Brasília.
Em sua entrevista com o seu amigo
Pinon, o pesquisador Vitório Peret se sente à vontade e faz uma
espetacular argüição ao reconhecido membro civil da OP. A entrevista foi
gravada durante dois encontros, totalizando 2,5 horas de gravação. Do
material bruto, editamos as passagens que julgamos mais interessantes,
procurando preservar ao máximo, as expressões, reações e respectivas
colocações do entrevistado e do entrevistador. Esta entrevista revela
detalhes e ações inéditas envolvendo alguns dos integrantes da OP e suas
respectivas particularidades. De certa forma, adentra caminhos
“maquiavélicos”, quando Pinon disserta sobre os comprovados implantes
que todos os integrantes da OP teriam recebido (incluindo sobre o dele,
verificado in loco por Peret). A presente entrevista foi gravada na
residência de Pinon, em Belém/PA, nos dias 20 e 21/07/2005.
Outros
casos à parte da OP, também são esboçados por Pinon na presente
entrevista, alguns com e outros sem testemunhas. Através de um primeiro
“contato” em sua infância, Pinon parece de fato, se tratar de uma pessoa
de alguma forma predestinada a se dar com o fenômeno UFO ao longo de
seus 65 anos. Isso pode ser constatado pela quantidade de
contatos/avistamento que ele mantém (inclusive, atualmente) e pela
grande naturalidade com que ele convive e digere esta questão. Uma
primeira parte da entrevista está sendo apresentada, trazendo uma
posterior seqüência abordando outros fatos pertinentes ao assunto. O
piloto Ubiratan Pinon foi entrevistado pela produção do programa O
Incrível da Rede Globo (ao ar em 25/08/2005, 21h30) que estará exibindo
um especial sobre a Operação Prato.
A efetiva participação de
Pinon junto aos trabalhos da OP é notória entre todos os ufologistas que
investigam esta manobra militar, sobretudo, os que vivem no Estado do
Pará. O nome de Ubiratan Pinon Friás consta em diversos relatórios
oficiais da Operação Prato. Na maioria deles, Pinon figura como piloto
de vôo comercial, mas é certo que, dada suas diversas habilidades,
considerando também sua experiência e amizade com os demais integrantes,
atuou também junto à equipe da OP de investigação em campo, como ele
próprio nos faz entender em sua entrevista.
Para o portal UFOVIA
é com muito prazer e destacada honra que hospedamos e editamos mais um
trabalho de Vitório Peret, esse expressivo militante da Ufologia
brasileira que, através de seu esforço individual tem nos ajudado a
tornar públicas, diversas facetas “camufladas” de um tempo em que a
ditadura militar colocava nosso povo abaixo de pesadas rédeas e ao menos
nos davam uma mínima explicação sobre o que estava acontecendo. Peret
exerce também a função de coordenador da Operação Trilha, movimento que
prepara uma equipe para executar investigações de campo acerca dos
fenômenos amazônicos, cujo ápice, se deu no fim dos anos 70. Pude
conhecer Peret pessoalmente e sua pessoa me arrebatou o mais alto
respeito, estima e confiabilidade. Pude sentir nele, a ávida necessidade
de se colocar para fora a suada experiência da bagagem de um jovem
ufologista veterano, que se traduz na mais intrínseca e descompromissada
"busca pela verdade".
Ao amigo e parceiro Vitório Peret e
extensivamente ao nosso entrevistado Ubiratan Pinon, manifestamos
sinceros agradecimentos e o mais alto respeito de toda a família UFOVIA.
Temos certeza convicta de que todos esses esforços não serão em vão!
Introdução:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Conheci
o piloto Ubiratan Pinon Friás em Belém/PA, no ano de 1977, através de
uma amiga que me disse: “Peret, tem uma pessoa incrível que eu tenho
para te apresentar. É um piloto de táxi-aéreo que participa de vigílias
ufológicas há anos e tem fatos bastante curiosos para descrever”.
E
assim, por intermédio dessa pessoa, conheci Pinon, um piloto altamente
experiente, segundo informações que obtive já naquela época, através de
outros pilotos no aeroclube "Júlio César", em Belém/PA. Trata-se de uma
pessoa confiável e realmente sincera naquilo que procura passar.
Em
certas ocasiões tive oportunidades de participar de inúmeras vigílias
em sua companhia e ao seu lado pude comprovar muito daquilo que me
dizia. Seja na Baía do Sol, Benevides, Igarapé Açu, naquela época eu
pesquisava ufologia de forma autônoma. E em meus contatos com Ubiratan
Pinon eu sempre pude constatar de que se trata de uma pessoa que ao
longo de sua vida, passou por inúmeras experiências tanto pessoal,
profissional como nas suas investidas ufológicas, realizadas em grupos
com outros ufologistas ou individualmente.
E pelo menos para
mim, durante o período em que estive diretamente em contato com Pinon,
ele sempre me passou a imagem de uma pessoa, segura, sensata e acima de
qualquer suspeita. Segundo informações obtidas na época em que conheci
pessoalmente o piloto Pinon, ele participava modestamente junto aos
trabalhos de investigação da Operação Prato, graças ao seu rico
conhecimento aéreo daquela região paraense onde se apresentava grande
parte dos fenômenos.
Pinon trabalhava diretamente ligado ao A2,
o setor de Inteligência do I COMAR (Comando Aéreo Regional, da Força
Aérea Brasileira-FAB), em Belém. Ele tinha trânsito livre na sede do I
COMAR, que ele chama de “QG”. O convite para ser contratado para aquela
missão se deu, sabidamente, por se tratar de um denotado instrutor da
aviação civil, um piloto experiente com milhares de horas de vôo, que
conhecia magistralmente toda aquela região e, portanto, um profissional
altamente qualificado e apto a exercer sua função junto àquelas
operações. Vale lembrar, que suas diversas experiências pessoais, sua
concepção do fenômeno e suas conhecidas experimentações acerca deste
assunto, certamente, vieram a somar para que seu nome fosse lembrado a
ponto de ele ter se incorporado àquelas missões.
A entrevista - parte I:
Vitório
Peret, para UFOVIA: Pinon, por favor, nos conte sobre o contato que
você teve com um provável alienígena enquanto você aguardava alguns
integrantes da Operação Prato num local ermo. Nos sintetize também um
pouco de suas experiências com o fenômeno UFO.
Ubiratan Pinon: Meu
caso é físico. Quando eu enxergo uma nave, quem estiver comigo vai ver.
Não é um privilégio meu, então acho o seguinte: se alguém duvidar, eu
levo comigo para ver. Mas o que quero relatar a você se deu no ano de
1981 para 1982. Eu fui acionado pelo QG [N.E.: Sede do I COMAR,
Belém/PA], pois tinha chegado um grupo de brigadeiros (oficiais de
patente superior) e queriam ir fazer uma vigília num determinado local.
Chamaram pra ir lá no QG, o meu expediente profissional tinha terminado e
o coronel Camilo [NE.: Brigadeiro Camilo Ferraz de Barros, à época
chefe da 2ª Sessão do I COMAR-A2, responsável pela execução da OP] me
convidou para a vigília e eu lhe disse: “Coronel, infelizmente, eu não
posso ir”. E ele dizia “não, tem que ir, você tem que ir..!.”. Mas na
época eu fazia faculdade, tinha uma prova de segunda chamada e não podia
perder. O coronel disse que fazia um memorando para lá e que eu fazia a
prova depois, mas eu digo: “coronel, eu me preparei pra essa prova!”.
Quando voava eu via estas áreas para vigília, locais adequados, colocava
no mapa, marcava a posição ali. Então ele chamou o Flávio [Sargento
João Flávio de Freitas Costa, do A2 do I COMAR, desenhista e fotógrafo
da OP] e dei mais ou menos as coordenadas do local para ele. E
disse-lhe: leva o pessoal para lá, eu vou fazer a prova e me encontro
com vocês lá. E ficou combinado assim. Fiz a minha prova, passei em
casa, peguei minha garrafa de café e fui para o QG. Chegando lá, o
oficial do dia disse que não tinha mudado nada, que era eu mesmo e nesta
época, ainda, saímos armados. E fui embora sozinho para o local que eu
tinha combinado com eles. Quando cheguei no tal local por volta de
22h30, não tinha ninguém! Um local deserto onde havia uma estrada que
estava em obra, fazia uma curva e terminava num terreno baldio, num
mangue. Hoje está asfaltado, mas naquela época era barro. Então, saí do
carro e fui olhar se tinha marca de pneu de carro no chão, não tinha
marca nenhuma. Na curva mais à frente acabavam as obras que estavam
fazendo na estrada. Voltei para o carro. Era uma noite estrelada que era
a coisa mais linda do mundo! Pensei em esperar mais ou menos meia hora,
se eles não aparecessem, eu ia embora.
UFOVIA: Eu lembro que você nunca teve receio de fazer vigília sozinho...
Pinon:
Sim. Eu sempre ia sozinho. Eu cansei de levantar 10 horas da noite
pegar o carro e ir. Então, tomei um cafezinho e me encostei ali no
carro. Bom, nesse ponto eu vi um ponto de luz ao longe, aquela luzinha
se movimentando. Eu já sabia que eram eles. E pensei, "puxa vida, vieram
para assistir e eles (Camilo e os outros militares) vão perder". Ela (a
luz avistada) veio, dando uma volta ao longe e veio em minha direção.
'Pelo traje dele eu já sabia que estava frente a frente com um cidadão que não era daqui.
Aquele encontro que eu estava anos e anos tentando, naquele momento estava se realizando...'
UFOVIA: Era que tipo de luz?
Pinon:
Era uma luz comum, era pequena. E começou a dar voltas em cima de mim, a
uma altura estimada de 500 a 1000 pés (de 150 a 300 metros). Ela deu
umas três voltas e saiu, se afastou... E pela copa das árvores eu tive
duas impressões: ou que tivesse pousado ou que tivesse ido embora,
porque eu vi o lampejo na copa das árvores. Pensei que foi embora.
Pousar onde? Aquilo ali era mangue naquela época... E voltei, fiquei
observando aquilo dali. E me encostei no carro, passaram-se uns 20
minutos. Eu tomei mais um cafezinho, botei um cigarro na boca, quando
fui acender com o palito... Quando eu fui acender, eu vi aquele homem
caminhando na minha direção, partindo exatamente de onde tinha
desaparecido a luz. Eu fiquei com o cigarro na boca, meio encostado
assim (demonstra como), com o pé aqui no carro, o cigarro na boca e o
palito na mão... E aquele homem veio andando. Quando ele chegou a certa
distância de mim, eu já sabia que ele não era daqui. Pelo traje dele eu
já sabia que estava frente a frente com um cidadão que não era daqui.
Aquele encontro que eu estava anos e anos tentando, naquele momento
estava se realizando... Ele parou e me fez um movimento de cabeça, um
gesto, como se fosse um cumprimento, eu não respondi nada. Ele passou e
se abaixou, olhou debaixo do carro, como quem olha alguma coisa. Quando
ele voltou e ficou frente a frente comigo, ele estava a menos de um
metro de mim, se ele quisesse me pegava.
UFOVIA: Estava bem perto...
Pinon:
Sim! Estava encostado, assim (demonstra). E ele olhava no meu rosto e
me olhava até os pés. E desse mesmo jeito eu também olhava para ele.
Então eu absorvi detalhes inteiros... Eu sabia que aquele homem não era
daqui...
UFOVIA: Como ele era fisicamente? Como se trajava?
Conheci
o piloto Ubiratan Pinon Friás em Belém/PA, no ano de 1977, através de
uma amiga que me disse: “Peret, tem uma pessoa incrível que eu tenho
para te apresentar. É um piloto de táxi-aéreo que participa de vigílias
ufológicas há anos e tem fatos bastante curiosos para descrever”.
E
assim, por intermédio dessa pessoa, conheci Pinon, um piloto altamente
experiente, segundo informações que obtive já naquela época, através de
outros pilotos no aeroclube "Júlio César", em Belém/PA. Trata-se de uma
pessoa confiável e realmente sincera naquilo que procura passar.
Em
certas ocasiões tive oportunidades de participar de inúmeras vigílias
em sua companhia e ao seu lado pude comprovar muito daquilo que me
dizia. Seja na Baía do Sol, Benevides, Igarapé Açu, naquela época eu
pesquisava ufologia de forma autônoma. E em meus contatos com Ubiratan
Pinon eu sempre pude constatar de que se trata de uma pessoa que ao
longo de sua vida, passou por inúmeras experiências tanto pessoal,
profissional como nas suas investidas ufológicas, realizadas em grupos
com outros ufologistas ou individualmente.
E pelo menos para
mim, durante o período em que estive diretamente em contato com Pinon,
ele sempre me passou a imagem de uma pessoa, segura, sensata e acima de
qualquer suspeita. Segundo informações obtidas na época em que conheci
pessoalmente o piloto Pinon, ele participava modestamente junto aos
trabalhos de investigação da Operação Prato, graças ao seu rico
conhecimento aéreo daquela região paraense onde se apresentava grande
parte dos fenômenos.
Pinon trabalhava diretamente ligado ao A2,
o setor de Inteligência do I COMAR (Comando Aéreo Regional, da Força
Aérea Brasileira-FAB), em Belém. Ele tinha trânsito livre na sede do I
COMAR, que ele chama de “QG”. O convite para ser contratado para aquela
missão se deu, sabidamente, por se tratar de um denotado instrutor da
aviação civil, um piloto experiente com milhares de horas de vôo, que
conhecia magistralmente toda aquela região e, portanto, um profissional
altamente qualificado e apto a exercer sua função junto àquelas
operações. Vale lembrar, que suas diversas experiências pessoais, sua
concepção do fenômeno e suas conhecidas experimentações acerca deste
assunto, certamente, vieram a somar para que seu nome fosse lembrado a
ponto de ele ter se incorporado àquelas missões.
A entrevista - parte I:
Vitório
Peret, para UFOVIA: Pinon, por favor, nos conte sobre o contato que
você teve com um provável alienígena enquanto você aguardava alguns
integrantes da Operação Prato num local ermo. Nos sintetize também um
pouco de suas experiências com o fenômeno UFO.
Ubiratan Pinon:
Meu caso é físico. Quando eu enxergo uma nave, quem estiver comigo vai
ver. Não é um privilégio meu, então acho o seguinte: se alguém duvidar,
eu levo comigo para ver. Mas o que quero relatar a você se deu no ano
de 1981 para 1982. Eu fui acionado pelo QG [N.E.: Sede do I COMAR,
Belém/PA], pois tinha chegado um grupo de brigadeiros (oficiais de
patente superior) e queriam ir fazer uma vigília num determinado local.
Chamaram pra ir lá no QG, o meu expediente profissional tinha terminado e
o coronel Camilo [NE.: Brigadeiro Camilo Ferraz de Barros, à época
chefe da 2ª Sessão do I COMAR-A2, responsável pela execução da OP] me
convidou para a vigília e eu lhe disse: “Coronel, infelizmente, eu não
posso ir”. E ele dizia “não, tem que ir, você tem que ir..!.”. Mas na
época eu fazia faculdade, tinha uma prova de segunda chamada e não podia
perder. O coronel disse que fazia um memorando para lá e que eu fazia a
prova depois, mas eu digo: “coronel, eu me preparei pra essa prova!”.
Quando voava eu via estas áreas para vigília, locais adequados, colocava
no mapa, marcava a posição ali. Então ele chamou o Flávio [Sargento
João Flávio de Freitas Costa, do A2 do I COMAR, desenhista e fotógrafo
da OP] e dei mais ou menos as coordenadas do local para ele. E
disse-lhe: leva o pessoal para lá, eu vou fazer a prova e me encontro
com vocês lá. E ficou combinado assim. Fiz a minha prova, passei em
casa, peguei minha garrafa de café e fui para o QG. Chegando lá, o
oficial do dia disse que não tinha mudado nada, que era eu mesmo e nesta
época, ainda, saímos armados. E fui embora sozinho para o local que eu
tinha combinado com eles. Quando cheguei no tal local por volta de
22h30, não tinha ninguém! Um local deserto onde havia uma estrada que
estava em obra, fazia uma curva e terminava num terreno baldio, num
mangue. Hoje está asfaltado, mas naquela época era barro. Então, saí do
carro e fui olhar se tinha marca de pneu de carro no chão, não tinha
marca nenhuma. Na curva mais à frente acabavam as obras que estavam
fazendo na estrada. Voltei para o carro. Era uma noite estrelada que era
a coisa mais linda do mundo! Pensei em esperar mais ou menos meia hora,
se eles não aparecessem, eu ia embora.
UFOVIA: Eu lembro que você nunca teve receio de fazer vigília sozinho...
Pinon:
Sim. Eu sempre ia sozinho. Eu cansei de levantar 10 horas da noite
pegar o carro e ir. Então, tomei um cafezinho e me encostei ali no
carro. Bom, nesse ponto eu vi um ponto de luz ao longe, aquela luzinha
se movimentando. Eu já sabia que eram eles. E pensei, "puxa vida, vieram
para assistir e eles (Camilo e os outros militares) vão perder". Ela (a
luz avistada) veio, dando uma volta ao longe e veio em minha direção.
'Pelo traje dele eu já sabia que estava frente a frente com um cidadão que não era daqui.
Aquele encontro que eu estava anos e anos tentando, naquele momento estava se realizando...'
UFOVIA: Era que tipo de luz?
Pinon:
Era uma luz comum, era pequena. E começou a dar voltas em cima de mim, a
uma altura estimada de 500 a 1000 pés (de 150 a 300 metros). Ela deu
umas três voltas e saiu, se afastou... E pela copa das árvores eu tive
duas impressões: ou que tivesse pousado ou que tivesse ido embora,
porque eu vi o lampejo na copa das árvores. Pensei que foi embora.
Pousar onde? Aquilo ali era mangue naquela época... E voltei, fiquei
observando aquilo dali. E me encostei no carro, passaram-se uns 20
minutos. Eu tomei mais um cafezinho, botei um cigarro na boca, quando
fui acender com o palito... Quando eu fui acender, eu vi aquele homem
caminhando na minha direção, partindo exatamente de onde tinha
desaparecido a luz. Eu fiquei com o cigarro na boca, meio encostado
assim (demonstra como), com o pé aqui no carro, o cigarro na boca e o
palito na mão... E aquele homem veio andando. Quando ele chegou a certa
distância de mim, eu já sabia que ele não era daqui. Pelo traje dele eu
já sabia que estava frente a frente com um cidadão que não era daqui.
Aquele encontro que eu estava anos e anos tentando, naquele momento
estava se realizando... Ele parou e me fez um movimento de cabeça, um
gesto, como se fosse um cumprimento, eu não respondi nada. Ele passou e
se abaixou, olhou debaixo do carro, como quem olha alguma coisa. Quando
ele voltou e ficou frente a frente comigo, ele estava a menos de um
metro de mim, se ele quisesse me pegava.
UFOVIA: Estava bem perto...
Pinon:
Sim! Estava encostado, assim (demonstra). E ele olhava no meu rosto e
me olhava até os pés. E desse mesmo jeito eu também olhava para ele.
Então eu absorvi detalhes inteiros... Eu sabia que aquele homem não era
daqui...
UFOVIA: Como ele era fisicamente? Como se trajava?
Pinon:
Naquela época eu tinha uma Brasília de praça (táxi). E eu quando queria
fugir de casa à noite, dizia pra mulher que ia rodar na praça. Ia,
coisa nenhuma, era só para dar “um passeio”... Naquela noite eu estava
vindo aqui para Anuque. Era 1h da manhã mais ou menos e ao me aproximar
do Café Zum, eu quase atropelo um cara... Como eu era táxi, ele entrou
na minha frente e me falou “pelo amor de Deus, me leve ali na Ceasa, se
chegar atrasado vou perder a carga”. Coloquei o cara no carro e o levei
para a Ceasa. Quando cheguei na Ceasa a corrida na época, eu não lembro
quanto era, porém eu não tinha o troco para lhe dar, mas ele me falou:
“pode ficar com o troco, pode levar”. Tomei a estrada da Ceasa de volta.
Passou um carro por mim... O segundo carro que me ultrapassou veio tão
em cima de mim, que virei o carro de uma vez, pra fora da estrada... Só
que parecia que aquele carro tinha vindo em cima de mim
propositalmente... Aí eu entrei num estado de só lembrar daquela
personagem (o último passageiro). Olha bem, quando o cara entrou no
carro ele me perguntou: “que horas o senhor tem aí?”. Eu disse que era
1h, da manhã, o cara então entrou em pânico pra chegar lá.. Se eu
tivesse levado uns 30-40 minutos seria 1:40, porém quando eu me dei por
mim, eram 4h da manhã e eu estava com o meu carro parado, na porta da
minha casa. Ai eu fiquei, sem saber o que tinha acontecido comigo, mas
lembrando sempre da luz forte em cima de mim. E algo parecendo um
besourão preto em cima do meu carro. Isso eu não esqueço nunca: eu
olhava pra cima e via o besourão, naquela tonalidade escura pairando em
cima do meu carro. [N.E.: Provavelmente, o segundo carro que o
ultrapassou – e possivelmente até o primeiro – não se tratavam de
carros, mas de um provável UFO em vôo rasante. Seu caso de tempo perdido
é idêntico a vários outros citados na literatura especializada. Ele
mostra também se lembrar de cenas marcantes e desconexas (flashs), tais
como a luz forte sobre seu carro e o que ele chama de “besourão”, que
presumidamente, poderia se tratar de um UFO pairando sobre ele].
UFOVIA: Teve mais algum avistamento interessante?
Pinon:
Fora estes dois encontros físicos e avistamentos de nave, eu não posso
nem dizer quantas vezes mais eu vi, porque é incalculável! Vi de dia...
Vi uma coisa na Baía do Sol e até hoje quando lembro daquilo dá uma
certa repugnância... Eram duas massas disformes, não tinha formato de
nada. Era uma maior e uma menor na margem da praia e ia pra lá e
voltava... E aquele negócio pulsava assim, igual a um coração batendo...
UFOVIA: Nos conte como se deu seu primeiro contato.
Pinon:
No meu primeiro encontro físico, o “cidadão” me pegou, me carregou.
Este primeiro contato eu tinha 8 para 9 anos de idade. Naquela época as
pessoas não tinham nem idéia do que fosse isso... Isso se deu logo
depois da Segunda Grande Guerra Mundial, eu sou de 1939, a guerra
terminou em 1945. Então isso deve ter acontecido em 1948. Foi numa ilha
em Monte Alegre, essas ilhas que lá se chamam "praia". E era no verão,
eu estava sozinho na praia, era moleque, a noite caiu e eu deitei perto
de uma moita de capim. Observei então uma estrela que corria de um lado
para o outro. De repente uma estrela daquela vem em cima de mim e começa
a dar aquele lume... Eu deitado ali achei que era uma estrela que
estava caindo em cima de mim. Ela parou. Era um objeto meio metálico,
uma porta abriu dele, parecia porta de avião, ele não estava apoiado no
chão. Quando a porta abriu saiu um vapor, tipo quando abre uma porta de
geladeira. Um cidadão saiu e veio na minha direção, eu apavorado, não
falava nada. Ele me colocou dentro da nave em cima de uma mesa que
parecia aço inoxidável e alguma coisa ele fez comigo... Porque eu senti
uma dor no pé e outra na nuca. Senti aquela ferroada e ele passou a mão
assim (no local)... Tinha mais duas pessoas comigo. Este cidadão me
carregou de volta, me colocou no mesmo lugar onde eu estava, levantou
minha cabeça, me beijou na testa e eu beijei no rosto dele. E ele disse
assim pra mim: “Tu és meu filho!”. Me colocou do mesmo jeito que estava e
eu vi a nave saindo. Levantei dali, saí num pique correndo e fui contar
meu pai, que me disse, “Meu filho tu sonhaste, foi pesadelo que
tiveste”. Falei para ele: “mas pai, eu vi, foi não foi pesadelo”, mas
ele disse que foi pesadelo... E ficou como sendo pesadelo até que uma
semana depois, quando, na mesma praia (Praia Chata), meu pai me chamou a
atenção para um barco que vinha como se fosse entrar no meio da praia. E
meu pai disse “vai encalhar, vai encalhar”. Eu disse: “pai, não é
barco!”. Era o mesmo objeto que vi antes. E quando se aproximou da
praia, subiu, passou por cima e foi embora. Foi aí que meu pai passou a
acreditar.
UFOVIA: Nos fale um de seus avistamentos mais recentes.
Pinon:
Então, um mais recente que tem uns 15 dias [N.E.: Esta entrevista foi
gravada em 20/07/2005]. Eu estava em Monte Alegre e fui num local lá
chamado de Quepaqui, uma comunidadezinha lá. Chamava a atenção o fato de
que uma luz estava sendo avistada lá e eu fui pra ver. A estrada de
rodagem passa quase no pé da serra. Eu tenho 3 filhos que moram lá.
Então, tinha um campo de futebol e umas casinhas. E o pessoal queria
agradar a gente, levaram peixe, caju, manga, até uma mesa trouxeram pra
gente comer o peixe. Então eu perguntei sobre a história de uma luz que
está aparecendo por lá. Todos eles, todos - eram umas 30 pessoas –
disseram já ter visto a luz. Uma senhora já idosa, Dona Maria me falou:
“Olha, esta luz não deixa a gente nem fazer espera mais. Ela vem em cima
da gente, tem que pular e sair correndo. Às vezes ela entra dentro das
casas, a luz foca dentro de casa. É uma coisa que deixa todo mundo
apavorado aqui”. Ela então contou um caso que muita gente a gozou por
lá, na semana passada, contou que “estava sentada aqui e, de repente,
seu Pinon, eu vi aquele ônibus passando lá por cima da mata, de
vagarinho, mas bem baixinho”. Ela descreveu um objeto com o formato de
um ônibus, e ela saiu correndo para chamar o pessoal, mas quando o
pessoal chegou, não tinha nada, acharam que ela estava doida. Eu não vi
este objeto, mas já ouvi vários relatos de pessoas que viram e me deram a
mesma informação dessa senhora. Eu nunca vi, mas já vi formatos dos
mais estranhos da face da Terra, de você olhar e dizer: “essa merda não
pode ser daqui de jeito nenhum”. Eu já vi um chapéu! Era um chapéu
mesmo, um ao lado do outro e pareciam um camburão. Isso é forma?... Os
dois estavam em ângulo de subida e um cruzando por cima do outro. Foi na
Baía do Sol, um tomou uma direção e outro tomou a direção de Marajó,
eram 7 h da manhã. Já vi “bumerangue”. Vi um que parecia uma caixa de
chocolate e no meu garimpo lá em Monte Alegre, o que aparece muito é uma
roda. Esta famosa roda que aparece no garimpo se parece uma roda de
carroça antiga, com aqueles negócios no meio. Toda iluminada, só que
quando ela passa em cima da gente, a gente vê as estrelas através dela,
como se fosse furada. O pessoal que trabalha lá a vê passar por cima da
pista. É uma roda tão grande! E quando aparece lá, o pessoal já diz “lá
vem o treco do seu Pinon”... Já vi o “charuto” a baixa altura, não é um
zeppelin, porque o zeppelin não estaria voando nessa região nossa aqui. E
já vi um treco que não sei dizer o que é... Quando vi de longe parecia
um pau dentro d’água, eu estava atravessando de canoa, só que, de
repente, aquele negócio disparou na água, numa velocidade que foi só
abrindo a água. Submarino, ali naquela região do Amazonas, não devia
ter... E aquilo estava a poucos metros, aquele treco saiu meio submerso,
mas numa velocidade que olhei e falei: “que negocio é aquilo, rapaz!”.
Era meio redondo e grande, estava parado, de repente, aquilo disparou,
alguns que estavam perto de mim assustaram, cada um falou uma coisa: que
era piraíba, cobra grande... Mas, para mim, era um objeto que não sei
identificar.
'Flávio e Hollanda eram dois homens que foram mutilados. E há outros!
Não posso ventilar aqui, mas todos eles apareceram com algo'
UFOVIA:
Pinon, mudando de assunto, o próprio coronel Hollanda havia afirmado
acreditar que a causa da morte do Flávio, teria sido em conseqüência a
um implante desconhecido e um sangramento na coxa esquerda. Você tem
algum conhecimento disso?
Pinon: Flávio e Hollanda eram dois homens
que foram mutilados. E há outros! Não posso ventilar aqui, mas todos
eles apareceram com “algo”. Não era na coxa, mas no braço esquerdo, na
altura do antebraço, como se fosse uma agulha de três pontos. A ponto de
você pegar e sentir furar um lado e outro... Todos dois tiveram a mesma
coisa. A minha é diferente, além de maior, é diferente. Pouquíssimas
pessoas sabem, mas eu tenho também.
UFOVIA: Você tem implante também?
Pinon:
Tenho. Na sola do meu pé. Só que a minha é maior. Já fiz radiografia.
No pé esquerdo. [N.E.: Nosso entrevistador disse que viu o suposto
implante na sola do pé de Pinon e disse se tratar de um rasgo visível,
de uns 10 cm de extensão, por poucos milímetros de largura].
UFOVIA:
Teria sido em conseqüência do comentário que você fez sobre o
acontecido no primeiro contato em sua infância? Da fisgada no pé e na
nuca...
Pinon: Exatamente! Exatamente. Então, no Flávio, apareceu
aquele sangramento, mas a marca que ele tinha era no braço, não era na
coxa.
UFOVIA: Então não era mesmo na coxa? O Hollanda declara em
sua entrevista a Revista UFO (nºs 56 e 57 – CBPDV, 1997) que o Flávio
possuía um implante na coxa esquerda. E que houve um sangramento...
Pinon:
Havia uma suposição, mas não era uma questão da gente afirmar com
certeza. E nem ele também afirmava. Eu não acredito que tenha sido
aquela a causa. Eu não estava em Belém quando ele morreu, mas depois que
ele faleceu que estive em sua casa. Segundo a senhora esposa dele, um
dia ele amanheceu muito triste e chorou. E ela perguntava o que ele
tinha, ele não respondia. E aquilo foi acarretando nele que a vida dele
era ficar sentado e chorando. Era como se ele tivesse tido um derrame...
O comportamento era de um derrame, mas um derrame que não “entortou”
nada nele. Não aparentava que ele tivesse alguma coisa. Então ele ficava
sentado e chorando e assim foi até ele morrer.
Operação Prato - Parte 5
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Seg, 16 de Fevereiro de 2009 14:32
UFOVIA: O Flávio morreu novo, não é?Pinon: Ele é da minha faixa etária,
se fosse mais velho seria uns dois anos no máximo. Eu estou com 65
anos, mas quando ele morreu, na época, ele estava novo, pois já tem
cerca de 20 anos que ele morreu. UFOVIA: Como ficaram os contatos após a
Operação Prato? Pinon: Quando pararam os trabalhos da OP ficaram os
grupos, só, mas não eram obrigados a mais nada. Eu te confesso, muitos
que faziam parte da Operação Prato, eram obrigados por serem militares.
Iam por determinação, era uma missão. Mas não que eles fossem e não
gostassem, mas vamos dizer entre aspas: “tinham medo”. Porque realmente é
preciso que se diga e se entenda, que a coisa é bem fantasmagórica.
Você não pensa que vai ver a coisa bonitinha ali, não! Tem ocasião em
que você se pergunta: "estou procurando alguma coisa de uma tecnologia
avançada demais ou estou mexendo com visagem, com almas de outro
mundo?".
O que é isso que estou mexendo? Pelas formas que se
manifestava para a gente, até chegar no ponto de você levar um tapa! E
sem ver de quem! A ponto de acontecer isso! Estas coisas foram que
apavorou na época e deixavam os ribeirinhos aqui no Estado do Pará,
doidinhos! Pela maneira violenta que eles se aproximavam.
Eles não se aproximavam de uma maneira, vamos dizer assim, em paz...
UFOVIA: Não era nada por amizade...
Ponon: Não era! Eles sempre se manifestavam de uma maneira violenta.
UFOVIA: Se tivesse de sacrificar, eles sacrificariam...
Pinon:
Sacrificariam! É um outro lado que existe na Ufologia... Quando houve
um congresso (ufológico) aqui em Belém foi sob segurança. Porque todo
mundo fala naquilo, que é bonito, dizem que “é bonitinho!”. Mas não é
bem assim, não. Não! Tem um lado que é realmente, passivo. Eu quando
estou fazendo a minha vigília, eu confesso pra você, ao se aproximar uma
nave, eu identifico se ela é amiga ou não. E quando ela não é amiga, eu
me retiro na hora.
'Por isso eu digo que existe um outro lado:
que o sujeito não deve fazer aquilo que não for determinado por eles. Eu
acredito que, quando 'a missão' do cidadão terminar aqui, eles
'embarcam' o cara'
UFOVIA: Pinon você acredita que esses
implantes faziam parte de uma pesquisa deles. Por exemplo, para que
pudessem te identificar, caso quisessem te localizar futuramente?
Pinon:
Eu acredito que sim. Acredito que seja uma maneira de eles catalogarem
determinadas pessoas. Qual a finalidade disso, não sei. Mas existem
pessoas com estes implantes e nem sabem que os têm.
UFOVIA: Foram implantados possivelmente numa situação de inconsciência...
Pinon:
Inconsciência, pois eles não sabem nem o que têm! É por isso que, às
vezes, o cara descobre depois de muito tempo, acidentalmente que possui
um implante. Foi tomar um banho, ou uma coisa qualquer, o cara vai
descobrir: o que eu tenho aqui?
UFOVIA. O seu implante, por exemplo, nunca te trouxe nenhum problema físico?
Pinon: Nada!
UFOVIA: Já o do coronel Hollanda e do sargento Flávio, a informação que tenho é que eram dolorosos, com sangramentos...
Pinon: Sim, eles sentiram, eles sentiram...
UFOVIA: O Hollanda disse que “amortecia o braço”...
Pinon:
Sim, ele dizia isso. Mas eu falei com eles várias vezes: eles não
sabiam ficar com o negócio ali e ignorar. Eles queriam toda hora estar
tirando a “prova dos 9”, entende? Ficavam sempre mexendo naquilo. E eu
dizia pra eles: “eu não mexo com isso, deixe isso aí, cara!”.
UFOVIA: Incomoda?
Pinon: Não incomoda, então não mexo. Se for mexer vai incomodar.
UFOVIA:
Tivemos a informação de que o Hollanda chegou ir para São Paulo para
retirar o seu suposto implante. Ele só não retirou porque o ufólogo
Rafael Sempere Durá o orientou para não retirar aquilo, dizendo que não
seria uma coisa boa, tentar retirar...
Pinon: Por isso eu digo
que existe um outro lado: que o sujeito não deve fazer aquilo que não
for determinado por eles. Eu acredito que, quando “a missão” do cidadão
terminar aqui, eles “embarcam” o cara. Eles embarcam! Encerram a sua
utilidade aqui, talvez por um motivo muitas das vezes, causado pela
própria pessoa. Então, por esse motivo, eles “embarcam a pessoa”. Quando
digo “embarcam”, quero dizer que... Chegou a hora de morrer... Eu não
aceito a morte, mas viajar, numa viagem sem retorno. Viajar...
Embarcar...
Entrevista com Ubiratan Pinon Frias – Segunda Parte
N.E.:
Esta segunda parte da entrevista da seqüência à anterior, sendo mais um
diálogo entre o entrevistado e o entrevistador do que propriamente uma
argüição, conforme a primeira. Pinon continua relatando sobre suas
experiências pessoais ou em grupo, além de seu relacionamento com os
membros e pesquisadores da Operação Prato. Atendendo pedido do
entrevistador, Pinon discorre sobre alguns casos notórios e
estarrecedores ocorridos na região amazônica e vivenciados por
testemunhas conhecidas suas, inclusive, pilotos da aviação. Caso não
tenha lido a parte I, sugerimos que a leia antes de ler a presente
entrevista.
UFOVIA: Então você não acredita mesmo que o Flávio morreu em conseqüência do implante que ele portava?
Pinon:
Não. Não haveria necessidade para isso, digo até hoje e afirmo: se
houver qualquer descontrole a respeito de um implante desses, “eles”
mesmos tiram. Ou seja, só se tivesse ocasionado algo que prejudicasse o
Flávio, por exemplo, dessa forma, creio que eles tirariam.
UFOVIA: Você acredita nisso...
Pinon:
Acredito piamente! No caso do meu (implante - veja parte 1 dessa
entrevista), tinha ocasião que ele ficava tão saliente... Mas acontece
que, de vez em quando você sente... Até para cortar a unha já tem alguma
dificuldade. [N.E.: Nesse instante da entrevista Pinon que afirma ter
um implante no pé mostra o local a Peret, que apalpa a região e verifica
“algo duro” dentro de uma cicatriz com cerca de 10 cm de extensão na
sola do pé de Pinon].
UFOVIA: Você já radiografou?
Pinon:
Não! Foi estranho, pois todas duas vezes que fui radiografar, a máquina
deu um problema e não consegui a radiografia. Depois não liguei mais
para isso.
UFOVIA: Você sabe se algum parente do coronel Hollanda participou de alguma forma da Operação Prato?
Pinon:
Pelo o que eu sei nenhum parente do Hollanda fez parte da operação. E
vou te falar, se disserem que “fulano de tal” participou, eu sei se
participou, entre todos os que ainda estão vivo.
UFOVIA: E tem muitos vivos?
Pinon:
Ainda têm alguns. Embora que não fizessem parte da operação, mas faziam
parte da sessão. Era um grupo que o próprio Hollanda selecionou. Então,
entre as pessoas que fizeram parte na época, se disser pelo nome eu vou
saber se realmente fez parte ou não da operação. E todos estes que
participaram, se você perguntar a eles se conheceram o Pinon, com
certeza eles vão dizer que conheceram.
UFOVIA: Você trabalhava com os integrantes da Operação Prato no seu avião? Como se dava isso?
Pinon:
Não. Foram poucas vezes que usamos o meu avião. Uma vez eu sai com o
Hollanda. Em meu avião saia esporadicamente com eles, para gente
verificar algum determinado local. Então te digo, quando eu chegava
sozinho aqui, voando por trás de Santa Maria do Pará, eu procurava logo
visualizar algum local bom para se montar uma vigília e informá-los.
UFOVIA: O ufologista norte-americano Bob Pratt que é um jornalista
muito aplicado na casuística ufológica pesquisou diversas ocorrências
aqui na Amazônia, inclusive, ao lado de Hollanda. Você teve algum
contato com ele? Pinon: Sim. Eu concedi uma entrevista ao Bob Pratt
aqui, antes da morte do Hollanda. Fizemos uma viagem em meu avião, a
qual o Bob me pagou o frete. Fomos até uma região mais distante para ele
verificar algumas ocorrências. Viajamos, eu, Bob, Hollanda e meu
sobrinho, que voava comigo na época. E depois disso fizemos uma vigília
em que o Bob nos acompanhou. Depois ele viajou e foi embora. Algum tempo
depois me surpreendi, quando ele veio aqui em casa com o Daniel
Rebisso. Ele falou que queria me ver e tal, veio me visitar e
conversamos novamente.
UFOVIA: Na época em que os fenômenos eram
mais evidentes, as pessoas e a imprensa costumavam convidar você para
fazer vigílias aqui na região?
Pinon: Naquela época o jornal A
Província do Estado do Pará tinha um jornalista amigo meu, o Siqueira.
Ele me chateava todo dia querendo fazer uma reportagem e acompanhar a
gente. Eu dizia sempre: “Siqueira, não dá pra levar você de maneira
nenhuma”. Mas acabei dando umas coordenadas para ele e um amigo, sobre
um lugar que daria pra ver algumas coisas e eles foram. Pra você ter uma
idéia, até prenderam o filme deles [N.E.: presume-se que o I Comar foi
quem fez a apreensão], pois quando publicaram as fotografias no jornal,
elas coincidiam com as nossas. Mas foram eles que fizeram o filme mesmo.
Eles saíram de lá apavorados. Relógio disparava: piiiiiiiii! A máquina
fotográfica disparava sozinha...! Enfim, eles vieram doidinhos de lá! Eu
sei disso porque o Siqueira me confessou e eu disse-lhe: “Siqueira, não
vou nem falar sobre isso!”. Depois eles venderam o filme para a
Alemanha, na época, por US$ 10 mil cada filme.
PINON: 'o negócio era meio fantasmagórico. E como eu dizia,
um cidadão que tomar posse de uma nave dessas aí, vira soberano da Terra'
UFOVIA:
Pinon, você sempre manteve contato com militares e pessoas do A2, tendo
acesso por diversas vezes aos quartéis e comandos militares. Eu obtive
uma informação por fonte altamente segura de que na COMARA [N.E.:
Comissão de Aeroportos da Região Amazônica, subordinada ao Comando-Geral
de Operações Aéreas] existia (ou existe) uma espécie de museu com
objetos de origem extraterrestre. Segundo minha fonte, este material
havia sido recolhido antes, durante e depois da Operação Prato. Você
sabe se isso é verdade?
Pinon: Já foram desviadas muitas coisas
dali! Na época existia sim, porque funcionava tudo no QG [N.E.: sede do I
Comar], só que a COMARA vinculou-se a outro departamento e mudou de
local. Veja bem, quem era aspirante na época, hoje está reformado como
brigadeiro. O Hollanda na época era tenente, foi reformado como
coronel. Então eu não tenho mais conhecimento com ninguém lá dentro que
possa saber sobre isso. Toda esta turma de capitão, major que está lá
hoje é tudo guri novo...
UFOVIA: Mas o que eu quero saber é o seguinte: existia de fato este “museu extraterrestre” na COMARA?
Pinon: Existiu...
UFOVIA: Porque eu soube que tinha capacete, viseira e tal...
Pinon: Não! Não, capacete não, alguns fragmentos metálicos nos encontramos, de fato. Mas capacete, não. Isso é conversa!
UFOVIA: Mas, a fonte que me deu essa informação é... [N.E.: optamos por não citar o nome para não comprometer a fonte].
Pinon: Mas não existe! Capacete, não.
UFOVIA: Ele disse que tinha uma viseira também...
Pinon:
O que acontece é o seguinte tem muita coisa que você não sabe de onde
surgiu. Quando aparece alguma coisa você já acha que faz parte daquilo
ali, mas é coisa que não tem nada a ver. Por exemplo, se um leigo pegar
um visor de um piloto da USAF (Força Aérea Norte-americana) hoje, poderá
até achar que aquilo é de fora da Terra. Entende?
UFOVIA:
Certo. Havia algumas manifestações aqui na região dando conta de que nem
tudo o que era avistado nos ares seria de origem extraterrestre. Você
tem conhecimento se havia movimentação de alguma organização secreta
atuando por algum motivo aqui na Amazônia?
Pinon: Veja bem, na
época, a gente supunha tudo! Não se tinha uma definição, como até hoje
não se tem! Era tudo no campo das hipóteses; será que é? Será que não é?
E foi por esse motivo que fui requisitado pelo Hollanda...
UFOVIA: Você trabalhou diretamente com eles. Isso se deu pelo fato de você ser piloto?
Pinon:
Justamente. Pelo fato de ser piloto. Porque o negócio era meio
fantasmagórico. E como eu dizia, um cidadão que tomar posse de uma nave
dessas aí, vira soberano da Terra. Vira soberano da Terra! Mas, que
eles [N.E: referindo-se à alguma nação da Terra, sem citar qual] tenham
alguma coisa relacionada, eles têm... Eles tentam desenvolver uma
tecnologia alienígena, mas olhe bem: tentam! Mas que estas naves
fantásticas estejam no poder deles? Eu não acredito mesmo!
UFOVIA:
Pinon, você acredita que todas estas manifestações fenomenais da região
sejam mesmo de origem extraterrestre? Por exemplo, alguma coisa pode
estar sendo pesquisada ou desenvolvida secretamente aqui na Amazônia.
Este território tem condições de abrigar um grande projeto, um plano... É
muita vegetação fechada. Em determinadas regiões são florestas
extremamente serradas. Então, qualquer coisa pode estar sendo
desenvolvida aleatoriamente, ali, camuflada na mata...
Pinon: Certa
vez eu estava em vôo e entrei em pane a cerca de 2h de Itacoatiara, na
direção de Boa Vista e 2h30 de Boa Vista. Estava em cima de um tapete
verde a 1000 pés de altura: de ponta a ponta era um tapete verde. E ali
em cima daquilo eu tive uma pane. E me perguntei: O que estou fazendo
aqui?
UFOVIA: Eu fico pensando no que poderia estar acontecendo por baixo daquele tapete...
Pinon:
Deixa falar uma coisa pra você. Dentro do contexto apresentado pelas
luzes, naves e aparições, não existe mão de ser humano, não!
UFOVIA: Mesmo com toda essa tecnologia?
Pinon:
Mesmo com toda tecnologia avançada de hoje! E no mais, você aprende a
identificar na hora, a origem do objeto, se é terrestre ou não. Dentro
desse contexto, pela luz do objeto, você identifica. As manobras, a
velocidade... É assim para nós que não somos leigos no assunto. Mas
quando a pessoa é leiga ela diz: “isso é coisa de russo!”. Se você falar
que aquilo é de outro planeta eles vão te falar: “você é doido, moço!”.
Então esta situação é que deixa a gente nessa agonia.
'Aqui na
Ilha de Marajó eles chamam estes objetos de Mãe do Fogo, mas
constantemente eles estão aparecendo lá. E desaparece muito gado lá...'
UFOVIA:
Existe uma informação de que existe uma pista de pouso em Macapá que
foi bastante usada pela USAF até algum tempo atrás. Você que já voou
muito pela região do Amapá sabe alguma coisa a respeito disso?
Pinon: Esta pista fica na cidade de Amapá. Sim, ela existe até hoje. É um campo de pouso. Até já utilizei.
UFOVIA:
E você sabe se eles vinham para cá com o intuito de realizar alguma
pesquisa? Talvez até investigar os fenômenos da região, ou por que
seria?
Pinon: Não. Aquilo ali foi uma base norte-americana, na
época da Segunda Guerra. E eles tinham uma base aqui em Igarapé Açu, que
tinha até um zepelim. A incidência ali é tão grande que, com essa
mudança toda... Da última vez que fui lá eu me assustei! Primeiro porque
não tinha segurança nenhuma mais: muito assalto.
UFOVIA: Você
acredita que este campo do Amapá era usado só para abastecimento de
aeronaves? Pinon: Ao que sabemos, seria uma base norte-americana sob
jurisdição da I Zona Aérea. Os norte-americanos formavam aquela base de
defesa lá para dar suporte aos submarinos que passavam por ali, mesmo
depois que terminou a guerra. Naquela época o Amapá ainda era território
federal. Mas quando se desvinculou do Pará e se tornou Estado, a base
permaneceu naquele local. As instalações ainda permaneceram grande
período ali, até que o governo brasileiro foi obrigando-os a ir
desativando a base. Foram embora, mas abandonaram muitas coisas no
local. A população de lá que deu fim em muita coisa, deixaram muito
treco ali. Você via a torre deles lá, pedaços de avião eles deixaram
para trás...
UFOVIA: Diversas pessoas afirmam que os
fenômenos da Amazônia teriam diminuído de intensidade nos últimos
tempos. Você acha que muita coisa mudou neste sentido?
Pinon:
Acredito que não mudou. O povo se acostumou com aquilo e quando vê uma
luz, o sujeito apenas diz, com naturalidade: “lá vai o aparelho”. Então a
incidência continua, as pessoas é que não vão lá para vê-los. Por
exemplo, se nós estamos aqui, eles vêm aqui em cima e acendem a luz para
todo mundo ver.
UFOVIA: Mas você já viu algum objeto desses, que te fez pensar que se tratava de um artefato terrestre desconhecido?
Pinon:
Certa vez eu decolei de Belém, antes de passar no Mosteiro, fui
subindo, uma camada (nuvens) adiante e “aquele treco” cruzou pela minha
frente, subindo. E aquela coisa ia cheia de gente. Lotado! Aquilo era
igualzinho um ônibus! Daí eu entrei na camada, quando saí e olhei, vi só
uma pontinha no céu. E vi que tinha gente dentro daquilo, pareciam
passageiros. Como aquilo pode voar? Era um ônibus...
UFOVIA: Você chegou a registrar em fotografias alguns objetos exóticos assim?
Pinon:
Dessa forma não. Mas certa vez eu estava na Baia do Sol, a barraca
armada, estava de plantão numa noite escura. Sobre as águas uma luzinha
piscando me chamou a atenção, como se fosse o mastro de uma canoa. E ela
veio, veio... Eu estava com uma objetiva de 200 olhando ela, eu notava
um vulto para baixo, mas na escuridão não dava para visualizar o que
era. Quando ela ia decolando eu bati a foto, foi a única que consegui
dessa luz e aquilo sumiu. Viemos embora e fomos para o laboratório do
órgão de segurança do Exército. Tinha um sargento de plantão lá,
acordamos ele e fomos revelar o filme naquela hora da noite. Quando o
cara foi passando aquilo ele gritou: “corre aqui”. Olhamos e saíram na
foto dois objetos! Só que, quando um estava decolando, outro ia passando
por cima, você vê perfeitinho! Quando bati a foto ela pegou também o
outro que estava passando por cima. Aquela era uma das fotos mais
bonitas que nós tínhamos. Essa foto eles tem arquivado aí.
UFOVIA: Será que este material ainda está todo ai?
Pinon:
Há algum tempo atrás, quando o brigadeiro Protásio disse que não tinha
mais nada aqui, afirmando que tudo estava no Estado Maior, naquele dia o
brigadeiro mentiu, porque tudo estava lá. Isso naquela época, agora, eu
não sei mais...
UFOVIA: Você deve já deve ter ouvido muitos
casos fantásticos. Por favor, nos conte alguns casos que você julga
confiáveis, onde testemunhas narram histórias dando conta dos diversos
fenômenos inusitados ocorridos aqui da região amazônica.
Pinon: Um
conhecido meu me contou uma história, mais ou menos assim: “Eu estava na
Pousada Marajoara e de repente eu ouço o pessoal gritando, saindo
correndo da piscina. Um UFO estava pairando acima da piscina, a menos de
um metro e a água da piscina fervia. Era um objeto todo iluminado com
tipo um chapéu em cima, que girava”. Este caso da pousada foi
interessante, pois não foi uma pessoa que viu, mas todos os hóspedes.
Infelizmente eu não estava lá e não vi, isso tem mais ou menos uns 20
anos. Aqui na Ilha de Marajó eles chamam estes objetos de Mãe do Fogo,
mas constantemente eles estão aparecendo lá. E desaparece muito gado
lá...
UFOVIA: Você já ouviu falar de Bota Fogo? É como uma bola
de futebol e dentro da mata, das selvas, ela se desloca em grande
velocidade, desviando-se dos troncos das árvores. No interior eles
chamam de Bota Fogo ou Bola Fogo.
Pinon: Esta “bola” eu acredito
que seja sonda [N.E.: Objeto não tripulado, geralmente de pequena
dimensão, supostamente teleguiado (dirigido a distância)]. Esta,
constantemente se movimenta. Quando ela vem de frente você vê o
movimento, mas tem ocasião que ela vem por trás de você, aquilo passa e
vupt!
UFOVIA: Mas não causa nenhum dano às pessoas?
Pinon:
Até agora, pelo o que eu saiba, não causou dano a ninguém. Outra coisa
que existe muito aqui é relâmpago em céu claro. Mas é um relâmpago que o
rastro fica, dois ou três minutos no céu até apagar.
'Quando o objeto se aproximou ele constatou uma coisa que o deixou sem entender:
aquilo eram cabines de Boeing em formação! Veja bem, quatro cabines, só a cabine!'
UFOVIA: Nos conte uma experiência mais eletrizante que lhe foi narrada.
Pinon:
Um amigo meu que é piloto saiu daqui de Belém para ir com a família
dele de carro para perto de Salinas. Por volta de 23h30 ele parou num
povoado pra fazer um lanche com a esposa e os amigos. De repente ele vê
uma luz voando a baixa altura e vê que não é avião porque não tinha
barulho. Mas quando o objeto se aproximou ele constatou uma coisa que o
deixou sem entender: aquilo eram cabines de Boeing em formação! Veja
bem, quatro cabines, só a cabine! Eram quatro e estavam um ao lado do
outro. Só o central estava aceso e todos deixavam um rastro de
condensação atrás.
UFOVIA: Que coisa incrível...
Pinon:
Não parou por aí. Na semana seguinte, o coronel da base aérea, conhecido
meu, chega para me falar: “Pinon quero te contar uma visão que tive
ontem à tarde”. Eu perguntei: “o que foi coronel?”. Ele faz parte de uma
patota dessas que anda de moto por aqui, essa velharia que anda nessas
Harlley Davidson (risos)... Então eles sempre saem em grupo. E contou
que eram 5h da tarde e ao se aproximarem do Mosteiro viram uma luz,
vindo no sentido Belém-Salinas. Eles pararam as motos para ver melhor.
Segundo ele, o ângulo do objeto era de subida. Contou que aquilo era a
cabine de um Boeing! Ele tornou a repetir: “Pinon, era a cabine de um
Boeing, só a cabine!”. Ele contou que trás do objeto havia também uma
condensação, não emitia barulho nenhum, passou por cima deles e sumiu.
Eles pensaram que somente eles tinham avistado aquilo, mas quando
olharam para trás havia um monte de carro parado na estrada, outras
pessoas estavam observando também.
UFOVIA: Engraçado isso, nunca vi ninguém descrever nada parecido com uma cabine de um Boeing.
Pinon:
Contei para ele da coincidência, de ter um colega, também piloto, que
viu quatro cabines dessas juntas. Este coronel disse que me procurou
porque sabia que para mim poderia se abrir e conversar. “Se eu vou lá
pra cantina dos oficiais falar uma coisa dessas, eles iam me internar”,
disse ele.
UFOVIA: É verdade...
[N.E.: Nesta parte da
entrevista Pinon mostra a Peret um acervo pessoal contendo diversas
fotos de objetos voadores não identificados que, segundo Peret, trata-se
de uma coleção de grande valor. Estas fotos registram nitidamente
objetos em formatos diversos (duplos, halos, discóides etc, todos
fotografados na região amazônica. Pinon contou a Peret a história de
alguns dos objetos que figuram em diversas dessas fotos, todos de
comportamento e formato bastante distintos. Grande parte dessas
fotografais foi tirada pelo próprio Pinon, que felizmente, conseguiu
registrar boa parte dos inúmeros avistamentos que teve].
UFOVIA:
Pinon, esta fotografia aqui que mostra esta luz é muito interessante,
porque mostra também uma luminescência contornando o objeto.
Pinon:
Sim. Isso se dá na hora que ela vai desovar (expelir sondas). Temos um
filme super 8 aí, que mostra ela vindo, pairando e vai soltando as
navetas (pequenas naves). Doze navetas, ela soltou! Daí ela faz como se
retornasse e aquele negócio vem em formação indo pela cidade de Colares.
Rapaz, aquilo entrava na copa das árvores, que a gente gritava “vai
bater!”. Mas sempre desviavam delas, eram cinco, naquela noite...
UFOVIA: Nossa...
Pinon:
E houve uma outra cena dessa luz comigo. Nós estávamos fazendo uma
vigília em Colares [N.E.: juntamente com integrantes da Operação Prato,
entre eles Uyrangê Hollanda e Flávio Costa], na beira da praia. Eu
dificilmente ia lá durante o dia, mas de tarde aparecia, pois sabia que
eles estavam lá. Um dia eu cheguei no local e o Flávio tinha preparado
um peixe assado. Estava todo mundo comendo e eu pedi para o Hollanda me
escalar para o último turno, porque queria dormir. Ele disse então para
eu ir deitar que daria um jeito. Deitei no banco no meu carro, de frente
para o rio. Acordei eram 1h da manhã. Na hora que sentei no banco, uma
luzinha apareceu na minha direção. Parecia uma brasinha de cigarro.
Olhei e aquilo foi aumentando, ficou oscilando. Olhei para um lado, para
o outro e vi que o pessoal estava lá do outro lado, perto da ponte,
distante. Estavam os carros ali, mas quem estava ali estava dormindo, os
que estavam de plantão estavam mais na frente. Rapaz, aí me deu aquela
idéia de maluco: vou bater uma fotografia com flash! Peguei a máquina
ali enquadrei e: clique! Meu amigo, aquilo foi como se tivesse mexido
num um ninho de marimbondos! Primeiro eu pressenti alguma coisa vindo na
minha direção, eu fiz esse movimento aqui (se protegendo). O pára-brisa
do meu carro desintegrou! Desintegrou total! Sumiu mesmo!
UFOVIA: Explodiu? Como foi?
Pinon:
Deu aquele impacto assim: plaque! Aquele treco (a luz) ia pra lá e pra
cá, ficou doidinho com o efeito do flash da máquina. Eu vi que o pessoal
ouviu o barulho do impacto do pára-brisa, logo eles correram para onde
eu estava.
UFOVIA: Geralmente o vidro quebra ou estoura, quando se está com o carro fechado, quando está muito quente lá dentro...
Pinon:
Rapaz, o problema ali foi outro: o vidro todo desapareceu! Só
encontramos o vidro que ficou na borracha. Não tinha vidro nenhum dentro
do carro.
UFOVIA: É mesmo? Então desintegrou-se literalmente.
Pinon:
O pára-brisa desintegrou todinho. E daí em diante, nunca mais a gente
tentou fotografar estas luzes usando flash. Acho que “eles” pressentiram
como sendo uma arma qualquer. Uma forma de ataque. Esta foi a nossa
suposição.
UFOVIA: O Hollanda estava junto nesse episódio?
Pinon: Sim, desta vez ele estava junto também.
'Jorge, o troço está parado aqui na frente e não é cobra coisa nenhuma!
E aquele objeto deveria ter... Uns 10 metros de extensão. E estava ali, parado na nossa frente!'
UFOVIA: Pinon, quais localidades você recomenda como os melhores para se montar vigília aqui no Pará?
Pinon:
Locais ideais seriam Marajó e Colares. Agora para quem quer fazer uma
excelente reportagem, Monte Alegre é ideal porque pode reportar também o
que acontece dentro da cidade, que tem pinturas rupestres, coisas que
tem ali que o Turismo não divulga. É uma região de montanhas e muitas
cavernas, lá temos a serra do Paituna, serra do Irerê e a serra da Lua.
São várias serras, a do Cajurí foi onde eu te contei anteriormente que
aquela senhora viu a passagem do tal “ônibus” (veja parte 1 da
entrevista). São muitas ocorrências por lá. E não é de tempos atrás, é
coisa atual. A primeira aparição que eu avistei, que te contei (veja
parte 1 da entrevista), foi naquela região. Os ribeirinhos de lá chamam
as luzes que eles vêem de Cobra Grande. E sempre aquela historia: esta
cobra é cega porque alguém deu um tiro de fuzil e cegou o olho dela
(risos). Esta bendita Cobra Grande eu já vi várias vezes. Por que Cobra
Grande? Por que é uma luz que vem, próxima à água numa velocidade
fantástica. Essa luz sai do Jequiriqui, vem numa velocidade incrível,
passa pela praia da cidade, do outro lado do rio e vai desembocar no
Amazonas. Então, lá, eles sabem a época em que a Cobra Grande vai
passar.
UFOVIA: Pode nos descrever um de seus avistamentos da Cobra Grande?
Pinon:
Numa ocasião eu estava pescando com um amigo meu lá, eu ainda era
moleque, devia ter uns 12 anos. E meu amigo Jorge observou e falou: “lá
vem a Cobra Grande”. Rapaz, a gente se escondeu, dento da canoa
encostada no capim e a luz se aproximando naquela velocidade. E do outro
lado do rio minha mãe, meu pai, todos estavam vendo a luz em desespero,
pois sabiam que estávamos pescando naquele local. Aquilo veio se
aproximando e nós abaixamos dentro da canoa. Eu calculei mais ou menos o
tempo que ela deveria ter passado. Mas quando levantei a cabeça, ela
estava parada na nossa frente! A bendita cobra estava parada na nossa
frente! Eu falei: “Jorge, o troço está parado aqui na frente e não é
cobra coisa nenhuma!”. E aquele objeto deveria ter... Vamos ver, tinha a
visão de criança na época e de adulto hoje, mas calculando, penso que
aquilo deveria ter uns 10 metros de extensão. E estava ali, parado na
nossa frente!
UFOVIA: Deu para você avistar detalhes no objeto?
Pinon:
Eu vi aquelas janelinhas nele. Do lado de dentro havia uma penumbra,
não vi gente, mas tinha uma claridade vinda pela janela. A popa dele
(traseira) era como se fosse cortada, a impressão que se tinha é que ali
atrás tivesse alguém agitando um tição acesso que ficava soltando
aquelas “estrelinhas” de brasas. O objeto ficou paradinho na nossa
frente e, de repente, aquilo foi virando de frente para nós, de frente
para a canoa. Virou a parte da frente que girava e saiu naquela
velocidade! E pegamos o remo imediatamente e corremos para atravessar o
rio de volta. Os meus pais estavam desesperados com a gente. E chegando
lá falei: “pai, aquilo não era Cobra Grande!”. E ele disse: “Meu filho,
era Cobra grande!”. E eu teimava: “Pai não era Cobra Grande, era um
treco assim e tal...”. Daí ele me falou, convicto: “Sabe por que você
diz isso meu filho? É porque a cobra encanta a gente! Ela faz isso pra
gente pensar que é outra coisa e ela chegar perto e engolir a gente”
(risos). Para você ver o que é a concepção do povo! É muito mais fácil
aceitar que aquilo fosse a cobra que encantava, pra se aproximar e
engolir a gente... Então eu tive que concordar com meu pai ou apanhar,
senão eu estaria mentindo. E como tinha mais gente ali por perto, no dia
seguinte toda a cidade estava sabendo do caso. E até gozação fizeram
com a gente no colégio. Então esta foi uma desculpa para a bendita Cobra
Grande, mas até hoje, o pião ribeirinho fala: “eu estava pescando e a
Cobra Grande passou pertinho de mim...”.
UFOVIA: Pinon, para
finalizar, vamos fazer um resumo sobre a performance aérea dos objetos
voadores não identificados, baseado em tudo o que você já presenciou e
conhece a respeito do assunto. Como você entende esta mecânica tão
evoluída, fruto de uma tecnologia refinadíssima e tão distinta da
conhecida?
Pinon: Peret, certa vez eu estive numa formatura de
sargentos aqui da Aeronáutica e haveria apresentações de teses. E uma
das teses apresentadas foi a “Mecânica dos Ovnis” e me convidaram para
ser palestrante deles. Agora imagine, quase 100 homens ali se formando e
as perguntas deles geralmente eram: que tipo de combustível eles usam?
Que tipo de motor, propulsão? Todos ali são mecânicos, entendeu? Eu
então respondi o seguinte a eles: se vocês me perguntarem se eu li, ou
vi alguma parte do que eu vou dizer a vocês, eu digo que não. Por um
motivo, que nem eu sei dizer, se desenvolveu esse conhecimento que eu
repasso. Eu sei como eles navegam dentro da nossa atmosfera. Agora, não
adianta pedir explicação que não vou ter nenhuma para dar a vocês. Mas
sei como eles navegam e vou repassar para vocês aquilo o que sei. E dei o
exemplo de uma piscina cheia d’água. Se você tem um corpo mergulhado
ali, tem pressão por todos os lados, mas se você abrir um buraco lá na
frente este corpo será impulsionado para aquele buraco, devido à pressão
de todos os lados. Aonde se abrir, aquele corpo caminhará naquela
direção. Então, “eles” criaram um campo magnético em torno desses
objetos e navegam dentro desse campo como se estivessem num vácuo,
livres da lei da gravidade. Quando eles querem se deslocar para qualquer
local, através de uma luz acionada, direcionam e abrem um caminho como
se fosse um cone. Esta luz não emite som ou ruído. Eles também aparecem e
desaparecem misteriosamente. Você está olhando aqui e já não vê nada,
de repente ele aparece ali...
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